tag:blogger.com,1999:blog-62815051215963723662024-03-28T20:29:50.890-07:00ABAETÉ- MINAS GERAIS: HISTÓRIA, FATOS E FOTOS.Espaço criado para divulgar a história de Abaeté, uma pequena cidade do interior de Minas Gerais: sua origem, suas festas,suas belezas, suas praças e suas crenças.Arrudahttp://www.blogger.com/profile/12818991542234131531noreply@blogger.comBlogger721125tag:blogger.com,1999:blog-6281505121596372366.post-81589961083284278312020-11-19T12:47:00.002-08:002020-12-01T16:19:33.144-08:00ITAMBÉ<p><br /></p><div style="text-align: center;"> <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEhVghXNW09xYMuHPtTCwKJw9ypJhyphenhyphenFhwYka5zoZao9TOQRKNw730fzVRkzwOQ8jNfYjG3Nx4t83U6DPWjK4xHKDp_cjPjhHEEemYHURXWMzYXI38lWpJGOjoDyiRikZKh1pKh-V7n4Xk/s2048/_20201119_102837.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1386" data-original-width="2048" height="271" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEhVghXNW09xYMuHPtTCwKJw9ypJhyphenhyphenFhwYka5zoZao9TOQRKNw730fzVRkzwOQ8jNfYjG3Nx4t83U6DPWjK4xHKDp_cjPjhHEEemYHURXWMzYXI38lWpJGOjoDyiRikZKh1pKh-V7n4Xk/w400-h271/_20201119_102837.JPG" width="400" /></a></div><br /></div><p></p>Arrudahttp://www.blogger.com/profile/12818991542234131531noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6281505121596372366.post-33066829998044420662020-11-17T13:45:00.002-08:002020-11-17T13:48:49.660-08:00DR CANUTO ALVES DE SOUSA CRUZ<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><b>O texto foi escrito por Maria de Lourdes Mendes e publicado no Grupo Fotos Antigas de Abaeté no dia 16 de novembro de 2020.</b></span></div><span style="font-family: arial;"><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">E por falar em político importante...</div><div style="text-align: justify;">Doutor Canuto Alves de Sousa Cruz</div><div style="text-align: justify;">Doutor Canuto, foi uma pessoa muito importante na minha vida. Minha família morava no anexo da Santa Casa de Misericórdia de Abaeté, onde hoje é a UPA, pois meu pai e minha mãe eram enfermeiros, nasci e fui crescendo ali naquela Santa Casa. Quando comecei a andar todos os dias quando Dr. Canuto ia embora, pegava no seu dedo mindinho e o levava até o portão dos fundos e despedia dele. Quando foi prefeito de Abaeté, promoveu um concurso público para suprir vagas de cinco cargos de funcionários que haviam aposentado. Professor Laércio que fazia parte da comissão do Concurso, me contou que ele ficou muito surpreso e feliz quando viu o nome da filha da Dona Zica que trabalhou com ele e da qual gostava muito, entre os aprovados. Dr. Canuto era muito inteligente, tinha muitos méritos, mas foi a pessoa mais simples e de coração sincero que conheci, tratava a todos com igualdade, descrição e respeito. Foi um dos melhores prefeitos de Abaeté ! Deu prioridade aos esgotos, pois preocupava-me muito com a saúde pública. A construção dos esgotos não era fácil, eram cavados muitos metros prá baixo da terra, de um lado na rua, dava muita mão de obra e as máquinas eram escassas. Lembro de um caso que aconteceu com um funcionário chamado Adão, trabalhava na rua na construção dos esgotos e uma grande parte de terra caiu em cima dele e quebrou muitos ossos, ficou todo quebrado como dizia o povo da época. Foi para o Hospital do IPSEMG ( Instituto que dava assistência médica aos funcionários) em Belo Horizonte e fez diversas cirurgias. Colocaram tanta platina no seu corpo que diziam, ficou uma fortuna para o Instituto. Depois que voltou pra casa, recuperou-se e voltou ao serviço. O IPSEMG mandava sempre um fiscal para acompanha-lo, pois quando falecesse teriam que retirar a platina. Um tempo depois o Instituto resolveu levá-lo para trabalhar dentro do IPSEMG para não o perder de vista. Dr. Canuto fez a Lagoa de decantação ( Lagoa Sanitária para onde correria o esgoto da cidade ). Esta lagoa foi muito bem planejada, com a mais alta tecnologia da época. Lembro do Engenheiro sanitarista falar que se fosse cuidada da maneira correta, resolveria o problema de processo de decantação de esgoto em Abaeté e que podia até beber de sua água de tão purificada. Dr. Canuto, um grande prefeito que passou e fez o que tinha que ser feito, sem se preocupar com os aplausos e elogios!</div></span>Arrudahttp://www.blogger.com/profile/12818991542234131531noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6281505121596372366.post-73564619947777715112020-11-15T14:54:00.004-08:002020-11-17T13:49:32.133-08:00ELEIÇÕES MUNICIPAIS 2020<span style="font-family: arial;"><br /><br /><span style="font-size: large;">TOTAL DE VOTANTES: 14.386 VÁLIDOS:13.802</span></span><div><span style="font-family: arial;"><span style="font-size: large;"> </span></span></div><div><span style="font-family: arial; font-size: x-large;">BRANCOS: 234 </span><span style="font-family: arial; font-size: x-large;">NULOS: 332 ABSTENÇÕES:4.445</span><div><p><b><span style="font-family: arial; font-size: medium;">IVANIR DELADIER DEM 5 014 - 36,33%</span></b></p><p><span style="font-family: arial; font-size: medium;">MARCELO TECO 4 900 - 35,50%</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: medium;">PRETO 3 132 - 22,69%</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: medium;">ROSA PSICÓLOGA 470 - 3,41%</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: medium;">FERNANDO PEIXINHO 286 - 2,07%</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: medium;"><br /></span></p><div style="text-align: center;"><b><span style="color: #2b00fe;">VEREADORES ELEITOS</span></b></div><div style="text-align: center;"><b><span style="color: #2b00fe;"><br /></span></b></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #2b00fe;"><b>1-ROSINHA DO CELINHO DO FIO ARRUDA-DEM-1.356</b></span></div><span style="color: #2b00fe;"><b><br />2-LUAN DO JOÃO LUIZ-DEM-653<br /><br />3-NEM DO HOSPITAL-DEM-578</b></span><div><span style="color: #2b00fe;"><b><br /></b></span></div><div><span style="color: #2b00fe;"><b>4-JÚ DA VACINA-DEM-562</b></span></div><div><span style="color: #2b00fe;"><b><br /></b></span></div><div><span style="color: #2b00fe;"><b>5-VAVÁ RIBEIRO-DEM-550</b></span></div><div><span style="color: #2b00fe;"><b><br /></b></span></div><div><span style="color: #2b00fe;"><b>6-CARLOS DA AUTOESCOLA-MDB-517</b></span></div><div><span style="color: #2b00fe;"><b><br /></b></span></div><div><span style="color: #2b00fe;"><b>7-LUIZ DA PAMONHA-MDB-499</b></span></div><div><span style="color: #2b00fe;"><b><br /></b></span></div><div><span style="color: #2b00fe;"><b>8-DRA.. SILVANA-PTB-450</b></span></div><div><span style="color: #2b00fe;"><b><br /></b></span></div><div><b><span style="color: #2b00fe;">9-MIGUEL DA LAGOA-PTB-319<br /></span><br />SUPLENTES: </b></div><div><b> </b></div><div>TATAIA-DEM-541</div><div><br /></div><div>ROSSINI-DEM-449</div><div><br /></div><div>GEOVANI SOARES-DEM-444</div><div><br /></div><div>SALMINHO DA LOTAÇÃO-DEM-441</div><div><br /></div><div>PEDRO SOUSA-PSD-347</div><div><br /></div><div>ROBSON PROFESSOR-DEM-338</div><div><br /></div><div>FLAVIANO DA AMBULÂNCIA-PSD-300</div><div><br /></div><div>ANDERSON SILA DUDU-MDB-285</div><div><br /></div><div>GILMAR VENDEDOR-MDB-274</div><div><br /></div><div>SUELY DO TÕE MARIA-PTB-269<br /><br />CÓ PADEIRO-MDB-233<br /><br />JORGE MATIAS ADVOGADO-DEM-213</div><div><br /></div><div>VADO ANDRADE-PTB-203</div><div><br /></div><div>JAQUELINE DENTTISTA-MDB-195</div><div><br /></div><div>KLEBER TICKET-CIDADANIA-182</div><div><br /></div><div>CELESTE-PTB-176</div><div><br /></div><div>FABY GONTIO-PDT-175</div><div><br /></div><div>WAGNER DOMINGOS TAXISTA-MDB-170</div><div><br /></div><div>ESTRIBADINHO-PTB-159</div><div><br /></div><div>SIDNEI DO SALÃO MAGAL-MDB-146</div><div><br /></div><div>ELAINE RIBEIRO PROFESSORA-PSD-136</div><div><br /></div><div>ZÉ VICENTE DA CAF-PTB-118</div><div><br /></div><div>NELCY ASSISTENTE SOCIAL-PTB-106</div><div><br /></div><div>VIVIANE DOCE PECADO-PTB-106</div><div><br /></div><div>TONINHO RAL CRAU-PDT-104</div><div><br /></div><div>GERALDINHO DO ESCOLAR AMARELO-PDT-99</div><div><br /></div><div>RAFAEL DO SÔ ORLANDO-PTB-87</div><div><br /></div><div>MAURÍCIO PATÃO-PTB-70</div><div><br /></div><div>JOÃO PAULO DO ROMINHO DENTISTA-PDT-67</div><div><br /></div><div>ALAOR DO SUPERMERCADO-CIDADANIA-67</div><div><br /></div><div>GERALDO PEDREIRO-CIDADANIA-63</div><div><br /></div><div>MERCÊS-MDB-63</div><div><br /></div><div>OSVALDO OPERADOR-PTB-57</div><div><br /></div><div>JEAN DA AMBULÂNCIA-MDB-56</div><div><br /></div><div>LOURDES DO TONINHO PAVÃO-CIDADANIA-54</div><div><br /></div><div>MÁRCIA FAGUNDES-PDT-52</div><div><br /></div><div>DÉ EVANGÉLICO-CIDADANIA-50</div><div><br /></div><div>MARLY DO NOSSO JORNAL-PSD-48</div><div><br /></div><div>DUDU-PDT-46</div><div><br /></div><div>PROFESSOR RODRIGO-PSD-45</div><div><br /></div><div>ZEZINHO PROFETA-PTB-44</div><div><br /></div><div>CRISTINA DO HOSPITAL-DEM-41</div><div><br /></div><div>GUILHERME DO ZEZÉ LEITEIRO-PSD-40</div><div><br /></div><div>LEGA LEGAL-CIDADANIA-24</div><div><br /></div><div>MARIA ALICE DO DR ALOYSIO-DEM-23</div><div><br /></div><div>TATÁ-CIDADANIA-21</div><div><br /></div><div>CIDINHA SILVA-PDT-17</div><div><br /></div><div>MARCELO CÃO-PDT-16</div><div><br /></div><div>CALAZANS SOARES- CIDADANIA-14</div><div><br /></div><div>ELAINE-MDB-14</div><div><br /></div><div>MÁRCIA-CIDADANIA-12</div><div><br /></div><div>ELISÃNGELA-MDB-07</div><div><br /></div><div>CLÉIA-PDT-06</div><div><br /></div><div>JAQUELINE DO MARMELADA-CIDADANIA-03</div></div></div>Arrudahttp://www.blogger.com/profile/12818991542234131531noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6281505121596372366.post-89484991887583488862020-11-15T14:53:00.011-08:002020-11-17T13:49:59.605-08:00DO FUNDO DO BAÚ<br /><div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhp5vMu4eaiMksciD3H00z9J1rrnMvEC_753Owc6Fo2ZWtqX8RblRn1ah0nXp9-juarD8Kb1PGxI0hKJ4DRryyUsEUX1O9oo3K-KrOQC2mdqNASiBMJNoCwfFvRyFEDe7_4HN-PfdDHIew/s720/EDWARD+ABREU.jpg"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhp5vMu4eaiMksciD3H00z9J1rrnMvEC_753Owc6Fo2ZWtqX8RblRn1ah0nXp9-juarD8Kb1PGxI0hKJ4DRryyUsEUX1O9oo3K-KrOQC2mdqNASiBMJNoCwfFvRyFEDe7_4HN-PfdDHIew/w400-h286/EDWARD+ABREU.jpg" /></a></div><br /><span style="font-family: arial; font-size: x-small;">Fonte:Publicação de Rita Sousa no Grupo Fotos Antigas de Abaeté dia </span><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfoF6Cd0l0aDtKV_iVuwO4JwiO7m-4GstKe33pHHYNwEvMnYIOxqX6-wDEeGHfTlOUCuNVOr1zpZpYKHEFA3vLZRPyKeP8FC6t3sxPIMIBbFJw8GZNg06-sNRXNA-iaDPpt1ZzTMcIIuY/s493/EXPOSI%25C3%2587AO+DE+ABAET%25C3%2589.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="493" data-original-width="480" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfoF6Cd0l0aDtKV_iVuwO4JwiO7m-4GstKe33pHHYNwEvMnYIOxqX6-wDEeGHfTlOUCuNVOr1zpZpYKHEFA3vLZRPyKeP8FC6t3sxPIMIBbFJw8GZNg06-sNRXNA-iaDPpt1ZzTMcIIuY/w390-h400/EXPOSI%25C3%2587AO+DE+ABAET%25C3%2589.jpg" width="390" /></a></div><br /><span style="font-family: arial; font-size: x-small;">Fonte:Publicação de Rute Faria no Grupo Fotos Antigas de Abaeté dia</span>Arrudahttp://www.blogger.com/profile/12818991542234131531noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6281505121596372366.post-85868819435277539622020-11-14T15:56:00.006-08:002020-11-17T13:50:25.827-08:00POLITÍCOS DE ABAETÉ<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><br /></span></div><span style="font-family: arial;"><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>GRANDES POLÍTICOS DO ABAETÉ / Wagner Túlio de Faria Pereira</b></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O nosso Abaeté sempre teve bons políticos, principalmente vindos da área médica e do direito. Podemos citar o líder do PSD Dr. Amador, reconhecido médico dos pobres.O Dr. Canuto, médico sanitarista e cirurgião, que implementou a rede de esgoto por quase toda a cidade. Homem simples e do povo, que teve uma grande preocupação com a saúde da população. Hoje temos que pensar em projetos sustentáveis para a questão do lixo e do esgoto para as pequenas, médias e grandes cidades. Quando criança adorava brincar nos buracos feitos para a rede de esgoto. Toda a cidade era feita de buracos. Os bebuns daquela época, muitas vezes, caiam nessas valas e era um trabalhão tirá-los de lá. O Zé barata que gostava de gritar em época de eleições “viva o Dr. Amador” não facilitava para não cair nos buracos do Dr Canuto. Esse grande médico e prefeito do PR (partido republicano) preservou e ampliou a água pura do Abaeté, extraída da “sonda”. Somente quem já bebeu dessa água da fonte sabe que provou da água benta dos deuses. Era uma água mineral, saborosa, viva, inebriante e curativa. Lembro que no Abaeté poucas pessoas adoeciam. Tinha poucas farmácias, poucos médicos e fora as lombrigas da criançada, que eram expurgadas com o chá de erva de santa Maria e os famosos purgantes que limpavam até a alma do povo.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Tivemos grandes políticos como o Dr. Amador, Dr. Aluisio da Cunha Pereira, Dr. Carlos Valadares, Dr. Edgardo, Dr. Guido e dezenas de outros abaeteeenses ilustres que trabalharam com força e honestidade. Até a presente data não inventaram outro sistema melhor que a democracia. Devemos lembrar que estamos num momento crítico em todo mundo e no Brasil não é diferente. Crise moral, de valores e econômica. Temos uma desigualdade social absurda, onde os ricos estão cada dia mais ricos e os pobres cada vez mais pobres. Até quando? Somos responsáveis por escolher pessoas que não tem compromisso com a população como um todo. Devemos lutar por uma ética na política, respeito as leis,, aos valores democráticos e respeito à natureza e questões ambientais. Apenas isso já teríamos formado uma grande nação. Buscar um voto consciente em todos os níveis para que sejamos representados nas camâras municipais e no parlamento por pessoas dignas, honestas e que visam o bem estar da coletividade. Vamos buscar não acreditar em promessas vãs dos candidatos irresponsáveis que apenas visam enganar o povo. Vamos então valorizar o nosso voto e dar vivas a democracia.</div><div style="text-align: justify;"><a href="https://www.facebook.com/photo/?fbid=3663551986998585&set=pcb.776591629592121&__cft__[0]=AZW_53oTBL7wirnM83DUETxgFqgWYluyCZ9JrNQ_ONcXiZ5Xb04QhYpJ3LREOanGtK31ixKmBkVV11i4QQlAbJHbvDX74LtCBKWAAI3Uid9p7oGUxUPvRALyEp97A4TkW8decZTyxxJdiB2t1V7Nrv1lX-HbCLa226q5WB6Vx87UvpiVFaR43VLfijvD6b_cTgk&__tn__=*bH-R"><img src="https://scontent.fpoj4-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-0/p552x414/125392378_3663551993665251_6143120483716678322_o.jpg?_nc_cat=104&ccb=2&_nc_sid=b9115d&_nc_ohc=0atFYU3ElKYAX86qP4j&_nc_ht=scontent.fpoj4-1.fna&tp=6&oh=62bd6ca79cc39f079e4fcc998b98eef0&oe=5FD64D5C" /></a></div><div style="text-align: justify;"><a href="https://www.facebook.com/photo/?fbid=3663551986998585&set=pcb.776591629592121&__cft__[0]=AZW_53oTBL7wirnM83DUETxgFqgWYluyCZ9JrNQ_ONcXiZ5Xb04QhYpJ3LREOanGtK31ixKmBkVV11i4QQlAbJHbvDX74LtCBKWAAI3Uid9p7oGUxUPvRALyEp97A4TkW8decZTyxxJdiB2t1V7Nrv1lX-HbCLa226q5WB6Vx87UvpiVFaR43VLfijvD6b_cTgk&__tn__=*bH-R"><br /></a></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><a href="https://www.facebook.com/photo/?fbid=3663552230331894&set=pcb.776591629592121&__cft__[0]=AZW_53oTBL7wirnM83DUETxgFqgWYluyCZ9JrNQ_ONcXiZ5Xb04QhYpJ3LREOanGtK31ixKmBkVV11i4QQlAbJHbvDX74LtCBKWAAI3Uid9p7oGUxUPvRALyEp97A4TkW8decZTyxxJdiB2t1V7Nrv1lX-HbCLa226q5WB6Vx87UvpiVFaR43VLfijvD6b_cTgk&__tn__=*bH-R"><img src="https://scontent.fpoj4-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-0/s600x600/125435884_3663552240331893_8341809855350496169_o.jpg?_nc_cat=104&ccb=2&_nc_sid=b9115d&_nc_ohc=baLsjn52w1cAX_RSwW_&_nc_oc=AQmNDZyIuN93MTlfM7KIHQRTxVdAM9P_PXhZRgjWldfLjnbVRqv0XpriDZQCxtYB4tI&_nc_ht=scontent.fpoj4-1.fna&tp=7&oh=14dac1abf3574940c9fd73be05833562&oe=5FD42CAB" /></a></div><div style="text-align: justify;"><a href="https://www.facebook.com/photo/?fbid=3663552230331894&set=pcb.776591629592121&__cft__[0]=AZW_53oTBL7wirnM83DUETxgFqgWYluyCZ9JrNQ_ONcXiZ5Xb04QhYpJ3LREOanGtK31ixKmBkVV11i4QQlAbJHbvDX74LtCBKWAAI3Uid9p7oGUxUPvRALyEp97A4TkW8decZTyxxJdiB2t1V7Nrv1lX-HbCLa226q5WB6Vx87UvpiVFaR43VLfijvD6b_cTgk&__tn__=*bH-R"><br /></a></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Esse texto foi publicado no Grupo Fotos Antigas de Abaeté no dia 14 de novembro de 2020.