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domingo, 30 de agosto de 2015

MAIS FOTOS DA PRIMEIRA FEIRA DE AGRONEGÓCIO DE ABAETÉ E REGIÃO.




 
 
 
 

 
 
 
 

 
 

 
 
 

Fonte: Fotos de Rita Arruda- 29/08/2015- Parque de Exposições José Ribeiro de Mello Paiva.

sábado, 29 de agosto de 2015

FOTOS DA PRIMEIRA FEIRA DE AGRONEGÓCIO DE ABAETÉ E REGIÃO.




Fonte: Fotos de Gustavo Romualdo via facebook- agosto/2015

O primeiro dia da primeira feira de agronegócio em Abaeté foi movimentado com palestras e vários negócios realizados por fazendeiros da região.

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

TECNOAGRO 2015- 1ª FEIRA DE AGRONEGÓCIO DE ABAETÉ E REGIÃO.

tecnoagro3
Fonte: Nosso Jornal

O Sindicato dos Produtores Rurais de Abaeté, Cooperabaeté, Sicoob Credioeste e Emater promovem  nos dias 28 e 29 de agosto de 2015, no Parque de Exposições Dr. José Ribeiro de Mello Paiva, em Abaeté, a 1ª feira de agronegócios de Abaeté e região/ TECNO AGRO 2015.

O propósito da feira é fomentar:
-Tecnologia agropecuária;
-Estratégias comerciais aos produtores rurais da região, através de uma gama de produtos e serviços a preços e condições diferenciadas;
-Palestras técnicas de alta relevância, com profissionais de renome nacional;
-Comercialização entre produtores de touros zebus de genética e reprodução provados;
-Comercialização entre produtores de fêmeas leiteiras de rebanhos superiores;
-Financiamentos a crédito rural dos produtos ofertados;
-Resgate de tradição de exposição de animais.



Dia 28/08/2015:

→ de 8 as 17 h – Feira Pró-Genética

Programa de Melhoria da Qualidade Genética do Rebanho Bovino Brasileiro / ABCZ

Currais de Leilão;

→ de 9 as 19 h –

Stands de Agronegócio

Galpões do Parque de Exposição;

→ de 9 as 10:30 h:

Palestra de Sensibilização:

Lançamento do Programa de Agricultura e Pecuária tecnificada como suporte à pecuária leiteira em Abaeté e Região

Dr. Jason de Oliveira Duarte

Chefe Adjunto de Transferência de Tecnologia

Embrapa Milho e Sorgo

→de 10:30 as 12 h:

Palestra Técnica:

Integração Lavoura e Pecuária / Fomento à Agricultura

Embrapa Milho e Sorgo Sete Lagoas

Dr. Miguel Marques Gontijo

→ de 11 as 14 h:

Queima do Alho;

→ de 16 as 18 h:

Palestra Técnica –

A Importância da Reprodução no Aumento na Produtividade do Rebanho / Salão Boiadeiro;

Dr. Carlos Antônio de Carvalho Fernandes Médico Veterinário, Especialista em Produção de Ruminantes e Mestre em Reprodução Animal pela Universidade Federal de Viçosa, Doutor em Reprodução Animal e PhD em Biotecnologias da Reprodução pela FMVZ – UNESP




Dia 29/08/2015:

→ de 8 as 19 h – Feira de Fêmeas Leiteiras / Techno Agro 2015;

→ de 10 as 12 h:

Palestra Técnica

Gestão de Propriedades Leiteiras

Dr. Geraldo Magela de Carvalho Junior / Médico Veterinário

Consultor Técnico Projeto Educampo Cooperabaeté – CCPR

Salão Boiadeiro;

→ de 11 as 14 h – Queima do Alho

→ de 15 as 17 h:

Palestra Técnica

Tecnologia do Grão Inteiro no Confinamento de Bovinos

Dr. Rostyner Pereira Costa / Médico Veterinário

Coordenador de Bovinos de Corte / Cargill Animal Nutrition;

Salão Boiadeiro;

→ 19 h:

Encerramento Oficial da Feira e Premiação do Torneio Leiteiro.