</div></span>Arrudahttp://www.blogger.com/profile/12818991542234131531noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6281505121596372366.post-49563643270798169452020-11-14T15:45:00.001-08:002020-11-14T15:45:09.463-08:00GERALDO ROSA DA TRINDADE<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><b>ELEIÇÕES.....FESTA DEMOCRÁTICA E TENSÃO</b></span></div><span style="font-family: arial;"><div style="text-align: justify;"><b><br /></b></div><div style="text-align: justify;">Sempre gostei muito de política, e quando criança na época de eleições, brincava com os primos de sermos candidatos a Prefeito, uns eram do PSD (Partido Social Democrático) e outros da UDN (União Democrática Nacional). Mais tarde ARENA (Aliança Renovadora Nacional) e MDB (Movimento Democrático Brasileiro). Era época do bipartidarismo, quando apenas dois partidos detinham a hegemonia dos processos eleitorais. Me lembro de algumas eleições para Prefeito de Abaeté e estas me marcaram muito porque torcíamos para um ou para o outro candidato, minha família tinha as suas preferências, tinham as suas vocações partidárias. Eleições muito vivas na minha memória são dos Dr. Aluísio da Cunha e Dr. Carlos Geraldo Valadares; foram realmente festas democráticas e embora ainda eu não votasse, vivenciava todo aquele movimento de campanha e curtia muito. Já adulto e morando em outra cidade, ainda voltei duas vezes para votar, pois mantive meu domicílio eleitoral em Abaeté por um longo período. Na época da Faculdade de Direito, por iniciativa de estudante, passei a gostar mais ainda de política, mas de uma forma mais analítica e mais racional. Porém, política é uma combinação de fatores que fogem à lógica da razão ou da análise. Apesar de tudo, continuo gostando muito de política, mesmo com tantos adjetivos que a política e o multipartidarismo trouxeram ao longo dos anos.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Voltando à nossa querida Abaeté, o bipartidarismo era motivo para separar as relações familiares e provocar muita tensão e até morte, em meio à festa da democracia. Praticamente eram duas famílias "mandantes" na política, ou seja, eram dois sobrenomes que dominavam o poder. Das famílias próximas às duas famílias detentoras do poder, também saíam os representantes da Câmara de Vereadores e os demais cargos de confiança, como Secretários, Delegado Municipal, Juiz de Paz e outros.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Segundo meus familiares do passado (pai, tios, avós), embora as eleições fossem realmente uma festa democrática era um período de muita "tensão", pois as pessoas estavam sempre se exaltando por causa de seus Partidos Políticos ou Candidatos. Há que se lembrar que naquela época, boa parte dos homens andavam armados e aqueles que eram os chefões ou mandatários, mantinham alguns seguranças (jagunços mesmo!), prontos para o que desse e viesse.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Há casos na minha família, em que numa véspera de eleições municipais, alguns desses "seguranças" de Partidos Políticos, invadiu residências de parentes e confiscou os seus Títulos Eleitorais sob ameaças (armas de fogo), e só os devolveu no dia seguinte na boca da urna. Parece absurdo que isso ocorria na nossa querida cidade, até a década de 1960, mas é a mais pura verdade, contada por que as vivenciou.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Hoje vivemos numa época de multipartidarismo ou pluripartidarismo, onde cada cidadão tem direito a escolher livremente, seu Partido Político e seus Candidatos a quaisquer que sejam os cargos. Embora estejamos vivendo uma fase de radicalismo e extremismo de todas as frentes partidárias e ideológicas, ainda assim teremos no dia 15 de novembro de 2020, mais uma oportunidade de escolher os nossos governantes e os nossos legisladores municipais.</div><div style="text-align: justify;">Acompanho a distância e sei que a nossa querida Abaeté, conta com 5(cinco) candidatos a Prefeito e vários candidatos a Vereador. Dessa forma, fruto do processo democrático, não faltarão opções pra que o cidadão abaeteense não faça do seu direito de escolha (voto) um lixo, consequentemente da Urna, uma lixeira.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Escolha os seus candidatos pensando na cidade e em todas as pessoas que nela habitam. Pense que a sua escolha interferirá na vida de todos.</div><div style="text-align: justify;">Façam dessas Eleições, uma Festa Democrática, sem Tensão!</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Esse texto foi publicado no Grupo Fotos Antigas de Abaeté no dia 07 de novembro de 2020.</div></span>Arrudahttp://www.blogger.com/profile/12818991542234131531noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6281505121596372366.post-20869347512578052732020-11-10T07:19:00.001-08:002020-11-10T07:20:33.877-08:00FREI CARLOS JOSAPHAT <div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><b><br /></b></span></div><span style="font-family: arial;"><div style="text-align: justify;"><i><b>Por Cristiane Ribeiro</b></i></div><div style="text-align: justify;">Agradecendo, em nome da família, pela homenagem tão linda e emocionante, transcrevo aqui o texto do provincial Frei José Fernandes Alves, publicado pelo Informativo da Província Frei Bartolomeu de Las Casas – Dominicanos no Brasil, de 09 de novembro de 2020:</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgf-1tO-8-ws3gvofD888TwdNvtZODaiJY6TNVcMrDL-2QMu2-ijZgyUZlBEwi5UGCby6pvMJFa4F_MLc-MSnO8XZ7bQsnaa-_5k8EpeVf6syUp201JymVIWg4LP6EcgJ13xKPGQzQvcrs/s640/frei+carlos+josaphat.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="640" data-original-width="511" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgf-1tO-8-ws3gvofD888TwdNvtZODaiJY6TNVcMrDL-2QMu2-ijZgyUZlBEwi5UGCby6pvMJFa4F_MLc-MSnO8XZ7bQsnaa-_5k8EpeVf6syUp201JymVIWg4LP6EcgJ13xKPGQzQvcrs/s320/frei+carlos+josaphat.jpg" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><br /></td></tr></tbody></table><br /><div style="text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">FALECEU HOJE O TEÓLOGO DOMINICANO, FREI CARLOS JOSAPHAT</div><div style="text-align: justify;"> Goiânia, 9 de novembro de 2020</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Frei Carlos Josaphat, que celebrou os seus 99 anos de idade na última 4ª feira e estava hospitalizado há um mês, viveu sua Páscoa hoje às 20:20 horas, em Goiânia, onde morava há dois anos para cuidados especiais com a sua saúde, juntamente com seus irmãos dominicanos no Convento São Judas Tadeu, carinhosamente chamado de “Comunidade Samaritana”.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Nascido na cidade de Abaeté, Minas Gerais, no dia 4 de novembro de 1921, Frei Carlos tinha 10 anos de idade, quando seu pai faleceu e, dois anos depois, foi estudar no Seminário de Diamantina. Seus primeiros estudos de Filosofia e Teologia foram feitos em Petrópolis, RJ. Ordenou-se presbítero no dia 8 de dezembro de 1945 e, logo em seguida, iniciou sua dedicação ao ensino da Teologia, começando pelo Seminário onde estudou, seguindo depois com a mesma missão em Fortaleza e Recife, onde teve o primeiro contato com o educador Paulo Freire. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Com 32 anos de idade e com 7 anos de ordenação presbiteral, tornou-se frade dominicano, fazendo sua profissão religiosa em 11 de junho de 1953; ele pertenceu inicialmente à Congregação da Missão de São Vicente de Paulo, também conhecidos como lazaristas. Sobre esta Congregação, Frei Carlos assim se expressou: “deles recebi e a eles agradeço minha formação no nível secundário e superior”.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O jovem dominicano, em julho de 1953, parte para a França em vista de aprimorar seus estudos, onde permaneceu por 4 anos; oportunidade em que teve o primeiro contato com alguns dos teólogos que muito contribuíram para a renovação da Igreja Católica e com outras pessoas, cujos pensamentos muito ajudaram na defesa dos Direitos Humanos: Karl Rahner, Congar, Chenu, Jacques e Raisa Maritain, Etienne Gilson e Emmanuel Mounier.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">De volta ao Brasil, sempre muito inquieto, antenado e corresponsável com o mundo, com a humanidade e com a Teologia, em fins da década de 50 e início dos anos 60, com o impulso especialmente do Ensino Social do Papa João 23, o frade dominicano engajou-se política e socialmente e, com o apoio da Juventude Universitária Católica – JUC – e da Ação Popular – AP –, lançou o jornal Brasil Urgente, cujo lema era “A verdade, custe o que custar; a justiça, doa a quem doer”.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Este periódico foi fechado pela polícia política da Ditadura, em 1º de abril de 1964. O teólogo já dizia: “é preciso dialogar por cima dos muros”, referindo-se aos dois blocos: capitalista e comunista. Apesar do grande apoio que sempre teve de seus irmãos dominicanos, seus pensamentos e suas atitudes custaram-lhe muitos aborrecimentos, tais como: “Fora padre comunista”, dizia uma pichação anônima na porta da Igreja São Domingos, no bairro das Perdizes, em São Paulo, onde celebrava missas muito frequentadas, em razão de suas homilias.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Nesta época, Paulo Freire e Carlos Josaphat sentiram uma grande convergência aos projetos e ideais de despertar a consciência e a militância em todo o povo brasileiro. O encontro se dava, sobretudo no diálogo entre a ética e a pedagogia libertadora. Frei Carlos, juntamente com dezenas de lideranças sociais e educadores, entre os quais Paulo Freire, Darcy Ribeiro e Frei Mateus Rocha – também frade dominicano –, participou da elaboração de um projeto de educação popular da nova capital federal, a nascente cidade de Brasília. Josaphat afirmava: “a revolução cultural, que era a nossa bandeira, nada tinha que ver com derramamento de sangue. O nosso ideal era difundir a paz e ajudar o povo a crescer na formação, em verdadeira liberdade de pensar, superando a manipulação dos grandes jornais e dos grandes capitais concentrados”.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O frade dominicano, “convidado antes da hora, a experimentar outros climas”, viveu na França e na Suíça por 30 anos, oportunidade inclusive em que se reencontrou com o mestre da educação popular, ambos exilados, devido à ferrenha oposição à Ditadura no Brasil. Doutorou-se em Paris com a tese “Ética da Comunicação Social e do Jornalismo”, estagiando inclusive no Jornal Le Monde. Na Suíça, além de professor de Teologia por 27 anos; pesquisador e escritor também em língua francesa, ele atuou na defesa dos Direitos Humanos de trabalhadores estrangeiros, especialmente brasileiros. Em 1977, recebeu a notícia do falecimento de sua mãe, através de um telegrama.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Frei Josaphat voltou ao Brasil em 1994, lecionando Teologia e publicando uma série de livros, sendo uma de suas grandes paixões as causas de Frei Bartolomeu de Las Casas. Sua militância intelectual pode ser sintetizada em pesquisador, escritor, professor e conferencista, cuja centralidade fica por conta de questões teológicas, sociais e éticas, com o recorte de desafios, especialmente da pós modernidade. Ele é autor de 63 livros e de incontáveis artigos.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Na conjuntura de hoje – com as nossas alegrias e os nossos sofrimentos – por fidelidade aos ensinamentos-heranças desta semente mineira, cuidemos de nossa espiritualidade, a exemplo do que ele afirma em seu livro Evangelho e Revolução Social (1962): “a dimensão social é essencial à consciência cristã, sem ela a atitude cristã estará deformada e radicalmente inautêntica; o cristianismo é, ao mesmo tempo, um movimento religioso de procura a Deus e uma sede de Justiça”.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Consumada a história deste frade dominicano, “na docilidade do Espírito”, convido a cada pessoa que tiver contato com este texto a participar do mutirão orante em ação de graças a Deus pela profunda presença humana e teológica de Frei Carlos Josaphat entre nós. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Ao plantarmos, em Abaeté, o corpo deste nosso irmão muito querido, teólogo, escritor, conferencista, professor emérito da Universidade de Friburgo, professor de nossa Escola Dominicana de Teologia – EDT, do Instituto de Teologia de São Paulo – ITESP – e doutor honoris causa pela PUC de São Paulo, peçamos a Deus que esta semente brote, cresça e produza muitos e inspiradores frutos, para que a humanidade possa verdadeiramente “Crer no Amor Universal” (2001), que é o título de outro de seus livros de Teologia.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Expresso aqui – em nome de uma multidão de gente – a nossa gratidão e nosso carinho a toda a família de Frei Carlos, seus dois irmãos, suas quatro sobrinhas e seus oito sobrinhos-netos. Ele tem uma irmã religiosa e dois irmãos falecidos! Nosso sentimento de gratidão também vai a cada pessoa que teve a graça de conviver com ele, quer em seu serviço de escritor, de professor e de conferencista, bem como àquelas que dispensaram, com tanto carinho, os cuidados à saúde dele.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Celebraremos uma “missa de corpo presente” na Igreja São Judas Tadeu, no Setor Coimbra, em Goiânia, amanhã, dia 10 às 8 horas, após o que o corpo retornará para Abaeté, seu berço natal, onde será celebrada outra Eucaristia, na 4ª feira, dia 11, às 9 horas, seguida do sepultamento, no cemitério local. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Na fraternura do Reino,</div><div style="text-align: justify;">Frei José Fernandes Alves, OP. - Prior Provincial -</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div></span><div><span style="font-family: arial;"><div class="kvgmc6g5 cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x c1et5uql ii04i59q" style="animation-name: none !important; background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin: 0px; overflow-wrap: break-word; text-align: left; transition-property: none !important; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="animation-name: none !important; font-family: inherit; transition-property: none !important;"><b>ABAETÉ PERDE UM DE SEUS FILHOS ILUSTRES. O NOSSO QUERIDO "PATUREBA".</b></div><div dir="auto" style="animation-name: none !important; font-family: inherit; transition-property: none !important;"><b>FREI CARLOS JOSAPHAT PINTO DE OLIVEIRA.</b></div><div dir="auto" style="animation-name: none !important; font-family: inherit; transition-property: none !important;"><b> ANTÔNIO ZACARIAS ÁLVARES DA SILVA</b></div><div dir="auto" style="animation-name: none !important; font-family: inherit; transition-property: none !important;"><b><br /></b></div></div><i><div style="text-align: justify;"><i>Frei Carlos Josaphat Pinto de Oliveira, OP, (Abaeté, 4 de novembro de 1921 - Goiânia, 9 de novembro de 2020), foi um teólogo dominicano brasileiro, professor emérito da Universidade de Friburgo, Suíça, Dr. Honoris Causa pela PUC Pontifícia Universidade Católica de São Paulo em 2014.</i></div><div style="text-align: justify;"><i><br /></i></div><div style="text-align: justify;"><i>Carlos Josaphat nasceu na pequena cidade de Abaeté, no centro do estado de Minas Gerais. Aos 12 anos, deixou a cidade para estudar no Seminário Menor de Diamantina. Posteriormente transferiu-se para Petrópolis, a fim de estudar filosofia e teologia. Foi ordenado em 8 de dezembro de 1945. Entre 1946 e 1950, ensinou no Colégio do Caraça, no Seminário de Mariana e, finalmente, no Nordeste do Brasil, especialmente nas cidades de Fortaleza e Recife, onde conheceu Paulo Freire, de quem viria a ser amigo. </i></div><div style="text-align: justify;"><i><br /></i></div><div style="text-align: justify;"><i>Ingressou na Ordem dos Dominicanos em julho de 1953. No mesmo ano, partiu para a França, onde permaneceu até o primeiro semestre de 1957. Nesse período, teve o primeiro contato com os grandes teólogos que iriam colaborar na renovação da Igreja - tais como o jesuíta Karl Rahner (1904-1984), e os dominicanos Yves Congar e Marie-Dominique Chenu - e na defesa dos Direitos Humanos - como Jacques Maritain, Etienne Gilson e Emmanuel Mounier. </i></div><div style="text-align: justify;"><i><br /></i></div><div style="text-align: justify;"><i>Voltando ao Brasil, ainda em 1957, foi encarregado de orientar os estudos e a vida intelectual dos dominicanos no país, tarefa que exerceu até dezembro de 1963. </i></div><div style="text-align: justify;"><i><br /></i></div><div style="text-align: justify;"><i>Tornou-se conhecido nos anos 1960, por seu engajamento político e social. Com apoio da Juventude Universitária Católica (JUC) e da Ação Popular (AP), fundou o semanário Brasil Urgente, que circulou entre março de 1963 e 1° de abril de 1964. O jornal propagava a militância social e foi alvo de ataque dos católicos conservadores até ter suas atividades encerradas durante o golpe militar de 1964, quando a polícia política invadiu a redação e fechou o jornal. "Fascistas preparam golpe contra Jango!", dizia a manchete da última edição (número 55) do Brasil Urgente "Fora padre comuna", dizia uma pichação anônima na porta principal da Igreja de São Domingos, no bairro das Perdizes, em São Paulo onde o frade celebrava missas muito frequentadas em razão das suas homilias. </i></div><div style="text-align: justify;"><i><br /></i></div><div style="text-align: justify;"><i>Em dezembro de 1963, Frei Josaphat partiu novamente para a França Continuou, porém, a colaborar com o Brasil Urgente, até o fechamento do jornal. </i></div><div style="text-align: justify;"><i><br /></i></div><div style="text-align: justify;"><i>Da França, transferiu-se para a Suíça, por ordem do Vaticano e por pressão do núncio apostólico em Brasília, D. Sebastiano Baggio. Nos 30 anos seguintes, não voltaria ao Brasil .</i></div><div style="text-align: justify;"><i>Em 1965, obteve seu doutorado em Paris, com uma tese sobre a ética da comunicação social. Até 1993, foi professor de ética da comunicação no Instituto de Jornalismo e Comunicação Social da Universidade de Friburgo, da qual é professor emérito. </i></div><div style="text-align: justify;"><i><br /></i></div><div style="text-align: justify;"><i>Em sua vida universitária, seus escritos e conferências a preocupação de Carlos Josaphat se concentra nos problemas sociais, nos desafios éticos da civilização científica e tecnológica e especialmente nas relações entre a ética e o cristianismo diante dos desafios da modernidade e da pós-modernidade.</i></div><div style="text-align: justify;"><i><br /></i></div><div style="text-align: justify;"><i>De volta ao Brasil no segundo semestre de 1994, voltou a lecionar na Escola Dominicana de Teologia, no Instituto Teológico do Estado de São Paulo (ITESP) e em outras universidades do Brasil, além de ter publicado mais de duas dezenas de livros.</i></div><div style="text-align: justify;"><i><br /></i></div><div style="text-align: justify;"><i>Estudioso de Tomás de Aquino, comentou as questões sobre a Justiça da Suma Teológica. Segundo Frei Josaphat, no pensamento de São Tomás, a propriedade privada não é uma concessão à fraqueza humana pois permite ao Homem exercer suas responsabilidades em relação à criação e à sociedade. Mas ela deve resultar de leis justas e de costumes virtuosos por parte da comunidade dos cidadãos, de maneira a escapar a qualquer privatização da moral e a utilizar as riquezas tendo em vista o bem comum.[6]</i></div><div style="text-align: justify;"><i><br /></i></div><div style="text-align: justify;"><i>Outro importante assunto da obra do Frei Josaphat é a vida e obra do também dominicano Bartolomeu de Las Casas. Faleceu, em Goiânia no dia 9 de novembro de 2020, cinco dias após ter completado noventa e nove anos. </i></div><div style="text-align: justify;"><i>Bibliografia parcial</i></div><div style="text-align: justify;"><i><br /></i></div><div style="text-align: justify;"><i>De Frei Carlos Josaphat [9]</i></div><div style="text-align: justify;"><i>• Prolégomènes à une Morale de la Penséed’après la Nature et les Conditions Humaines de la Connaissance. La Sainte Baume: Saint Maximin, 1956.</i></div><div style="text-align: justify;"><i>• A justiça social na Bíblia e no ensino da Igreja. São Paulo: Apostilas Pro manuscripto, 1961.</i></div><div style="text-align: justify;"><i>• Evangelho e Revolução Social. São Paulo : Livraria Duas Cidades, 1962.</i></div><div style="text-align: justify;"><i>• Evangelho da unidade e do amor; texto e doutrina do Evangelho de S. João. São Paulo: Livraria Duas Cidades, 1966.</i></div><div style="text-align: justify;"><i>• O sermão da montanha: manifesto de santidade cristã e de promoção humana. São Paulo, Duas Cidades, 1967.</i></div><div style="text-align: justify;"><i>• Estruturas a serviço do Espírito. Reflexões sobre a evolução histórica e a atual reforma das instituições eclesiásticas. Petrópolis: Vozes, 1968. 102p.</i></div><div style="text-align: justify;"><i>• Information et propagande, responsabilités chrétiennes. Paris, Éditions du Cerf, 1968.</i></div><div style="text-align: justify;"><i>• Pour une théologie de la Révolution. Em: Société injuste et Révolution. Colloque de Venise. Aux Éditions Du Seuil, Paris, 1969.</i></div><div style="text-align: justify;"><i>• La crise du choix moral dans la civilisation technique. Fribourg : Éditions universitaires ; Paris : Éditions du Cerf, 1977.</i></div><div style="text-align: justify;"><i>• Hegel et la Théologie Contemporaine - L'Absolu dans l'Histoire? Em: J. L. Leuba; Carlos Josaphat Pinto de Oliveira (Orgs.). Paris, Delachaux & Niestllé, 1977.</i></div><div style="text-align: justify;"><i>• Autonomie : dimensions éthiques de la liberté. Fribourg : Éditions universitaires ; Paris : Éditions du Cerf, 1978.</i></div><div style="text-align: justify;"><i>• Droits de l´homme et discrimination religieuse. Em: Universalité des Droits de l´homme et diversité des cultures. Les Actes du 1er Colloque Interuniversitaire, Fribourg, 1982.</i></div><div style="text-align: justify;"><i>• L’éthique professionnelle des journalistes. Fribourg: Ed. Universitaires de Fribourg, Suíça, 1983. 2a. ed. 76p.</i></div><div style="text-align: justify;"><i>• La dimensione mondiale dell'etica : situazione e futuro del mondo umano : atti dell'XI congresso nazionale dei teologi moralisti, Roma, 2-3 aprile 1985. Bologna : EDB, 1986.</i></div><div style="text-align: justify;"><i>• Éthique de la Communication sociale - vers un ordre humain de l’information et de la communication dans le monde. Fribourg: Éditions universitaires, 1987.</i></div><div style="text-align: justify;"><i>• Homme et femme dans l´anthopologie de Thomas d´Aquin. E Anthopologie théologique et éthique chrétienne. In: Humain a L´image de Dieu. Labor Fides, Genebra, 1989.</i></div><div style="text-align: justify;"><i>• Ethique chrétienne et dignité de l'homme. Fribourg : Editions universitaires ; Paris : Editions du Cerf, 1992.</i></div><div style="text-align: justify;"><i>• Contemplação e Libertação – Tomás de Aquino, Jean de la Croix, Barthélemy de Las Casas. Fribourg : Éditions Universitaires ; Paris : Éditions du Cerf, 1993. Ática, 1995.</i></div><div style="text-align: justify;"><i>• Conceptions Du salut dans Le catholicisme français contemporain. Em: Le salut Chrétien – Sob a direção de Jean-Louis Leuba. Desclée, Paris: 1995.</i></div><div style="text-align: justify;"><i>• Moral, Amor & Humor – Igreja, sexo e sistema na roda-viva da discussão. Rio de Janeiro: Record-Nova Era, 1997. 364p.</i></div><div style="text-align: justify;"><i>• Tomás de Aquino e a Nova Era do Espírito. São Paulo: Loyola, 1998.</i></div><div style="text-align: justify;"><i>• Fé, Esperança e Caridade – Encontrar Deus no centro da vida e da história. São Paulo: Paulinas, 1998.98p.</i></div><div style="text-align: justify;"><i>• O vazio da memória e o raiar da luz dentro da noite in: Luiz Carlos Uchoa Junqueira Filho (org.), Silêncios e luzes: Sobre a Experiência psíquica do Vazio e da Forma. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1998.</i></div><div style="text-align: justify;"><i>• Santas Doutoras, Espiritualidade e Emancipação da Mulher. São Paulo: Ed. Paulinas, 1999.</i></div><div style="text-align: justify;"><i>• Eclesiologia da comunhão e da sacramentalidade, da colegialidade, da participação e do compromisso social in: Zildo Rocha (org.), Helder, o Dom – uma vida que marcou os rumos da Igreja no Brasil. Petrópolis: Vozes, 1999, p. 124-135.</i></div><div style="text-align: justify;"><i>• Paulo Freire, ética e teologia da libertação in: Ana Maria Araújo Freire (org.). A pedagogia da libertação em Paulo Freire. São Paulo: Ed. Unesp, 1999, p. 71-79.</i></div><div style="text-align: justify;"><i>• Direito ao trabalho, exigência primordial da ética social. Convergência. Revista Mensal da CRB Brasil. Rio de Janeiro, maio de 1999 p. 224-238.</i></div><div style="text-align: justify;"><i>• Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Comunhão divina, solidariedade humana. São Paulo: Loyola, 2000. 199p.</i></div><div style="text-align: justify;"><i>• Fe, Esperanza y Caridad – a la luz de la Santísima Trinidad. 2000. San Pablo. Bogotá.</i></div><div style="text-align: justify;"><i>• Las Casas: todos os direitos para todos. Loyola, 2000.</i></div><div style="text-align: justify;"><i>• Crer no amor universal – visão histórica e ecumênica do “Creio em Deus Pai”. São Paulo: Loyola, 2001. 215p.</i></div><div style="text-align: justify;"><i>• A questão de Deus hoje in: Antonio S. Bogaz; Márcio A. Couto (Orgs.), Deus, onde estás? A busca de Deus numa sociedade fragmentada. São Paulo: Loyola, 2001;</i></div><div style="text-align: justify;"><i>• Ética no passado e para o futuro da Vida Religiosa. Convergência. Revista Mensal da CRB Brasil, Rio de Janeiro, outubro de 2001, p. 493-503;</i></div><div style="text-align: justify;"><i>• Evangelho e Diálogo Inter-religioso. São Paulo: Loyola, 2003. 175p.</i></div><div style="text-align: justify;"><i>• A teologia em diálogo interdisciplinar no seio da universidade moderna. In: Religião & Cultura. A crítica do Horror. Departamento de Teologia e Ciências da Religião PUC/SP. São Paulo: Paulinas, 2003.</i></div><div style="text-align: justify;"><i>• Falar de Deus e com Deus hoje, 2004, Ed. Paulus. São Paulo.</i></div><div style="text-align: justify;"><i>• Las Casas: Educator for Life and Liberation. Em: Towards the Intelligent Use of Liberty. Dominican approaches in Education. Hindmarsh, 2004.</i></div><div style="text-align: justify;"><i>• Globalização, religião, mídia e mercado. In: Religião & Cultura. Cristianismo na América Latina e Caribe: (Re)visões. Departamento de Teologia e Ciências da Religião PUC/SP. São Paulo: Paulinas, 2004.</i></div><div style="text-align: justify;"><i>• Suma Teológica de Tomás de Aquino. 9 Volumes. Coord. Geral e Trad. São Paulo: Loyola, 1995-2005.</i></div><div style="text-align: justify;"><i>• Las Casas, Deus no outro, no social e na luta. São Paulo: Paulus, 2005. 94p.</i></div><div style="text-align: justify;"><i>• Único modo de atrair todos os povos à verdadeira religião. De Frei Bartolomeu de Las Casas. Obras Completas. Vol. 1. Coord. geral da trad., introd. e notas de frei Carlos Josaphat e tradução de Hélio Eduardo Lucas, Noelia Gigli. São Paulo: Paulus, 2005.</i></div><div style="text-align: justify;"><i>• (Contribuição) in: Acortar distancias – hijas e hijos de Domingo hacen teologia juntos – Dominican Sisters Internacional ICJPOP. Colección Biblioteca Dominicana, Salamanca. 2005.</i></div><div style="text-align: justify;"><i>• Ratzinger, Chenu e Congar: teólogos pioneiros no Concílio Vaticano II. In: Religião & Cultura. Bastidores da Primavera. Departamento de Teologia e Ciências da Religião PUC/SP. São Paulo: Paulinas, 2005.</i></div><div style="text-align: justify;"><i>• Ética e mídia - liberdade, responsabilidade e sistema. Paulinas, 2006.</i></div><div style="text-align: justify;"><i>• Under the Banner of Bartolomé de Las Casas: Brazilian Dominicans and Social Justice. In: Preaching Justice – Social Ethics in the Twentieth Century. Dominican Publications. Austrália, 2007.</i></div><div style="text-align: justify;"><i>• Humanismo integral e solidário, visando construir uma Civilização do Amor. In: Doutrina Social e Universidade. O Cristianismo desafiado a construir cidadania. Afonso Maria Ligorio Soares e João Décio Passos (Orgs.). São Paulo: Educ/Paulinas. 2007.</i></div><div style="text-align: justify;"><i>• Frei Bartolomeu de Las Casas, Espiritualidade contemplativa e militante. São Paulo: Paulinas, 2008.</i></div><div style="text-align: justify;"><i>• A teologia precisa da Ciência? Transcendência, ciência e sabedoria na cultura de ontem e hoje. In: Teologia e Ciência. Diálogos acadêmicos em busca do saber. Afonso Maria Ligorio Soares e João Décio Passos (Orgs.). São Paulo: Educ/Paulinas. 2008.</i></div><div style="text-align: justify;"><i>• Teologia Patrística: Diálogo com as culturas e inculturações, ontem e hoje. In: Vida Pastoral. São Paulo: Paulus. 2009.</i></div><div style="text-align: justify;"><i>• Ética Mundial, esperança da humanidade globalizada. Petrópolis: Vozes, 2010.</i></div><div style="text-align: justify;"><i>• Liberdade e justiça para os povos da América. Oito tratados impressos em Sevilha em 1552. De Frei Bartolomeu de Las Casas. Obras Completas. Vol. 2. Coord. geral da trad., introd. e notas de frei Carlos Josaphat. São Paulo: Paulus, 2010.</i></div><div style="text-align: justify;"><i>• Utopia, jeito e Humor. Depoimento em: Bernardino Leers, em Plena Liberdade, a sabedoria da vida entra com a tolerância que abraça, suporta e confirma. Ed. Lutador, Belo Horizonte, 2010.</i></div><div style="text-align: justify;"><i>• Teologia e direito na aurora do mundo moderno: Francisco de Vitória e Bartolomeu de Las Casas. In: Teologia e Direito. O mandamento do amor e a meta da justiça. Afonso Maria Ligorio Soares e João Décio Passos (Orgs.). São Paulo: Paulinas, 2010.</i></div><div style="text-align: justify;"><i>• Atualidade: Direitos Humanos: urgência e viabilidade. In: Missões: a missão no plural. São Paulo, Missionários da Consolata, 2010.</i></div><div style="text-align: justify;"><i>• Comunicação e compromisso social. In: Teologia e Comunicação. Corpo, palavra e interfaces cibernéticas. Afonso Maria Ligorio Soares e João Décio Passos (Orgs.). São Paulo: Paulinas, 2011.</i></div><div style="text-align: justify;"><i>• Atualidade: Promover os Direitos Humanos. In: Missões: a missão no plural. São Paulo, Missionários da Consolata, 2011.</i></div><div style="text-align: justify;"><i>• Paradigma teológico de Tomás de Aquino. São Paulo: Paulus/EDT, 2012.</i></div><div style="text-align: justify;"><i>• Sucesso nos Negócios & Realização Humana - Responsabilidade e rentabilidade em debate. São Paulo: Globus, 2012. (em co-autoria com Jacques Pasquier Dorthe).</i></div><div style="text-align: justify;"><i>• Santa Catarina de Sena. Contemplação apostólica e emancipação da mulher. In: Il servizio dottrinale di Caterina da Siena. Nerbini. Firenze. 2012.</i></div><div style="text-align: justify;"><i>• Artigo em: Maritain, a Sabedoria Integral. POZZOLI, Lafayette e LIMA, Jorge da Cunha (Orgs.). Presença de Maritain. Testemunhos. 2ª. ed. Ed. LTr. São Paulo. 2012.</i></div><div style="text-align: justify;"><i>• Vaticano II, a Igreja aposta no amor universal. Com a colaboração de Lilian Contreira. Ed. Paulinas. São Paulo, 2013.</i></div><div style="text-align: justify;"><i>• Tomás de Aquino e Paulo Freire, pioneiros da inteligência, mestres geniais da educação nas viradas da história. Ed. Paulus. São Paulo, 2016.