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

RENATO ANDRADE E A MAGIA DA SUA VIOLA




NESTA SEMANA DE 24 A 28 DE AGOSTO ESPERAMOS VOCÊS PARA HOMENAGEM AO "FILHOS DE ABAETÉ"
PROJETO SEMANA CULTURAL “RENATO ANDRADE”
DE 24 A 28 DE AGOSTO DE 2015.

Prestar um justa homenagem ao grande violeiro abaeteense Renato Andrade
que encantou o mundo com sua viola mágica.

Criar o museu com seus objetos pessoais.

A fim de resgatar a Arte e a Cultura de Abaeté.MG., iremos promover durante a semana de Agosto, ou seja do dia 24 a 28 deste mesmo mês que coincide com seu aniversário, 

-Concurso de Paródias: cujo tema: “Violeiro de Abaeté – Renato Andrade

-Apresentação do Grupo “Musical Art”, sob a direção do músico abaeteense Daniel Batista com os seus alunos do Laboratório de Cordas.

-Concurso Cultural de Desenho, “Renato Andrade”

-Feira de Artesanato, durante toda a semana, em frente a Casa da Cultura, comidas típicas inclusive da zona rural.

-Apresentação do nosso jovem violeiro Caíque Miguel, que irá interpretar músicas de Renato Andrade com sua viola. 




JOAQUINA DO POMPÉU.


O nome de Joaquina do Pompéu dá nome a avenidas, sua história foi e continua contada em livros e cordéis e principalmente continua o impasse da santa e da vilã.


A memória de Dona Joaquina e sua descendência só é possível graças ao trabalho incansável de dois grandes homens, respectivamente pai e filho:

Coriolano Pinto Ribeiro e Dr. Deusdedit Pinto Ribeiro de Campos.

Estes homens dedicaram suas vidas às pesquisas sobre a vida desta grande mulher, pesquisando em todos os cantos do Brasil sobre sua descendência e seu legado!
O agradecimento e reconhecimento deste Centro Cultural a estes grandes homens!

         (Centro Cultural Dona Joaquina do Pompéu)




DIA DE DONA JOAQUINA DO POMPÉU!

Nascida aos 20 de agosto de 1752!
Dona Joaquina do Pompéu (Texto do Conselheiro Hugo de Castro)

Joaquina Bernarda da Silva de Abreu Castelo Branco (Oliveira Campos) nasceu em Mariana-MG, aos 20 de agosto de 1752. Era filha de Dr. Jorge de Abreu Castello Branco - que mais tarde, após se tornar viúvo finalizou seus estudos eclesiásticos e ordenou-se padre - natural da cidade de Viseu, Portugal, e Dona Jacinta Tereza da Silva, nascida na Ilha do Faial.

Em 1763, Pe. Dr. Jorge de Abreu Castelo Branco muda-se com a família para a cidade de Pitangui, onde Joaquina conhece Cap. Inácio de Oliveira Campos, com quem viria a se casar no ano seguinte, ela com apenas 12 anos de idade, e ao lado de quem construiria um dos maiores legados para a história de Minas Gerais e do Brasil.

Capitão Inácio de Oliveira Campos era descendente de grada família paulista, filho de Inácio de Oliveira e Ana Campos Monteiro. Vale ressaltar que era neto do grande Bandeirante que desbravara o sertão de Pitangui, Antônio Rodrigues Velho, também conhecido como Velho da Taipa.

Após o casamento, mudaram-se para a fazenda de Nossa Senhora da Conceição, que pertencera a Antônio Pompeu Taques. A sede da fazenda era precária, sendo necessário construir uma nova residência para o casal. Os trabalhos de construção do Sobrado do Pompéu iniciaram-se no final do séc. XVIII, tendo como construtor o mestre-carapina Tomé Dias. O solar era a sede de um feudo com cerca de 1 milhão de alqueires, estendiam-se de Pará de Minas a Pitangui e Pompeu, tendo outra grande fazenda em Paracatu.