</i></div><div style="text-align: justify;"><i>• O Espírito Santo, no coração e na história do povo de Deus. Loyola, São Paulo. 2017.</i></div><div style="text-align: justify;"><i>• Las Casas e Zumbi, pioneiros da consciência social e histórica na luta pelos direitos dos Índios e dos Negros. Loyola, São Paulo.</i></div><div style="text-align: justify;"><i>Sobre Frei Carlos Josaphat</i></div><div style="text-align: justify;"><i>• Utopia Urgente - Livro-homenagem aos 80 anos de frei Carlos Josaphat, contendo fotos, ilustrações e textos. São Paulo: Casa Amarela / EDUC, 2002. 565 p. Org. por Frei Betto, Adélia Bezerra de Meneses e Thomaz Jensen[3].</i></div><div style="text-align: justify;"><i>• Fogo Amigo - Livro-homenagem aos 95 anos de frei Carlos Josaphat, São Paulo: Ed. Parábola, 2016. Organizado por Lilian Contreira.</i></div><div style="text-align: justify;"><i><br /></i></div><div style="text-align: justify;"><i>Referências</i></div><div style="text-align: justify;"><i>1. ↑ Arquidiocese de São Paulo.Região Episcopal Ipiranga [1]</i></div><div style="text-align: justify;"><i>2. ↑ Ir para:a b c O dominicano Frei Carlos Josaphat será cidadão honorário de Brasília. Câmara em pauta, 8 de fevereiro de 2013.</i></div><div style="text-align: justify;"><i>3. ↑ Ir para:a b c d Carlos Josaphat - o frade que incendiou a esquerda. Estadão, 8 de novembro de 2002.</i></div><div style="text-align: justify;"><i>4. ↑ Information et communication : vers une éthique commune. Por Jean Devèze. Communication et organisation, La communication au service de l'information ? Dossier. 8, 1995.</i></div><div style="text-align: justify;"><i>5. ↑ Carlos Josaphat - Frade analisa a crise moral da Igreja e as relações da fé com o mundo moderno. Por Juvenal Savian Filho. Cult, ed 147, junho de 2010</i></div><div style="text-align: justify;"><i>6. ↑ Le vol et le droit de propriété dans l’éthique chrétienne de Thomas d’Aquin. Por Carlos-Josaphat Pinto de Oliveira. COMMUNIO - Revue catholique internationale. XXIII, 3 n° 137 maio-junho de 1998.</i></div><div style="text-align: justify;"><i>7. ↑ Ética, religião e globalização, acesso em 09 de março de 2016.</i></div><div style="text-align: justify;"><i>8. ↑ «Faleceu hoje o teólogo dominicano, Frei Carlos Josaphat» (PDF). Consultado em 10 de novembro de 2020</i></div><div style="text-align: justify;"><i>9. ↑ Bibliografia de Frei Carlos Josaphat</i></div><div style="text-align: justify;"><i>Ligações externas</i></div><div style="text-align: justify;"><i>• A atualidade “incandescente” do Reino de Deus e do Reino dos Fins. Entrevista com Frei Carlos Josaphat. Por Márcia Junges. Instituto Humanitas Unisinos (IHU), 4 de maio de 2013.</i></div><div style="text-align: justify;"><i>• Pacem in Terris. Os 50 anos de uma encíclica e a dimensão social do Evangelho. Entrevista com Frei Carlos Josaphat. IHU, 24 de abril de 2013.</i></div><div style="text-align: justify;"><i>• O salto qualitativo de João XXIII: uma síntese da ética social. Entrevista com Carlos Josaphat. Por Moisés Sbardelotto. IHU On-line 360, Ano XI, 9 de maio de 2011.</i></div><div style="text-align: justify;"><i>• <a href="https://l.facebook.com/l.php?u=https%3A%2F%2Fwww.almg.gov.br%2Facompanhe%2Fnoticias%2Farquivos%2F2017%2F11%2F14_materia_negros_pobres_direitos_humanos.html%3Ffbclid%3DIwAR1xRhHzxQngOmiCpYzySlfZs2zOJPQl9KbLTK24iv2UUxBzJye1Pf1Q90w&h=AT289X0HrWKfd25vT80E8KFgqBtlDJ4t3Y_ZVASlROa3Y_vQw4iNxSVd1YGQTdhVqtxeZMItd-Q5ak8f24cykjKo29LapdQrDRjB3ZYsZORcuDiwsgu2ZcYwhHYLsmeltiY&__tn__=-UK-R&c[0]=AT3DH1zaJZN_nlup2KvgcKvS7Kav7eHXJX0lZ-mrrJiGURtFEcgImCFg9SuD0ecaElZCLo-09OMZGHIVB5EfKx25M5spXhLUxve6wy_VPOk0YV21_U_CnTgfMhitqIYC6gF5N2w7uobPNUi-vgDiEVkK">https://www.almg.gov.br/.../14_materia_negros_pobres...</a></i></div></i></span></div>Arrudahttp://www.blogger.com/profile/12818991542234131531noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6281505121596372366.post-55175529498046110972020-11-05T15:16:00.005-08:002020-11-10T06:52:49.661-08:00ABAETÉ: 143 ANOS DE MUITA HISTÓRIA<p> <span style="font-family: arial;">Para comemorar o aniversário de Abaeté nada melhor que o grupo criado por Lucas Gabriel e Rita Arruda: Fotos Antigas de Abaeté.</span></p><p><span style="font-family: arial;">Veja algumas postagens do grupo:</span></p><span style="font-family: arial;"><div style="text-align: center;"><b>O “TIO” DAS BANANAS</b></div><b><div style="text-align: center;"><b>Wagner Tulio Pereira</b></div><div style="text-align: center;"><b>Nos tempos antigos do Abaeté, tivemos um personagem muito popular e deveras interessante. Trata-se do “tio” das bananas. Talvez esse apelido de tio para as pessoas mais velhas venha desse nosso famoso personagem. O povo do Abaeté é mestre em colocar apelidos e expressões que viraram jargão nacionalmente conhecido como a famosa “tem base?”, que caracteriza mundialmente o povo abaeteense. O nosso “tio” colocava um balaio na cabeça e saia pelas ruas vendendo as preciosas bananas. Sempre dava um desconto, se você comprasse mais de uma penca. Diziam que era muito unha-de-vaca ou pão duro. Ele não comia banana para não jogar a casca fora. Naquele tempo não tinha esse negócio de pesar mercadorias. Era na penca ou nas dúzias. Não tinha comércio para concorrer com essas bananas misteriosas e saborosas. Diziam as más línguas que eram bananas amadurecidas pelo xixi do “tio”, porque ficavam maduras rapidamente e também eram suculentas e tinham mais vitaminas. Nosso personagem trabalhava de sol a sol, apenas descansando no domingo para rezar e preparar sua mercadoria para as vendas no dia seguinte de porta em porta no Abaeté. Conto esse conto para lembrar dos nossos heróis anônimos, gente simples, que deram exemplo de honestidade e trabalho duro. Nesse ano eleitoral milhares de candidatos se apresentam ao povo, debaixo de uma capa de honestidade e santidade para serem eleitos. A maioria dos eleitos esquecem das promessas de campanha e dão as costas para os eleitores logo após as eleições. Precisamos lembrar que vivemos uma enorme crise política e social. Sem uma ampla reforma política com a redução do número de partidos, dificilmente nosso País irá crescer e gerar empregos para todos, principalmente para os jovens. Nosso País se transformou naquilo que os norte americanos gostam de chamar “república das bananas”. Um país atrasado que depende quase totalmente da economia norte-americana. Até quando seremos dependentes do Tio Sam e da China. Por que não voltar a economia para o mercado interno? São perguntas sem respostas há décadas.</b></div><div style="text-align: center;"><b>O primeiro mundo apenas nos enxerga como plantadores de soja, milho e feijão, fazedor de queimadas e exportador de carnes. E aqui nos supermercados os preços disparam a cada dia com a retomada da inflação e alta de preços. Um País sem conhecimento, cultura e tecnologia, onde faltam projetos de desenvolvimento com sustentabilidade e inserção dos jovens no mercado de trabalho. Os projetos de reforma no Congresso são pífios em relação à dimensão da crise, principalmente após a pandemia. Onde falta pão todos gritam sem razão, já dizia o ditado francês. Milhares de brasileiros estão vivendo na informalidade. Até quando? Nosso coração fica doído ao ver os jovens sem esperança, cruzando a fronteira para o mundo das drogas e do crime. Sem terem para onde ir muitos se dirigem para o mundo da violência, criminalidade e extorsão.</b></div><div style="text-align: center;"><b>Hoje o mundo é dominado pelas máfias do comércio internacional. No Brasil também prospera essas máfias apenas conhecidas nos filmes, mas que já se tornaram realidade e já estão infiltradas em vários setores da sociedade. Tenho saudades do jeito simples do “Tio das bananas”, que viveu honestamente e sem acreditar em governos ou promessas de campanha. O negócio é comer mais bananas e ter saúde com o potássio e assim melhorar a nossa disposição mental e emocional para agüentar o covid e os políticos nessa hora, porque a coisa aqui não tá fácil. Somente Deus e seus Arcanjos podem nos ajudar. E então viva o nosso “Tio” honesto e trabalhador!</b></div><div style="text-align: center;"><b><br /></b></div></b><i><div style="text-align: justify;"><i>FOI NOS BARES DA VIDA....</i></div><div style="text-align: justify;"><i>GERALDO ROSA DA TRINDADE</i></div><div style="text-align: justify;"><i><br /></i></div><div style="text-align: justify;"><i>Milton Nascimento, canta poeticamente, que.....</i></div><div style="text-align: justify;"><i><br /></i></div><div style="text-align: justify;"><i>"Foi nos bailes da vida, ou num bar em troca de pão. Que muita gente boa pôs o pé na profissão. De tocar um instrumento e de cantar. Não importando se quem pagou quis ouvir, foi assim".</i></div><div style="text-align: justify;"><i><br /></i></div><div style="text-align: justify;"><i>Pra mim, tudo na vida foi e continua sendo um grande aprendizado, desde os primeiros passos, passando por toda a vida até a Pandemia do Covid 19.</i></div><div style="text-align: justify;"><i><br /></i></div><div style="text-align: justify;"><i>Comecei a sair pra curtir a noite ainda na pré adolescência, quando iniciei a 5a. Série na CNEC. Naquela época era tudo muito tranquilo e seguro, guardadas as devidas proporções, porque de vez em quando, assistíamos alguma briguinha nas ruas. No começo, os passeios eram só nas praças da Prefeitura, Matriz e Pracinha (hoje Dr. Canuto), e também no Cine Abaeté. Como é bom lembrar do nosso cinema; das músicas pré sessão, dos gongos pra começar; do Jamil, Seu Zeca, Zé Gordo, que cuidavam daquele espaço com esmero, carinho e devoção. Os filmes nem sempre eram novos, mas eram os que tínhamos e curtíamos muito. Algumas poucas vezes no ano ocorria uma grande queda no movimento do centro da cidade, nos bares, nas praças e no próprio cinema; por conta de algum circo ou parque que chegava e se instalava na atual Praça da Telemig ou mais tarde, próximo à Delegacia de Polícia. Contribuía também com essa baixa de movimento central, o nosso famoso Rancho Alegre na Praça da Capela de São José e mais tarde, também ao lado da Delegacia, quando ocorria alguma festa religiosa.</i></div><div style="text-align: justify;"><i><br /></i></div><div style="text-align: justify;"><i>Já me sentindo "adulto" comecei a frequentar os lugares dos meus sonhos; os bares da vida. Não eram muitos, mas eram muito bons e fizeram parte da minha, da nossa história. Ainda hoje, me vejo entrando e saindo várias vezes, com os meus amigos no Porão, no Roda Viva, no Rodinha e também na Camponesa. Como eram todos muito pertos, parecia que estávamos procurando alguma coisa e estávamos mesmo. Assim, entrávamos no Bar e Restaurante Porão, andávamos por todos aqueles seus "salões", falávamos com uns e outros, e se estivesse promissor, ali sentávamos numa mesa e pedíamos uma bebida, quase sempre cerveja. Se sentíamos que ali não teria "futuro", continuávamos com a busca e o próximo passo da garimpagem, era a Churrascaria Roda Viva. A/O Roda Viva, dos irmãos Buriti, era uma espécie de grande Rancho Alegre, aberto e amplo, com mesas espalhadas pelo grande salão e já da entrada era possível ter uma visão geral e irrestrita de quem quer que estivesse por lá. Daí ficava fácil de encontrar outros amigos ou ver se quem queríamos realmente ver estava lá, se estava acompanhada, se estava bonita, se teríamos coragem de nos aproximar, se teríamos alguma oportunidade, se teríamos alguma chance, enfim a cabeça fervilhava sem sairmos do lugar. Muitas vezes nem entrávamos, pois a noite era longa e precisávamos continuar a nossa "busca". Assim, um pouco mais abaixo da Matriz, tinha o Bar e Restaurante Rodinha. Vejo com nitidez, o gramado e uma árvore no comprido terreno, com o imóvel nos fundos. Ali também, sem entrar na parte coberta, era possível ter uma visão ampla do local e sentir se seria oportuno ficar ou se mandar. Voltávamos para o miolo, para a muvuca, que era o quarteirão do cinema, onde todo mundo se encontrava. Aproveitávamos pra dar uma olhadela na Pizzaria Camponesa, que era um espaço onde famílias e casais apaixonados iam pra comer pizzas e curtir um lugar mais tranquilo, sem muito barulho e sem muitos aventureiros/as à procura de uma princesa encantada ou um príncipe encantado. Às vezes reuníamos alguns amigos e amigas, para também comer pizza, afinal ali era a melhor pizzaria da cidade.</i></div><div style="text-align: justify;"><i><br /></i></div><div style="text-align: justify;"><i>Naquela época, durante o período escolar, sair à noite nos finais de semana era quase que contratual. Já nas férias nos dávamos o direito de sair também nas terças ou quartas feira; na terça tinha a Sessão do Troco e quarta, era dia da Quarta Sem Lei, no Cine Abaeté. Os das antigas sabem bem o que é isso, já os mais jovens, ouviram falar. A Sessão do Troco, normalmente era reprise do filme exibido no final de semana, porém com o ingresso pela metade do preço. A esperada Quarta Sem Lei, era recheada de filmes de Faroeste (Bang Bang) ou Kung Fu, também com um preço diferenciado. As férias escolares movimentavam bastante a cidade, pois vinham muitos parentes de todas as famílias, que moravam em outras cidades pra passar as férias. Assim, os nossos Bares da Vida, tinham movimento quase que diariamente.</i></div><div style="text-align: justify;"><i><br /></i></div><div style="text-align: justify;"><i>Às vezes me pego perdido em pensamentos e fico lembrando de quantas vezes eu pude curtir os pitorescos bares de Abaeté e o quanto isso foi importante na minha vida, ali havia felicidade, havia amizade, havia lealdade e porque não dizer, havia igualdade. Todos podiam frequentar, independente de classe social. Todos, independente de cor, partido político ou time de futebol. As pessoas se respeitavam e eram mais tolerantes, a maioria de nós tínhamos limites, tínhamos réguas e sabíamos medir as consequências de nossos atos.</i></div><div style="text-align: justify;"><i><br /></i></div><div style="text-align: justify;"><i><br /></i></div></i><div style="text-align: right;"><b>O MASCATE BERNARDÃO</b></div><div style="text-align: right;"><b>Wagner Tulio Pereira</b></div><div style="text-align: right;"><b>O termo “mascate” vem do árabe, que significa pessoa que vende mercadorias, jóias, tecidos, faz trocas, catiras. Meu avó Bernardão veio das terras do ouro de Pitanguy para a região do Abaeté com suas malas de mascate ganhar o pão de cada dia e disposto a encontrar uma boa moça para casar. De família muito pobre e sem encontrar pepitas de outro fez sua parada nas Tabocas e por lá conheceu a neta do capitão David Pereira, um dos fundadores do Abaeté. Essa moça Marta tinha uma beleza infinita, pois era descendente dos flamencos ao sul da Espanha. Se apaixonaram e vieram a casar meses depois na Igreja Matriz de Nossa Senhora do Patrocínio. O nosso Bernardão acreditou na sorte grande e descobriu um grande tesouro nessa moça bonita das Tabocas. Ele tinha o sangue árabe nas veias e trouxe o dom do comercio e do garimpo. Teve um armazém de secos e molhados na avenida Getulio Vargas com à rua Dr. Antonio Amador onde se vendia toucinho, banha de porco, querosene, cachaçaria, pedras de isqueiro, doces e balas de mel feitas pela Dona Marta. Próximo ao Armazém funcionava o Bar do seu Waldemar turco (libanês) e tinha um ponto de ônibus das linhas que iam para a Serra do Palmital, Biquinhas, Cedro e Morada Nova. As velhas jardineiras sempre empoeiradas, cheias de gente, galinhas e mantimentos mensais para serem levados para as roças. Seu Bernardão sempre gostou de fazer catiras, barganhas, mas não passava manta (tirar proveito) no sujeito humilde da roça, como costumava acontecer com os mascates da época. Eu Sei que os descendentes de árabes muito contribuíram para o progresso do nosso Abaeté. Seu Waldemar Elias e sua família muito lutaram para manter seu bar e padaria naquele ponto movimentado das jardineiras. Gostava de vender e entregar as pururucas naquele bar e ganhar um bom dinheirinho para gastar. Seu Tuffi Andrade e o hotel próximo do cinema, também fez história de sua família no Abaeté. Branco e David turco também tiveram participação ativa no comercio e catiras de automóveis e demais tranqueiras. Nos ensinaram a arte do comércio, valorizando cada objeto como possibilidade de troca e principalmente de amizades. Os árabes são visionários pelas terras da Serra do Capacete, talvez devido aos mistérios subterrâneos daquela região. Jazidas de urânio, nióbio, gás natural, fosforita, verdete, diamantes e outros mistérios que existem por aí e não sabemos. A cada dia fecha a caixa de pandora e abre-se novos portais cósmicos desvendando luzes em nosso interior. Sinto que o mais importante e dar-se conta que nada sabemos. Somos participantes desse movimento de evolução e destruição como verdadeiros Seres da terra. Somos filhos de Gaia, a mãe terra. A lei do retorno está em toda a parte do cosmos. O Cedro do Abaeté nos propicia essa conexão com o céu aqui na terra. Sempre digo que o Cedro pertence ao Indaiá com seus diamantes. Fabricados por mãos divinas.