Dona Joaquina floresceu seu instinto empreendedor após a doença do marido - Cap. Inácio ficara paralítico em uma de suas viagens ao sertão do Paracatu - tendo que assumir a liderança da fazenda do Pompéu, organizando os vários currais espalhados pelo sertão das Minas Gerais e implementando assim a criação do gado de corte. Segundo o historiador Marcus Flavio;

...em 1825, ano em que foi feito inventário dessa rica fazendeira, contavam com cerca de 43.560 cabeças de gado. Essa enorme boiada não encontrava saída apenas nos mercados das Minas, dirigindo-se para o Rio de Janeiro, e talvez, até mesmo para outras regiões do Brasil.

Esta menção dá uma ideia do pioneirismo de Dona Joaquina, o que foi reconhecido em sua época pelas autoridades reais, pois ela solidificou seu nome após fazer doações de mantimentos para abastecer a corte faminta recém chegada de Portugal em 1808. Estas doações foram bem recebidas pelo Príncipe Regente Dom João(futuro Dom João VI) e isto ajudou em sua imagem comercial, firmando assim comércio no Rio de Janeiro para a venda do gado e possivelmente de outros mantimentos provindos do Pompéu.

Recebeu uma expedição chefiada pelo Barão Von Eschwege - diretor do Real Gabinete de Mineralogia do Rio de Janeiro - e Freyreiss, respectivamente em 1811 e 1813. Ficaram hospedados no solar do Pompéu e, ao retornarem à Corte, o Barão de Eschwege dedicou seu livro Pluto Brasiliensis à Matriarca de Pompéu e sua família. Barão Von Eschwege foi uma grande autoridade em assuntos da mineralogia brasileira, já então em queda naquela época, tendo sido mentor de Goethe em seus estudos. Transcreve-se um trecho da obra, traduzida por Dr. Domício de Figueredo Murta, no volume 2°, pag. 280 e 281:

...de Pitangui em diante viajamos por améns campos, banhados por numerosas lagoinhas, onde ao lado de uma jiboia, milhares de aves palustres aquáticas, grandes e pequenas ostentam a sua deslumbrante plumagem... Chegamos assim à fazenda do Pompéu que possui uma superfície de 150 léguas quadradas pelo menos. Ela é habitada unicamente pela proprietária deste principado, Dona Joaquina Bernarda, cujos súditos são as 40.000 cabeças de gado...

Fez também grandes doações por ocasião da iminente guerra da Independência em 1822, tendo doado mais uma vez gado para o abastecimento das tropas. Esteve com o Príncipe Dom Pedro na então capital da capitania, Vila Rica de Ouro Preto, quando de sua vinda a Minas Gerais. 
Foi uma grande senhora para sua época, das lendas que existem pouco se pode aproveitar. Ao analisar a lógica da época e os documentos que existem, percebe-se que era uma boa mãe, uma boa sinhá, enfim, uma grande matriarca a frente de seu tempo. Um exemplo simples e de conhecimento geral, mas que as pessoas nem sempre tem ciência é o fato de Dona Joaquina ter mandado construir um cemitério Cristão para sepultar seus escravos, o que era inédito, pois estes cativos, na maioria das vezes, eram tratados como animais, mas na fazenda do Pompéu eram tidos como Cristãos, e quando faleciam tinham direito a missas e a uma sepultura digna. Ou seja, todas as honras de um branco da época.