</b></div><div style="text-align: right;"><b>O Eterno se divide para que cada um possa evoluir, experimentar as águas e o fogo desse planeta e voltar como criança. Sentir a leveza e alegria nesse mundo. O bem e o mal estão sempre juntos, mas necessito perguntar todo dia quem estou alimentando dentro de mim. “Seu Bernardão” foi um sábio em sua vida. Mal sabia ler e escrever, mas tinha uma sabedoria do Ser. Teve honestidade, ética, observação, respeito ao próximo e a uma enorme presença energética. Teve um saber para mascatear (vender de porta em porta) como os “turcos” faziam quando chegavam no Brasil. Tornou-se um bom comerciante, garimpeiro do gamelão gerando empregos como construtor. Em sua velhice ouvia o tique-taque das horas aceitando com tranqüilidade o voar do tempo. Contava as horas que passam e não vemos, estamos dormindo em sono profundo. Ainda hoje posso ouvir os sonidos das águas límpidas do rio Indaiá, descendo pelas corredeiras e escondendo seus diamantes e tesouros ocultos da humanidade gananciosa e predadora. Noutros lugares do planeta a fonte secou, os rios estão sujos, o homem contaminou e o fogo queimou. A natureza reage rapidamente. Final de um ciclo destrutivo. Até onde o planeta e nós vamos agüentar? E agora “ Seu Bernardão”?</b></div><div style="text-align: right;"><b><br /></b></div><div style="text-align: right;"><b><br /></b></div><div style="text-align: justify;">Léa Campos</div><div style="text-align: justify;">Regina Oliveira</div><div style="text-align: justify;"><div dir="auto" style="animation-name: none !important; background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; text-align: start; transition-property: none !important; white-space: pre-wrap;">Alguém conhece a historia desta menininha, que se tornou a primeira arbitra mulher. Asaléa de Campos Fornero Medina, mais conhecida como Léa Campos, é a primeira mulher a se tornar árbitra de futebol.</div><div dir="auto" style="animation-name: none !important; background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; text-align: start; transition-property: none !important; white-space: pre-wrap;">Em 2015, Léa seguia morando em Nova York, nos Estados Unidos da América, com seu marido Luis Medina.</div><div dir="auto" style="animation-name: none !important; background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; text-align: start; transition-property: none !important; white-space: pre-wrap;">Léa nasceu em Abaeté-MG, em 1945, mas foi criada em Belo Horizonte. A filha de Jairo e Isabel sempre foi apaixonada por esportes.</div></div></span>Arrudahttp://www.blogger.com/profile/12818991542234131531noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6281505121596372366.post-3672376752476931032020-10-29T12:06:00.006-07:002020-11-17T13:51:48.182-08:00HISTÓRIA E MEMORIA:POR ANTONIO ZACARIAS ALVARES DA SILVA<p></p><div style="text-align: justify;"> <span style="font-family: arial;">Desembargador Dr. Joaquim Alves de Andrade, "o Abaeteense do Parquet, do Tribunal de Justiça e da Alçada”</span></div><span style="font-family: arial;"><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"> Abaeté poderia se chamar a terra dos “Joaquins e Joaquinas”, talvez por influência de nossa matriarca Dona Joaquina Bernarda Silva de Abreu Castelo Branco de Oliveira Campos, em minha família existem vários.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">No caso em comento vamos falar do Grande Dr. Joaquim Alves de Andrade, que era filho de Joaquim Alves de Andrade e neto de Joaquim Alves de Andrade. Não é brincadeira, seu pai e seu avô eram homônimos dele.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"> Dr. Joaquim Alves de Andrade era filho de Joaquim Alves de Andrade e Julieta Cordeiro de Andrade, era conhecido como “Jota do Quinzinho” e, era também descendente de Dona Joaquina do Pompéu.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"> Dr. Joaquim Alves de Andrade era casado com Dulcina de Oliveira Andrade, pais de Cláudio de Oliveira Andrade e Cristiana de Oliveira Andrade e avô de Letícia, Carolina e Vitória. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"> Dr. Joaquim Alves de Andrade era genro do pai da “História de Abaeté”, nosso querido Dr. José Alves de Oliveira, que também era advogado e seu parente pois seus pais eram primos do pais de sua esposa Dona Dulcina.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"> Dr. Joaquim Alves de Andrade graduou-se em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais em 1956, e, já era em 1957 Doutor em Direito Público e fez uma bela e brilhante carreira jurídica que passaremos a aduzir:</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"> Ingressou mediante Concurso Público como Promotor, no Ministério Público do Estado de Minas Gerais no ano de 1959, iniciando sua carreira na cidade de Alpinópolis/MG. Sempre se dedicou bravamente em prol dos menores carentes, onde conquistou o apoio comunitário e também do Procurador Geral na época o Dr. Mauro Gouveia.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"> Exerceu as funções de Representante do Parquet (Ministério Público) nas comarcas de: Carmo da Mata, Guapé, Formiga e Divinópolis. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"> Quando chegou a Belo Horizonte foi nomeado pelo Procurador Geral Dr. Waldir Vieira Para servir à Justiça Estadual na Vara de Fazenda Pública em 1.980.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"> No ano de 1983, atingiu o final da carreira no Ministério Público, passando a exercer o cargo de Assessor do Procurador Geral de Justiça, e, Secretário Geral do Ministério Público do Estado de Minas Gerais, quando o Procurador Geral era o Dr. Lauro Pacheco de Medeiros Filho.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"> Sempre esteve de mãos abertas e braços estendidos para a Justiça de nosso estado e contribuindo com o magistério como professor de História, Português e Organização Política e Social Brasileira.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"> Lecionou na Faculdade de Direito do Oeste de Minas em 1969, ministrando aulas de Direito Civil e Direito Processual Penal.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"> Durante vários anos lecionou na Faculdade de Filosofia de Formiga as disciplinas de Teoria Geral do Estado e Estudos de Problemas Brasileiros, sendo professor da Escola de Biblioteconomia e inclusive Vice-Diretor da Fundação de Ensino Superior do Oeste de Minas.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"> No ano de 1983 foi nomeado pelo então governador Dr. Tancredo Neves para uma vaga do Quinto Constitucional do Egrégio Tribunal de Alçada.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"> Atuou na 1ª. Civil durante dois anos e depois foi para a 1ª. Câmara Criminal, saindo posteriormente para exercer a Vice-Presidência, sempre no Tribunal de Alçada do Estado de Minas Gerais. Dr. Joaquim Alves de Andrade foi também da Comissão de Jurisprudência e Comissão Permanente.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"> Ministrou durante cinco anos, aulas na Escola Judicial Edésio Fernandes, tendo como corpo discente os novos juízes aprovados em concurso público.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"> Dr. Joaquim Alves de Andrade foi eleito em 1990 pela totalidade de Juízes para exercer a Presidência do Egrégio Tribunal de Alçada do Estado de Minas Gerais, para o mandato de 1990 a 1992.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"> Em 1995 foi promovido a Desembargador para o Tribunal de Justiça, onde permaneceu até agosto de 1.998, quando se aposentou por idade.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"> Foi agraciado com as seguintes comendas:</div><div style="text-align: justify;"> “Medalha Santos Dumont”;</div><div style="text-align: justify;"> “Medalha da Inconfidência Mineira”;</div><div style="text-align: justify;"> “Medalha do Mérito Legislativo”;</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"> Até o presente momento falamos do Doutor Joaquim Alves de Andrade jurista, agora vamos falar um pouco do Dr. Joaquim, o Abaeteense.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Dr. Joaquim apesar de sua vasta cultura era um abaeteense simples, estilo bem mineiro de ser, apaixonado por história e pela genealogia das nossas gerais.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"> Um esposo e pai amoroso e dedicado, religioso, e, principalmente, um homem cuja paixão era esculpir e melhorar o ser humano. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"> Dr. Joaquim sempre lutou e ajudou os menores carentes fazendo disso um ofício, seu “múnus frater”.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"> Eu desde pequeno ouvia seu nome e diga-se de passagem, o seu nome o antecedia em qualquer situação, todos tinham enorme orgulho de sua pessoa, quaisquer abaeteense, quaisquer parente ou mineiro tinham respeito, amor e gratidão por Dr. Joaquim Alves de Andrade.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"> Em minha opinião talvez seja um dos maiores abaeteenses de todos os tempos, pois, sua luta era pessoal, era de coração, era de alma, era de ideal, não era utilizada com fins políticos ou para beneméritos.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"> Dr. Joaquim Alves de Andrade era um homem de hábitos simples e nunca se impressionou com o luxo. Apreciava muito a leitura e caminhar, seus momentos prazerosos era junto à família, principalmente, desfrutar da companhia das netas.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"> Altruísta, Dr. Joaquim Alves de Andrade sempre direcionou um olhar atencioso as pessoas, sempre teve cuidado com o outro, e, esse sentimento que o inspirou a exercer trabalho voluntário quando se aposentou, culminando com 10 (dez) anos de serviços prestados na recuperação de condenados (APAC).</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"> Dr. Joaquim Alves de Andrade honrou e honra a todos os abaeteenses, e, continuará honrando por todos os tempos, visto que será difícil encontrar um à sua altura.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"> Dr. Joaquim Alves de Andrade um grande abaeteense, um grande exemplo a ser seguido, um dos grandes juristas de todos os tempos, um homem simples de um coração grandioso, que muito lutou para a recuperação daqueles, que um dia, por qualquer motivo que fosse, se desviaram tomando o caminho da ilicitude.</div><div style="text-align: justify;"> Dr. Joaquim lutou e provou que qualquer um pode mudar sua história para melhor.</div></span>Arrudahttp://www.blogger.com/profile/12818991542234131531noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6281505121596372366.post-37862728423880841432020-07-31T17:07:00.003-07:002020-11-17T13:52:16.607-08:00HISTÓRIA E MEMÓRIA DE MARIA DE LOURDES MENDES PARTE 05<div style="text-align: center;"><br /></div><font face="arial"><div style="text-align: justify;">Crônica escrita pelo amigo Wagner Túlio Pereira (de Abaeté, mora atualmente em BH) A foto é da casa, cenário desta crônica), onde hoje é o Supermercado Ki Barato.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div></font><div style="text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: center;"><b><i>O FERREIRO DO ABAETÉ</i></b></div><div style="text-align: center;"><b><i><br /></i></b></div><div style="text-align: center;"><b><i> <a href="https://www.facebook.com/wagnertulio.pereira?__cft__%5B0%5D=AZWAi_8UUItUS62GClX3nCbkK4r30lE_6XEhIe-Pola50p1aV7PSMCvLvfQONpzLtfbqgJ8gvSfkVJpyP_iA-DgwfcT_jGi6AwQbAFc-oXlQ5NA6rQEQNU2JddmdJUcoSz0&__tn__=-UC%2CP-R">WAGNER TULIO PEREIRA</a></i></b></div><div style="text-align: center;"><br /></div><font face="arial"><div style="text-align: justify;">O nosso Abaeté antigo tinha um ferreiro ou melhor araponga, que veio do Mato Grosso para a residência dos irmãos Morato. Mal amanhecia o dia já começava a cantar, ou melhor a bater o ferro na bigorna emitindo aquele som estridente e ensurdecedor. Parecia que seu canto nos dizia: Despertai! Despertai! Acredito, que toda a cidade ouvia aquele martelar logo cedo zunindo nos ouvidos dos seus habitantes. Alguns diziam que achavam bonito aquele som estranho, outros horrizavam e até pensavam em fazer queixa na delegacia. Hoje sinto que aquele pássaro estranho já fazia parte da família Morato. Eles eram pessoas trabalhadoras, que vieram de Pitangui trazendo o dinamismo, a coragem e o trabalho para toda a região. O armazém (palavra antiga e desconhecida no mundo de hoje) era composto de um velho balcão e uma grande quantidade de sacaria de arroz, sal, banha de porco e tambores de querozene. Ainda hoje sinto o cheiro desse querozene e da banha de porco. A luz elétrica da região era muito fraca e a população utilizava o danado do querozene para acender as lamparinas de pavio. O Darcy Morato e o seu irmão Nazareno comandavam aquele comércio estupendo com movimentação intensa de carros de boi, charretes e caminhões, que levavam os mantimentos para as roças e cidades vizinhas. Hoje seriam chamados de empresários, mas eram comerciantes mesmos. Pessoas simples, alegres e respeitosas com todos, ricos ou pobres. Não posso esquecer da minha professora Enedina Morato. Muita elegante e educada com todos os alunos. Devo a ela sua paciência e carinho ao nos ensinar a ler e a escrever. Fiquei sabendo anos depois, que ela cuidava daquele ferreiro barulhento.Será se ele tinha um nome? Em frente ao Armazém ficava o comercio de tecidos, roupas e aviamentos do Waldir Morato. Eu Ficava alegre em ir lá comprar aviamentos para minha avó que era costureira. Carretéis de linha, alvejado S, botões, agulhas e tudo mais para uma boa costura. Recordo das filhas bonitas do Waldir e do seu empregado Luizico, sempre sorrindo e fazendo piadinhas. Ao lado do comércio morava o Miguelão, solteirão, bravo e muito rico. Habitava uma casinha simples, porém o lote era cheio de mangueiras e jabuticabeiras. Na época das jabuticabas a meninada gostava de fazer uma visita por lá para saborear a doçura das frutas. Diziam as más línguas que o Miguelão era do Cedro e costumava dar uns tiros para espantar a turma de crianças e rapazes do Bar Brasilia que por lá passava. Logo ali na esquina tinha o comércio do “Seu Manuelzinho”. Sempre muito atencioso e com a loja dos melhores tecidos e aviamentos da região e com uma família fabulosa. Sua filha D. Helaine também foi minha professora no Tenente Ezequiel. Sempre muito carinhosa e paciente com aquela meninada encapetada. Seu pai tinha um sorriso angelical, característica herdada pelos filhos e filhas. Naquela época, o dinheiro era curto e não tinha muita coisa para comprar, mas tínhamos o essencial para viver. Vivíamos felizes e alegres. Não tinha esse tanto de doenças e neuroses coletivas. Após um longo tempo em minha jornada ainda ouço o canto do ferreiro ou araponga em meus ouvidos, talvez querendo me dizer....Despertai! Despertai! Despertai! Acorda para o seu mundo interior. Simplifica tudo! Sinta a beleza da vida e da natureza. Nada é permanente. A impermanência é uma constante no Universo. A vida é uma ilusão que passa suavemente como um trem que passa na Estação do Paredão e não irá parar nunca mais.....Despertai!</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><i><div style="text-align: justify;"><i><a href="https://www.facebook.com/mariahelena.avelarcarvalho.3?comment_id=Y29tbWVudDo2OTEyNDMzNjgxMjY5NDhfNjkxNTIwMDk4MDk5Mjc1">Maria Helena Avelar Carvalho</a> Volto no tempo lendo suas narrativas. Chequei a ouvir o " Ferreiro" e sentir o cheiro do armazém do Darci/ Nazareno. Que saudades!</i></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><i>S<a href="https://www.facebook.com/profile.php?id=100014459954510&comment_id=Y29tbWVudDo2OTEyNDMzNjgxMjY5NDhfNjkxMjU4MTYxNDU4ODAy">elma Sônia</a> Texto maravilhoso, que histórias lindas, desconhecidas de muita gente. Muita saudades do passado tão gostoso que não volta mais.</i></div></i></font><div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-style: italic;"><br /></span></div><font face="arial"><div style="text-align: justify;"><i><a href="https://www.facebook.com/maristela.oliveira.311056?comment_id=Y29tbWVudDo2OTEyNDMzNjgxMjY5NDhfNjkxMjkxMTkxNDU1NDk5">Maristela Oliveira</a> Me lembro do canto do ferreiro e do Nazareno, amigo e companheiro de pescaria do meu pai. Quase todos os domingos o Nazareno enchia de amigos a carroceria do caminhão coberta por uma lona e iam pescar na Represa de Três Marias nas imediações de Abaeté.</i></div><i><div style="text-align: justify;"><i>Quando papai voltava das pescarias era uma festa, pois além de peixe ele trazia coco, manga e outras frutas do cerrado.</i></div><div style="text-align: justify;"><i>Teve uma vez que ele trouxe um jacaré vivo e muitas pessoas foram à nossa casa para ver o animal de perto.</i></div><div style="text-align: justify;"><i>Era divertido.</i></div></i></font></div><div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-style: italic;"><br /></span></div><font face="arial"><div style="text-align: justify;"><i><a href="https://www.facebook.com/nicoli.clementeantonio?comment_id=Y29tbWVudDo2OTEyNDMzNjgxMjY5NDhfNjkxMzMyMzQ0Nzg0NzE3">Clemente Antonio Nicoli</a> A poucos metros de lá tinha o armazém do .Sebastião Borba da Silva..vulgo JULICO.. PESSOA BONISSIMA.muitas é muitas vezes buscava mercadoria em BH no armazém dos mortos pra o armazém do meu pai.Antonio Nicoli...vulgo NINO nicoli...isso faz um bom tempo...porque eu já tenho mais de 35 anos....kkkkkk</i></div><div style="text-align: justify;"><i><br /></i></div><div style="text-align: center;"><font size="5">Darcy Morato</font></div><div style="text-align: center;">Maria de Lourdes Mendes</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiT_3nGU4J2MiXRLuAeTOF9dKM7Yy0aEtPYFok5tAzh44Xfpq8-sXQdoLSAf43EmPenAG7DpBSV6GcCMs0vvKy8a86ATl8BdqW1aRBb50ufar1li7V3nVWTRoP0k0ucWDhlkQZfJprTsF0/s1280/FB_IMG_1596230962302.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1280" data-original-width="720" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiT_3nGU4J2MiXRLuAeTOF9dKM7Yy0aEtPYFok5tAzh44Xfpq8-sXQdoLSAf43EmPenAG7DpBSV6GcCMs0vvKy8a86ATl8BdqW1aRBb50ufar1li7V3nVWTRoP0k0ucWDhlkQZfJprTsF0/s640/FB_IMG_1596230962302.jpg" /></a></div><div style="text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Continuando a história dos Morato, lembro bem do grande comerciante de Abaeté Darcy Morato e de seus irmãos. Os Morato também trouxeram muita gente trabalhadora para Abaeté, inclusive o meu primeiro empregador José Antônio Toledo que ajudou muito Abaeté, teve escritório “ Contabilidade Andréa “, em frente ao Raimundo Celeiro, empregou e ensinou muita gente, deu aulas de Contabilidade na CNEC.</div><div style="text-align: justify;">Darcy Morato, foi um grande amigo do meu pai. Sempre viajava para BH, não gostava de viajar sozinho chamava meu pai prá ir junto e permitia que minha irmã e eu fosse também. Dava verdadeiras aulas prá nós no caminho , mostrava, explicava e ensinava as coisas da vida. Chegando em Belo Horizonte era maravilhoso ver aquelas lojas cheias, Ingleza Levi, Abdalla e outras e ele contava as histórias daquelas lojas. Chegamos a ir e voltar no mesmo dia, só pelo prazer de sua companhia. Foi uma das pessoas marcantes na minha vida!</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><i><div style="text-align: justify;"><i><a href="https://www.facebook.com/profile.php?id=100009189972530&comment_id=Y29tbWVudDo2OTIwMTUxMjQ3MTY0MzlfNjkyMDU1NDQ4MDQ1NzQw">Antonio Ferreira</a> A expressão “sou de Abaeté tem base” foi criada pelo Capilé, que escreveu no pára-lama do caminhão Mercedes do Darcy; e, rodava o Brasil inteiro carregando mercadorias, e divulgando a famosa Frase!!!</i></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><i><a href="https://www.facebook.com/profile.php?id=100009189972530&comment_id=Y29tbWVudDo2OTIwMTUxMjQ3MTY0MzlfNjkyMDU3NTE0NzEyMjAw">Antonio Ferreira</a> Foi através do José Antônio, que me levou para Capital, que estudei Direito, tive o primeiro emprego em BH, e foi exatamente no escritório da empresa de Cereais de WALDIR Morato. Lembrança boa! Lá se vão os idos de minha vida!</i></div></i></font><div style="text-align: justify;"><span dir="ltr" style="background-color: #f2f3f5; color: #1c1e21; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px; text-align: left;"><span class="_3l3x" style="font-family: inherit;"><span dir="ltr"><span class="_3l3x" style="font-family: inherit;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></span></span></span></div></div>Arrudahttp://www.blogger.com/profile/12818991542234131531noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6281505121596372366.post-11248499518940449592020-07-31T13:47:00.001-07:002020-11-17T13:52:53.222-08:00MANOEL ANTÔNIO DE SOUSA<h1 style="text-align: left;"><font face="arial" size="3" style="font-weight: normal;">MANOEL ANTÔNIO DE SOUSA</font></h1><div style="text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzNUL6lIkmB-4uyu13mNgD43D8MsWo1Ke078Gd9DyL0Kk8KkjsnHqU7rxUS2NjNxuMLMiipPrkm18DiQ1Xmzvs9f_TOcrnMOrHBjP08WGGWiLDIEXK-0yIXrFB9rS6w4AVCkQxLvuUpeA/s1032/FB_IMG_1596119853674.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1032" data-original-width="581" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzNUL6lIkmB-4uyu13mNgD43D8MsWo1Ke078Gd9DyL0Kk8KkjsnHqU7rxUS2NjNxuMLMiipPrkm18DiQ1Xmzvs9f_TOcrnMOrHBjP08WGGWiLDIEXK-0yIXrFB9rS6w4AVCkQxLvuUpeA/s640/FB_IMG_1596119853674.jpg" /></a></div><font face="arial" size="3" style="font-weight: normal;"><br /></font></div><font face="arial"><div style="text-align: justify;">Ele era um grande fazendeiro. Tinha um comércio "venda" onde hoje é a padaria na esquina da igreja São José. Sua fazenda começava ao lado do cemitério pegando as ruas Antônio Amador, Rio Branco, Osvaldo Ferreira, Manoel Antônio de Sousa indo até a antiga rua 11 de junho no Bairro São João. A sede da casa situava na rua 13 de maio com Manoel Antônio de Sousa, antiga casa que falavam da d. Antônia da mangueira. Faleceu mto novo em 1943 de uma tuberculose, doença que não tinha cura na época. Foi casado com Antônia (d. Tunica). Era conhecido tbm como Manoel da "Durvige" . Sua mãe era d. Edwiges. A família é mto grande. Tinha irmãos e mtos primos onde foram se casando entre eles. Ele mesmo e sua esposa eram primos de primeiro grau. Fez muito por Abaete naquela época e hoje faz parte da nossa história.</div><div style="text-align: justify;">(Relato feito por sua neta Célia Regina Sousa)</div></font>Arrudahttp://www.blogger.com/profile/12818991542234131531noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6281505121596372366.post-58011404282185043092020-07-22T14:25:00.001-07:002020-07-31T13:53:19.998-07:00HISTÓRIA E MEMÓRIA DE WAGNER TÚLIO PEREIRA<div style="text-align: center;"><b style="font-family: arial;"><i>OS SANTOS DO ABAETÉ</i></b></div><span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;"><h3 style="text-align: center;">
Wagner Tulio Pereira</h3>
<div style="text-align: justify;">
Conhecemos muito pouco da nossa história. Vamos dar um mergulho nesses santos homens e santas mulheres de nossa região, que ficaram esquecidos em nossas mentes e corações. Primeiramente, vamos falar do nosso Frei Orlando. Quem foi esse frade franciscano que nasceu em Morada Nova e morreu na Itália aos trinta e dois anos? Foi registrado com o nome de Antonio Alvares da Silva, tendo ficado órfão com apenas um ano de idade. Foi criado por uma família muito católica, que despertou nele a vontade de trabalhar para os pobres. Estudou para padre em Divinopólis e foi morar em São João Del Rey, onde lecionou no Colégio Santo Antonio, onde hoje é a sede da UFSJ. Também tive a honra de lecionar naquele local no curso de homeopatia da UFV. Naquela cidade criou a “sopa dos pobres” já mostrando seu cuidado com os menos favorecidos. Durante a II guerra mundial alistou como capelão para prestar assistência aos soldados brasileiros na Itália. Aos trinta e dois anos foi morto com um tiro de um soldado da resistência italiana. Ele cumpriu a sua missão religiosa. Seu sangue foi derramado em solo italiano para resgatar a vitória dos ideais democráticos dos Aliados. Hoje é um dos patronos do Exército brasileiro. Também temos que enaltecer um pracinha de Abaeté, que lutou na Itália com bravura e coragem, “Seu Inácio” do cinema. Um homem exemplar que sempre escolhia bons filmes para a criançada e adultos se divertirem e buscar novos conhecimentos nas sessões do Cine Abaeté. “Seu Inácio” teve lindas filhas. Tive a honra de ser colega no Grupo Frederico Zacarias da sua filha Isabel, uma verdadeira princesa. Alegre, inteligente, inquieta e criativa. Era uma criança divina que encantava a todos. Hoje deve ser uma rainha, como a Romy Scheneider no filme Sissi, a Imperatriz que também tinha o nome de Isabel. Juro por Deus que adorava ir às aulas no Frederico para admirar a beleza e o encanto da Isabel. O cine Abaeté representava nossas projeções e desejos do realismo fantástico. Grandes heróis passavam na tela mental da imaginação. Charlie Chaplin, Joselito, Tarzan, Kirk Douglas, Cantinflas, Oscarito, Grande Otelo Mazzaroppi, Fellini, Glauber Rocha e tantos outros atores e diretores. Eram nossos deuses da tela panoramica do Cine Abaeté, graças ao nosso pracinha “Seu Inacio” do cinema. Não posso esquecer do Waldir do cinema, Jamil, Zé Mourão, que sempre tinham um sorriso na entrada do cinema. Tinha também o Ronaldo Soares, que caprichava nos cartazes e fotografias do filmes. Nas matinés de domingo era aquele alvoroço na porta do cinema para troca de figurinhas e revistas em quadrinhos. O Herculano era o campeão das revistas, mas eu era o zelador delas, porque se sua mãe soubesse que gastava seu rico dinheirinho em revistas, ele estava frito. Também um homem santo do Abaeté, sempre prestativo e alegre carregando dezenas de personagens e histórias em sua vida de luta.</div>
<div style="text-align: justify;">
Convido a todos para fazermos uma campanha para enviarmos uma carta ao Santo Padre de Roma para canonizar todos os Santos da nossa região. Vamos pedir primeiramente a canonização do Frei Orlando e da Barbica da Santa Casa, a nossa Irmã Dulce. Fez tanta caridade naquela Casa, que não dá para contar. Ela recebeu uma herança da sua família e doou tudo para melhorar o atendimento daquela instituição da época. Somente uma alma tão despreendida desse mundo material poderia ter esse gesto de desapego. Estamos longe dessas almas tão evoluídas. Atualmente, assistimos um filme de terror de Boris Karloff, como noticias falsas, covids, guerra comercial, guerra biológica, medo, violência, pânico e tantas outras mazelas sociais. Sentindo lá do fundo do coração, creio que o melhor mesmo é orar e meditar para essa onda passar rapidamente. Desse jeito só o Santo Padre pode nos ajudar! Amém!</div>
</span>Arrudahttp://www.blogger.com/profile/12818991542234131531noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6281505121596372366.post-22812259881267000862020-07-22T09:21:00.003-07:002020-07-22T14:51:18.335-07:00HISTÓRIA E MEMÓRIA DE MARIA DE LOURDES MENDES PARTE 04<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;"><b><i><span style="font-size: large;">Tereza Andrade e José do Quinzinho</span></i></b></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;"><b><i><span style="font-size: large;"><br /></span></i></b></span></div>
<div style="text-align: center;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEic3cyPiHILR-8cJN3CK1xzazal1fGDXk0T70VVsURTTkWAGjci7PB3mNpUbsdwRTPLvXnNv37oEJR0epSkMc0BWRb_8M1KTH5C5BKvfHUwcQc_wN4giGVFyD83xp4XvWQhfbebz12uFSg/s960/ze+do+quinzino.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="960" data-original-width="720" height="500" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEic3cyPiHILR-8cJN3CK1xzazal1fGDXk0T70VVsURTTkWAGjci7PB3mNpUbsdwRTPLvXnNv37oEJR0epSkMc0BWRb_8M1KTH5C5BKvfHUwcQc_wN4giGVFyD83xp4XvWQhfbebz12uFSg/w375-h500/ze+do+quinzino.jpg" width="375" /></a></div></div><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;">A gente é resultado de uma construção histórica e para falar dela temos lembrar de dois grandes abaeteenses Tereza Andrade e José do Quinzinho. Tereza, doce pessoa que passou por aqui, um anjo, ligada a obras sociais, ao amor e a pintura. Uma artista sensível, que dava luz e vida a seus quadros. Pintou e doou os quadros da Via Sacra da Igreja matriz Nossa Senhora do Patrocínio. Quando criança visitava sua casa com minha mãe e tinha um quarto que utilizava como Capela e era uma casa muito abençoada, ficava na Rua Jader Moura, em frente a Cartório de Registro de Imóveis, onde é hoje a Invest Leilões. José do Quinzinho, pessoa de uma grandeza, otimismo e alegria enormes. Era uma espécie de “faz tudo” na Cooperativa dos Produtores Rurais de Abaeté e Região, acolhia, atendia, varria os passeios, espanava a poeira sem parar. Me chamava a atenção como tratava as crianças, com muito respeito, nos tratava como pessoas grandes, talvez por amar muito o que fazia. A nossa homenagem a esse casal que deixou história e saudades...</span></div>
<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;">