Dona Joaquina teve 10 filhos:
1°- Anna Jacinta de Oliveira Campos, casou-se com Thimóteo Gomes Valadares;
2°- Félix de Oliveira Campos, casou-se com Eufrásia Maria da Silva;
3°- Maria Joaquina de Oliveira Campos, casou-se com Cap. Luiz Joaquim de Souza Machado ;
4°- Jorge de Oliveira Campos, casou-se com Antônia Maria de Jesus;
5°- Joaquina de Oliveira Campos, casou-se com Antônio Álvares da Silva;
6°- Isabel Jacinta de Oliveira Campos, casou-se com Martinho Álvares da Silva;
7°- Inácio de Oliveira Campos, casou-se com Bárbara Umbelina de Sá e Castro;
8°- Anna Joaquina de Oliveira Campos, casou-se com João Cordeiro Valadares;
9°- Antônia Jacinta de Oliveira Campos, casou-se com Joaquim Cordeiro Valadares;
10°- Cap. Joaquim Antônio de Oliveira Campos, casou-se em primeiras núpcias com Claudina Cândida Lataliza França. Casou-se pela segunda vez com sua sobrinha Anna de Campos Cordeiro, filha de sua irmã Dona Antônia.

Destes filhos citados nasceu uma vasta descendência, composta por 87 netos, 333 bisnetos, 1108 trinetos, que originaram algumas famílias influentes como Castelo Branco, Lopes Cançado, Guimarães, Abreu e Silva, Cunha Pereira, Álvares da Silva, Machado (Souza Machado, Castro Machado, Serra Machado), Cordeiro, Valadares, Maciel, Oliveira Campos, Pinto Ribeiro, Adjuto, Sigaud, Vasconcelos, Capanema, Mascarenhas, Melo Franco, dentre outras. Desta prole nasceram grandes autoridades políticas, militares, religiosas; Martinho Campos (Ministro do Império e Presidente da Província do Rio de Janeiro), Gastão da Cunha (Embaixador) Benedito Valadares (governador de Minas Gerais), Afonso Arinos de Mello Franco (Ministro, embaixador e político), Ovídio de Abreu (deputado), Simão Viana da Cunha Pereira (deputado), Francisco Campos (ministro da Justiça e jurista), Dom Geraldo Proença Sigaud (Arcebispo de Diamantina), Paulo Campos Guimarães (Deputado, diretor da Imprensa Oficial do Estado de Minas Gerais), Agripa Vasconcelos (médico, escritor e romancista), Alfredo Campos (Senador da República), Ariosvaldo de Campos Pires (Jurista), Dr. Carlos Eloy Carvalho Guimarães (Deputado e ex-presidente da CEMIG), Dr. José Afonso da Silva (Jurista), Padre Marcelo Rossi, Paula Fernandes, Dr. Valério de Oliveira Mazzuoli, dentre outros vários nomes que ilustram nossa História em vários cenários de atuação.

Dona Joaquina faleceu aos 72 anos de idade, no dia 7 de dezembro de 1824, na fazenda Nossa Senhora da Conceição do Pompeo e foi sepultada na capela do cemitério da mesma fazenda.

São poucas as mulheres que lutaram pelo Brasil e ajudaram em sua construção. Dona Joaquina é uma destas mulheres que marcaram seu tempo com suas histórias e mitos, não esquecendo sua importância e pioneirismo em relação às lutas e senso de justiça, sendo que tudo isso se passou no final do século XVIII e início do século XIX. Hoje, com toda a certeza, pode-se afirmar que foi uma das construtoras do Brasil, e por este motivo é necessário que se resgate sua memória e seu projeto de engrandecimento de Pompéu e de todo o Centro-Oeste mineiro.

*Conselheiro Hugo de Castro é Coordenador do Centro Cultural Dona Joaquina do Pompéu, Presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Pompéu, Presidente do Conselho Municipal do Patrimônio Cultural, Artístico e Histórico, Gerente do Patrimônio Histórico e Cultural do Município e Diretor de Aglutinação do Círculo Monárquico de Minas Gerais.

(Imagem: Detalhe de tela de autoria de Yara Tupynambá - Acervo do Centro Cultural Dona Joaquina do Pompéu.)

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

I ARRAIÁ DO BOM PASTOR

O I arraiá do Bom Pastor aconteceu na praça Frei Mário, mais conhecida como praça da capela São José.

Foi uma noite de confraternização, muita alegria regada a canjica, caldos de mandioca e feijão, tropeiro gostoso, pescaria e uma animada quadrilha.

Padre Cássio abrilhantou o arraiá.