</span>Arrudahttp://www.blogger.com/profile/12818991542234131531noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6281505121596372366.post-83774285181088395162020-07-15T14:42:00.004-07:002020-07-22T14:52:50.479-07:00HISTÓRIA E MEMÓRIA DE MARIA DE LOURDES MENDES- PARTE 03<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><i>Um bairro charmoso em Abaeté</i></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwHFzddpwwOtPoFQNp-oHkviA6s3Q8vZUKCIZJt6383sxERSVC2TBM_iw1zgbovzKf9n2_rTFJ1GNt6kZ5Jgb_8tLConrLAPmtS88YZQjx8Isi8BbQTqb3kU15aSO6-_td2r9F97yMn6A/s960/Pra%25C3%25A7a+do+cruzeiro.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="960" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwHFzddpwwOtPoFQNp-oHkviA6s3Q8vZUKCIZJt6383sxERSVC2TBM_iw1zgbovzKf9n2_rTFJ1GNt6kZ5Jgb_8tLConrLAPmtS88YZQjx8Isi8BbQTqb3kU15aSO6-_td2r9F97yMn6A/s400/Pra%25C3%25A7a+do+cruzeiro.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Sempre gostei do Bairro Marmelada, é gostoso, limpo, o povo é caprichoso, mora pessoas do bem, honestas e trabalhadoras. Desde pequena gosto de lá, onde passei horas agradáveis com muitos amigos. Onde morou vovó Joana cozinheira da Santa Casa na Rua Santa Luzia, Maria do Quintino, mãe do Eliziário, Alzira e Arminda que era cheia de charme e gostava de andar toda impiriquitada, amigos de minha mãe que trabalhavam na Fazenda Palmeiras, da mãe da D. Lourdes Vianna. Moravam na Rua Nelson da Luz com Professor Modesto ( hoje Elza e Walter) . Em frente a casa deles moravam o “Tio” casado com a Quinha e irmão da Maricota, vendedor de bananas, muitos vão lembrar, andava pelas ruas vendendo bananas num balaio. Grandes pessoas moraram ali, Madalena, Raimundo Pepe, pai do Raimar meu amigo, José Redondo, Aprigio, dentre outros que ajudaram muito Abaeté. Na praça da APAE tinha um casarão onde uma senhora fazia lindas bonecas de panos e a gente ia na janela comprar. Na juventude convivi com amigos do bairro os filhos do Zezé Miranda e Ligia, faziam deliciosas geleías e a Fia irmã do Antônio Maria também fazia infinidades de doces. Foi ali que começou Abaeté, é um bairro cheio de peculiaridades, a praça David Silvestre, onde tem um grande cruzeiro, quando havia estiagem em Abaeté, os padres faziam procissões com os fiéis, das Igrejas até a cruz, rezavam e levavam latas d’água que jogavam aos pés do cruzeiro, era só acabar a procissão com as rezas e a chuva caia. Saindo desta praça tem uma rua na qual existe uma escada enorme. Passam neste bairro córregos de água, dentro dos quintais, é lindo ! A amiga Lourdes, irmã da Vera da Casa Moura, no jardim de sua casa passa um Córrego, não existe nada mais charmoso! Não se vê falar nada de ruim deste bairro, praticamente não existe violência, também mora lá uma pessoa muito importante para Abaeté que levou muito a sério tirar as crianças da rua e levá-las para o esporte Karatê, que é o Professor João Damásio, através disso o bairro foi muito protegido. Meu pai nos anos 60 comprou um casarão, perto da Praça da entrada da APAE, a porta principal da casa tinha uma chave enorme, quase do tamanho da palma da mão, a casa era grande e ele dividiu em duas e construiu mais três barrações para alugar, um quintal grande que dava para os pastos do Senhor Chiquinho Pires, nos fundos uma grota com barrancos dos dois lados, cheio de flores silvestres e ipês amarelos, corria um regato de água, a gente chegava ali e se deliciava da natureza abundante, vendo e sentindo as flores despencarem do pé de Ipê e cair no fundo daquela grota, como se ali fosse o paraiso, tudo aquilo continua impregnado em mim, a paz que sentia naquele lugar, é como se o céu penetrasse na terra. Os pastos do Senhor Chiquinho era o lugar preferido para as crianças brincar, no meio das flores, do mato, das corredeiras de água, das grotas com sumidouros. Quando pré-adolescente andava ali com meu amigo Professor Valério Lúcio e seu cachorro usufruindo daquele cenário lindo da natureza. Enfim, abrigou e abriga grandes pessoas que não citarei nomes, por receio de esquecer alguma. É um bairro cheio de charme, beleza e preservação da natureza.</span></div>
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</span>Arrudahttp://www.blogger.com/profile/12818991542234131531noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6281505121596372366.post-8712110511948931432020-07-11T13:09:00.004-07:002020-07-22T14:54:13.786-07:00HISTÓRIA E MEMÓRIA DE MARIA DE LOURDES MENDES-PARTE 02<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><i>BARBICA DO HOSPITAL</i></b></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b></b></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWZLXfDBbjI1GtPmnGyBiMToDAafPuB4oJIoP0TXr1Q5rsTyc4VRdFRs1OMD-CZMey2AKh-dhRhFODxRGpYxVcV8vnmXQPGL421W6FYEEwkX426KPPozklngmKrl4cHS205UeCrzmeSjc/s960/BARBICA.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="670" data-original-width="960" height="279" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWZLXfDBbjI1GtPmnGyBiMToDAafPuB4oJIoP0TXr1Q5rsTyc4VRdFRs1OMD-CZMey2AKh-dhRhFODxRGpYxVcV8vnmXQPGL421W6FYEEwkX426KPPozklngmKrl4cHS205UeCrzmeSjc/w625-h436/BARBICA.jpg" width="400" /></a></b></span></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><i><br /></i></b></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><i><br /></i></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A 1ª a esquerda Barbica, de pé vestido escuro Joana cozinheira da Santa Casa e sua filha Zezé, a outra esqueci o nome. A menina de branco Maria Antônia minha prima, sentada de vestido de babado minha mãe Zica, a outra sentada minha tia Fiinha e a da direita com as crianças, Felicia cozinheira da Vila Vicentina.</span></div>
<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; text-align: justify;">Um gesto de desprendimento e amor.</span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">
</span>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Muitas pessoas devem ter conhecido ou ouvido falar na Barbica do Hospital ( Barbara Carolina de Melo ). Pessoa extraordinária, dotada de muita paz e amor no coração. Não sei de onde veio, só sei que ajudou muito para que hoje tivéssemos um Hospital tão bem estruturado. A Santa Casa de Misericordia de Abaeté tinha excelentes médicos, mas a parte física carecia de reformas, pois já não comportava todos os doentes que dela precisavam. Já se falava em construir um novo prédio que atendesse a demanda da época. A Barbica trabalhava na Santa Casa e ouvia sempre os comentários a respeito da construção de um novo Hospital que demandaria grandes recursos. Era completamente imbuída de grande amor por aquela casa e bastante desprendida. Foi criada por uma pessoa chamada Baba, pessoa de grandes recursos. Quando Baba faleceu deixou uma herança considerável para a Dindinha Barbica, como minha irmã e eu a chamávamos. Com o dom do silêncio que sempre teve, pois gostava mais de fazer, procurou o Frei Mário e se aconselhou com ele como poderia deixar aquela herança para tão grande causa, já que vivia ali e não necessitava de dinheiro para as suas despesas. Frei Mário procurou a diretoria da Sociedade São Vicente de Paulo e conciliou aquela doação. E a herança da Dindinha Barbica foi passada através da Sociedade São Vicente de Paulo para ser usada na construção do novo hospital. Chegou a morar muitos anos no novo hospital, tinha um quarto, onde hoje é a sala dos médicos, embaixo em frente a enfermaria dos homens. Todos os domingos minha irmã e eu iamos visitá-la, como ganhava muito chocolate, naquela época mais em pó, quando a gente chegava ela dizia: guardei tudo prá vocês. Esse anjo de bondade que só nos trouxe paz e alegria, faleceu em 1.976 e está enterrada no túmulo nº 363 do Cemitério local, túmulo esse da nossa família. O hospital denominou com seu nome a “Maternidade Barbica “ e a Câmara Municipal de Abaeté, reconhecendo os seus feitos, fez uma homenagem, dando nome de uma rua perto do DER, Rua Barbara Carolina de Melo. Tenho uma sobrinha com o nome Barbara Carolina, filha da minha irmã, também em sua homenagem.</span></div>
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</span>Arrudahttp://www.blogger.com/profile/12818991542234131531noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6281505121596372366.post-81398634866787683912020-06-30T14:46:00.001-07:002020-07-11T14:07:45.392-07:00HISTÓRIA E MEMÓRIA DE MARIA DE LOURDES MENDES- PARTE 01<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><i><b>Maria de Lourdes Mendes ou Lourdinha do Alberico ou Lourdinha do Gellito nos presenteou com esse texto maravilhoso que além de relatar a sua infância também relata a história de Abaeté.</b></i></span></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEji48JHUqNU4O4PaU9kSlXuBd_JQk2en-U_Ui6Rw-WkNfZhfrYUsJOKd8otapa1t6nR3h3BKITomsZskudPphi76xT2VHVu9TCeFPjcVIiuZ00qDe2lnjY-o2rFQVT_Zia-mD9hN2TU3yHW/s400/Abaet%25C3%25A9+008.jpg" /></span></div>
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<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">
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<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">
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<br />
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Meus primeiros anos de vida foram vividos na Santa Casa de Misericordia de Abaeté, serviram para me fortalecer como pessoa, devido as experiências vividas ali. Lembro bem daquela casa, posso desenhá-la por dentro, como posso desenhar os sentimentos de saudade, amor, misericórdia , conforto e alegria que essas recordações trazem ao meu coração. A casa ficava na esquina da Rua Frei Orlando do Av. Barão do Indaia , onde hoje fica a UPA, era um casarão retangular com frente para a Frei Orlando, com um grande anexo nos fundos onde ficava uma grande cozinha e depois um corredor com três quartos grandes, onde a gente morava. Na frente da casa tinha uma pequena escada de degraus mais para a direita do casarão, que entrava para uma sala com um corredor, um quarto à esquerda e quartos à direita, pertencia à Sociedade São Vicente de Paulo cujo patrono São Vicente de Paula , ficava num altar ou no quarto à esquerda ou na sala de entrada quando precisavam do quarto ( hoje a imagem fica na entrada, sala de recepção do Hospital local). A casa era de assoalho de tábuas largas. Meus pais eram enfermeiros minha mãe, jovem idealista, criada na Fazenda Olhos D água há 9 kms de Abaeté alimentava o desejo de trabalhar na saúde, não podia ver ninguém reclamando de alguma dor que queria deitar a pessoa para cuidar dela, minha família é muito voltada para a área de saúde . Na época mais duas tias Fiinha e Luzia trabalhavam na Santa Casa, Fiínha era viúva, enfermeira, morava ali juntamente com sua filha, depois casou e mudou, fazia atendimentos como parteira. Quando meus pais casaram continuaram morando por anos num anexo nos fundos, meu pai era enfermeiro e cuidava da parte mais pesada ( carregar os doentes e etc ) e minha mãe da parte mais delicada da enfermagem. Nos fundos possuía uma grande cozinha , dividia com a copa por um vão aberto e no chão degraus compridos , onde minha irmã e eu sentávamos de manhã. Nossa madrinha Barbica fazia uma mistura de leite com pão e colocava pacientemente nas nossas bocas, os médicos tomavam café na copa e Dr. Edgardo nos dava biscoitos de maisena todas as manhãs. Lembro-me bem de Dr. Amador, pediu minha mãe para ser meu padrinho de batismo e tenho muito orgulho disso, Dr. Avelino era padrinho de batismo de minha irmã, Dr. Maia e Dr. Fernando grandes amigos, anos depois voltaram a trabalhar juntos Dr. Maia no Sindicato Rural de Abaeté e Dr. Fernando no Hospital local. Gostava muito do Dr. Canuto e quando ele voltava prá casa eu pegava no seu dedo mindinho e o levava até o portão dos fundos que é no mesmo lugar de hoje, uma passagem na cerca de madeira. Minha mãe era cheia de compromissos, auxiliava Dr. Canuto nas cirurgias e participava de vários compromissos na Igreja católica, religião tradicional de minha família. Minha irmã e eu passávamos o dia num caixote grande no corredor da Santa Casa. Quando era hora de tomar banho e mamadeira, Dindinha Barbica nos levava para o seu quarto que ficava no corredor e lembro-me do banho, das mamadeiras de leite quentinhas e gostosas e da soneca depois. Quando comecei a caminhar sozinha era curiosa e fugia para o quintal. O necrotério ficava atrás da casa e quase sempre havia velório, naquela época usava-se fazer velórios nas casas, como havia muitas pessoas nas roças, quando morria alguém que morava na roça, ficava no velório até a hora do enterro. Era um chalezinho, que dava para a Av. Barão do Indaiá, uma sala média com uma grande pedra no meio onde colocavam os corpos antes de colocar nos caixões que mandavam fabricar , caixões quase sempre roxos. Observava aquele corpo em cima da pedra fria e muitas pessoas chorando ao redor e ficava tentando entender o que era aquilo, uma pessoa deitada quieta e as outras chorando. Às vezes brincava no jardim, aqueles jardins antigos, entre os canteiros haviam tijolos que foravam o chão, canteiros cheios de flores, passava a manhã brincando no sol. Quando vinha alguma visita na Santa Casa serviam o lanche na grama do quintal debaixo de árvores, era uma delícia, quase sempre com a presença do Frei Mário. No quintal também tinha muitas galinhas que criavam para a despesa e gostava de jogar milho para as galinhas. Tenho até hoje um coxinho que minha mãe comprou para dar água para as galinhas. Na hora do almoço fugia para o isolamento onde ficavam os doentes graves que não podiam entrar em contato com os outros internos. Subia em suas cama e comia nos seus pratos. Naquela época os vírus eram bem menos agressivos. À tarde assistia minha mãe dar banho nas mulheres da enfermaria, que ficava na parte superior da copa. Colocava bacias enormes cheias de agua e ficava vendo admirada aquelas mulheres com peitos grandes. Presenciei também pessoas morrendo, vi uma menina chamada Aparecida de 12 anos morrer. Era uma forte observação de tudo aquilo que acontecia, de certa forma positiva porque como disse minha irmã mais nova Rita sou muito forte para lidar com certas coisas em detrimento dessa experiência. Aos domingos nossa mãe nos vestia com vestidos lindos e engomados, arrumava o cabelo com laços e fitas para ir à missa na Igreja Matriz N. Senhora do Patrocinio, na época o padre Frei Mário subia no púlpito de madeira no meio da igreja e pregava como se quisesse colocar as coisas dentro da cabeça das pessoas, talvez colocar juízo . Brincava também nas casas dos vizinhos do hospital, me lembro muito de uma sra. chamada D. Joana que morava em frente ao hospital, família da Lurdinha da Maria da Joana e também no Posto de Saúde que ficava na esquina no mesmo quarteirão, pois os encarregados do Posto e enfermeiros eram amigos e compadres de meus pais e os chamava de vovô João e vovó Tina, os pais da Maria Rita, mãe do Hendel. Naquela época uma moça solteira ficar grávida, era uma coisa absurda, lembro de uma que ficou que morava perto da Santa Casa, quando passava na rua todos olhavam e comentavam. Naquela casa vivi dias maravilhosos, protegidos por minha família e amigos verdadeiros, foi uma experiência diferente e bacana os primeiros anos de minha vida.</span></div>
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<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
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Alguns comentários sobre o texto:</div>
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<br /></div>
</span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
<b><i>Lourdinha quem fazia os caixoes era o Kim...Ele morava na Barao do Indaia onde hoje e a casa da Catarina do Eduardo da farmacia.....Estudava no Colegio das Irmas no primeiro ano primario tinha um colega chamado Geraldo Valadares filho Bia Garcia e D.Conceicao que teve tetano proveniente de machucado no pe...Esta crianca morreu aos 7 anos na Santa Casa...Lembro bem que D.Policena Alberto nosda professora nos levou para uma visita ao Geraldo Valadares ...Dias depois ele faleceu....Ficou gravado....(José Eustáquio Andrade)</i></b></div>
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<b><br /></b></div>
<i><div style="text-align: justify;">
<i>Adorei saber mais da sua história de infância, querida amiga. Sem dúvida bem diferente da maioria. Tenho a impressão de que essas vivências foram determinantes na formação desse ser humano que tem a caridade e o amor como nortes de vida.</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Comecei a entender de onde veio tanto cuidado com o próximo.</i></div>
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<i>Que privilégio ter feito parte da história de sua juventude.... (Bernadete Ribeiro)</i></div>
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<i><br /></i></div>
<b><br />Que bela história de vida, <a href="https://www.facebook.com/mariadelourdes.mendes.56?hc_location=ufi">Maria De Lourdes Mendes</a>! Parabéns pela narrativa, tão rica de detalhes! Tenho algumas lembranças da Santa Casa, onde ia com minha mãe! Obrigada por esse belo presente!<br />(Valdenice Gontijo)</b></i></span></div>
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<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><i><b><br /></b></i></span></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"></span><br />
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<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><i>Parabéns pelo texto e pela estória de vida! Meus avós maternos moravam em uma casa em frente a Santa Casa (onde foi construído um prédio). Eles se mudaram daqui antes do casamento da minha mãe, nos idos de 1958. Não deve ter sido na mesma época que seus pais moraram lá... Minha mãe conta mtos casos acontecidos na Santa Casa e eu gostaria muito de ver alguma foto, se possível.(Jerusa Castro)</i></span></div>
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<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
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<b><div style="text-align: justify;">
<b><i>Querida amiga irmã de coração....vc nessa vida viveu uma grande experiência e dificuldades que elevaram sua alma com amor e compaixão pelo próximo. Com certeza sua jornada é feita de paz, amor e sabedoria. Sua história nos inspira a acreditar em algo superior no universo. Obrigado (wagner Túlio Pereira)</i></b></div>
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<b><i><br /></i></b></div>
</b><i><div style="text-align: justify;">
<i>E o interessantes é a sua resiliência desde pequena, com a capacidade de ver a vida como é! </i><i>Sem traumas!</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Parabéns!!! Beijo (Marielza Alvares de Andrade)</i></div>
</i></span>Arrudahttp://www.blogger.com/profile/12818991542234131531noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6281505121596372366.post-42734144637862891752020-04-15T12:17:00.000-07:002020-04-15T14:25:07.101-07:00FARMÁCIA DO SENHOR ADEDINO E DONA JULIETA<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7wIuBcTJpsCISepHhwM2F83IXIv_cI0Pw3N-vqoxa9KOTEGfc8jBq-2CGtgAxxsNnpFL4cUgeX1c7xf4DhjcrzaSk3GHeSun0JymL3Vqcq0omxTyvSjXaMAEpc_rVTm7Qrc_MMCRNWGA/s1600/93520994_3070161829670940_924157604958044160_o.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="680" data-original-width="960" height="283" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7wIuBcTJpsCISepHhwM2F83IXIv_cI0Pw3N-vqoxa9KOTEGfc8jBq-2CGtgAxxsNnpFL4cUgeX1c7xf4DhjcrzaSk3GHeSun0JymL3Vqcq0omxTyvSjXaMAEpc_rVTm7Qrc_MMCRNWGA/s400/93520994_3070161829670940_924157604958044160_o.jpg" width="400" /></a></div>
<br />Arrudahttp://www.blogger.com/profile/12818991542234131531noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6281505121596372366.post-67461229620800408042020-04-15T05:12:00.001-07:002020-04-15T05:12:15.556-07:00BAR DO CÓ<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Bar do Sô Luis, pai das minhas amigas da época de adolescente, moravam na casa do bar e eu não saía de lá.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O bar abria bem cedo e servia o cafe da manhã para quem cedo também levantava ou estava esperando o ônibus. Na porta havia um banco de madeira muito disputado pois eu morava em frente e gostava de ficar ali sentada vendo o ainda pouco movimento da rua.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Tinha um balcão grande com enorme variedade de doces, caçarolas, maria mole e um baleiro giratório com variedades de formatos, cores e sabores. Tinha também uma estufa com coxas de frango, pelotas e variados rebates e para acompanhar uma dose de pinga: lambicada e saboreada sem pressa como meu pai sempre fazia.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Tempos bons que não voltam mais!</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Depois do Sô Luis o bar passou por diversos donos como o Osmar, Marquinho, Alaíde mas ganhou fama mesmo foi com o famoso Có e a divertida expressão: aqui não, é la no bar do Có.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Fabinho deu uma repaginada no bar e durante muito tempo foi palco das comemorações do CIA. Eram noites bem animadas.</span>Arrudahttp://www.blogger.com/profile/12818991542234131531noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6281505121596372366.post-59129313815921688202020-03-29T11:06:00.001-07:002020-04-15T14:35:44.235-07:00CORONAVÍRUS<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Depoimentos colhidos nas redes sociais que expressam o momento vivido por nós durante a pandemia.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<br />
<i style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; text-align: justify;"><b>Aprendendo com o Invisível.</b></i><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><i><b>
</b></i></span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><i><b>Eis o mundo no imaginário humano: Céu-inferno, bem-mal, luz-trevas, Deus-demônio, direita-esquerda, preto-branco... entre os extremos desta dicotomia, os humanos se posicionam e se tornam juízes do posicionamento dos outros. Quanto mais distantes se posicionarem de nós, maiores serão os nossos julgamentos. Assim nascem o preconceito, a discriminação, a intolerância... o posicionamento extremista de alguns nos faz entender que é preciso ir mais para o centro desta linha, para o equilíbrio. Afinal, aprendemos também com os contra-exemplos. </b></i></span></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><i><b>
</b></i></span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><i><b>Nesta visão sempre dicotômica, vai aqui mais uma: vírus-humanos. </b></i></span></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><i><b>
</b></i></span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><i><b>Vírus, morfologicamente o mais simples dos seres. É acelular, parasita obrigatório que sequestra células de um hospedeiro e as obriga a replicar suas crias, cujo fim é a morte da sequestrada. No outro extremo está o ser humano, morfologicamente o mais complexo e “evoluído” dos seres, provido de sapiciência, dominador de todos os outros seres, gigante em poder. Poder de amar e odiar, criar e destruir. É altruísta e ao mesmo tempo, narcisista. “feito à imagem e semelhança de Deus” </b></i></span></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><i><b>
</b></i></span>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><i><b>O que são os vírus diante dos humanos? Nada! Absolutamente nada! Mas para as Leis da Natureza e do Universo, os extremos não se opõem, se complementam. Qual o sentido da luz sem as trevas? Como sentir-se feliz sem conhecer a tristeza? </b></i></span></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><i><b>
<div style="text-align: justify;">
A natureza nos fala o tempo todo, e muitas vezes, através das catástrofes. Sempre nos tornamos melhores, mais “humanos” após as tragédias. ( só olhar para a história) </div>
<div style="text-align: justify;">
Um ser acelular e invisível até mesmo com o uso das mais potentes lentes, chega colocando o planeta em sintonia, pulsando na mesma frequência. Não há potências ou subdesenvolvidos, não há direita ou esquerda, não há ricos ou pobres, pretos ou brancos, homem ou mulher, gay ou héteros... somos todos, absolutamente todos iguais. Nas regras do universo, não há fronteiras, não há hierarquias, não há ideologias... há apenas ciclos. Ciclos da vida, de transformações... que aprendamos bem a lição: só podemos fechar bem os ciclos, complementado e não nos opondo. </div>
<div style="text-align: justify;">
Que o “insignificante” covid-19 nos faça evoluir entendendo que as Leis na Natureza e do Universo não existem para um país, para uma espécie, para uma raça... que o mundo aprenda que só a paz e a prosperidade de todos nos levará para o posicionamento de equilíbrio. O mundo está precisando. </div>
<div style="text-align: justify;">
Abraços, </div>
</b></i></span><br />
<div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><i><b>Prof. Marlon Oliveira.<br />
<br />
</b></i></span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">CORONAVIRUS...<br />Vc veio e fez o rebuliço em nossas vidas...mas tudo de ruim que acontece em nossas vidas traz algo de bom....<br />A família se viu mais unida...<br />Os filhos enxergaram melhor a rotina dos pais e tiveram tempo pra dá aquela risada gostosa juntos ....embora sem abraços e beijos é claro!<br />Percebemos valores que se perderam nas circunstâncias da vida....<br />Encontramos tempo para ligar para um amigo...<br />Mas de tantas mudanças foi o temor a Deus e colocar Ele em primeiro em nossas vidas ...claro que Deus merece muito mais de nós...mas ver pessoas orando e entregando toda esta pandemia a Deus em nome de uma fé que não existia ou talvez estava adormecida com os afazeres da vida ,Deus se encontrava esquecido😔...o CORONAVIRUS fez com que muitos dobrassem o joelho ou melhor dizendo fez com muitos de nós olhasse para os olhos de Deus....<br />Deus vai colocar um fim neste período ruim que o mundo vem enfrentando....mas Deus nos fará ter o entendimento que temos sua perpétua proteção..mas que cada um de nós temos grande responsabilidade nesta luta também!<br />Uma noite de reflexão e paz para todos!</span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Rejane Castro via facebook</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><i></i></b></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><i>O meu receio da invasão dos turistas irresponsáveis cresce a cada dia. O pavor dos moradores das Tabocas, Veredas, Balsa e represas aumenta a cada dia mais e os pedidos de socorro e de providências mais enérgicas das autoridades, da administração, de pessoas que podem tomar atitudes a nosso favor, são pedidas diariamente nos grupos. Vejam os pedidos que tenho recebido peço também, por favor, por caridade, nos ajudem rápido antes que seja tarde.</i></b></span></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><i>
</i></b></span>
<br />
<div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><i>"Netinho Greco pelo amor de Deus fecha estas saídas pra represa trem tá feio turistas Montes Claros nova serrana bom despacho Belo Horizonte São Paulo nos ajude risco demais de focos aqui ....... semana é de risco ...... nos ajude muitos barracos alugados !!!!" Recados da Marly</i></b></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><i><br /></i></b></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><i><br />
</i></b></span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Estou admirada com a pretensão de pessoas aqui da cidade de Abaeté que acham que a Covid 19 não fará vítimas, e o que é pior, mandando os outros saírem porque a economia tem que andar. Temos que pensar em nós mesmos e no próximo, fazendo o possível para que a pandemia não faça muito estrago. Fique em casa!!!!! Nélia Rita Cássia Louzada 27/03/2020</span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"></span><br />
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<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><i><b>O pico do Covid 19 ainda não aconteceu ainda em Minas Gerais!!!!! É cedo pra baixar a guarda. Só os comércios deveriam abrir, não ao menos tempo, e sim por escala, resguardando assim as pessoas e os próprios comerciantes e trabalhadores. Daqui a pouco vão abrir escolas públicas e municipais e os professores serão obrigados a ir trabalhar. Eu sei, porque já fui professora e o que enfrentamos são turmas de até 50 alunos em salas apertadas, amontoados e sem muita ventilação. Repito e reitero : é hora de nos cuidarmos para que não adoeçamos ainda mais!!!!!! Fique em casa!!!!!!</b></i>Nélia Rita Cássia Louzada 27/03/2020</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: start;">
<br /></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A maior riqueza em uma sociedade são os velhos, são os anciãos, eles tem conhecimento e sabedoria acumulados em vida, em vivência, e a sociedade neste momento esta enfrentando seu maior desafio que é proteger essas joias raras que vivem entre nós e têm muito ainda a nos ensinar.<br />E o Brasil sempre cultivou uma cultura de união familiar em torno dos mais velhos, sendo a maioria ainda que carregam as famílias nas costas, muitos não por obrigação, mas por opção...<br />(Rafael Resende - Abaeté /MG)</span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><i><br /><br />O OBSCURANTISMO ATACA O BRASIL! Como se a CIÊNCIA fosse um problema e não uma SOLUÇÃO! Está gravado! A história irá confirmar! A OPÇÃO é sua! SUA CONSCIÊNCIA, ATITUDES E AÇÕES! VÁ LÁ! Porque aqui em BH, na minha casa estamos juntos, com máscaras e em casa!!!!💪💖💪<br />Abaixo todos os ZEROS, O AMOR & AS TREVAS!!! VIVAAAA A LUZ!!!</i></b></span>(Déborah Rodrigues -BH</div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">
</span></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><i><b>
</b></i></span>Arrudahttp://www.blogger.com/profile/12818991542234131531noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6281505121596372366.post-81558751661555525052020-03-05T15:57:00.000-08:002020-03-05T15:59:18.198-08:00TERMOS REGIONAIS<br />
<div class="_3x-2" data-ft="{"tn":"H"}" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 12px; font-style: normal; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: start; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<div data-ft="{"tn":"H"}" style="font-family: inherit;">
<div class="mtm" style="font-family: inherit; margin-top: 10px;">
<div style="font-family: inherit; position: relative;">
<div class="_5cq3 _1ktf" data-ft="{"tn":"E"}" style="font-family: inherit; margin-left: -12px; position: relative;">
<a ajaxify="https://www.facebook.com/photo.php?fbid=2402543843185430&set=gm.604678473450105&type=3&eid=ARAHtUdOnhLrfvGaoVgQxRT6c1ZEUEXLnnboqWSdz4bX0qV2KkZ_xwluxvqTLRmG9KGYcz1Ds7GfsusG&ifg=1&size=1024%2C523&source=13&player_origin=groups" class="_4-eo _2t9n" data-ploi="https://scontent.fpoj4-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/88303475_2402543846518763_1213016205976141824_o.jpg?_nc_cat=107&_nc_sid=ca434c&_nc_ohc=zg8gwbifqO0AX_ytt7M&_nc_ht=scontent.fpoj4-1.fna&oh=4a21eaf54c582bda066309816b073556&oe=5E93F42D" data-plsi="https://scontent.fpoj4-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/s960x960/88303475_2402543846518763_1213016205976141824_o.jpg?_nc_cat=107&_nc_sid=ca434c&_nc_ohc=zg8gwbifqO0AX_ytt7M&_nc_ht=scontent.fpoj4-1.fna&_nc_tp=7&oh=7a3eba9f97f4448f1736bd045d8445c4&oe=5E96B94A" data-render-location="group_permalink" href="https://www.facebook.com/photo.php?fbid=2402543843185430&set=gm.604678473450105&type=3&eid=ARAHtUdOnhLrfvGaoVgQxRT6c1ZEUEXLnnboqWSdz4bX0qV2KkZ_xwluxvqTLRmG9KGYcz1Ds7GfsusG&ifg=1" rel="theater" style="box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.05) 0px 1px 1px; color: #385898; cursor: pointer; display: block; font-family: inherit; position: relative; text-decoration: none; width: 500px;"></a></div>
</div>
</div>
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<br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>TERMOS REGIONAIS</b></span><br />
<div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b> <i>Valdenice Gontijo</i></b><br />O que acham dos TERMOS REGIONAIS? Eu, particularmente, amo!<br /><br />O embasamento do meu texto, se dá às muitas recordações que ainda guardo, de palavras e frases, corriqueiramente, usadas pelos meus familiares, amigos e conterrâneos de minha querida terra natal, que é Abaeté/MG.<br /><br />Talvez, nem todos os termos aqui expostos, sejam considerados "termos regionais", mas se enquadram, perfeitamente, naquilo a que me proponho.<br /><br />Tais lembranças, só me enchem de orgulho e sinto uma imensa saudade de todos aqueles que fizeram parte de minha história.<br /><br />Memorizo termos usados, principalmente, pelo meu pai. Por essa razão, resolvi citá-lo também. Vamos lá:<br /><br />Me pai, na sua singularidade, quando não gostava das atitudes de determinada pessoa (no sentido de trapacear), ele dizia: fulano é <b>VELHACO</b>;<br /><br />Quando gostava muito de algo, dizia: é <b>ESPECIAL;</b><br />Quando alguém lhe parecia esperto, dizia: você é muito <b>ATIVO;</b><br />Quando havia muita bagunça, dizia: há <b>FUZACA</b> (forma popular de dizer FUZARCA);<br /><br />Quando estava com problemas sérios, dizia: eu estou <b>ANIQUILADO</b>;<br /><br />E assim se compreendia...<br /><br /><b>TOADA</b>: Música<br /><br /><b>REBUÇAR</b>: Cobrir-se com coberta ou cobertor (com<br /><br />rebuço)<br /><br /><b>DICOQUE</b>: Sapo (de cócoras)<br /><br /><b>GRIMPAS</b>: Local alto, difícil acesso<br /><br /><b>ZIQUIZIRA</b>: Má sorte, azar, urucubaca<br /><br /><b>FUTRICA</b>: Fofoca, fuxico<br /><br /><b>ABORRECIDA:</b> Chata, manhosa (chateada)<br /><br /><b>PINICAR</b>: Coçar, espetar, comichão<br /><br /><b>MURIÇOCA</b> : Pernilongo, mosquito<br /><br /><b>QUIZILA</b>: Ojeriza, tédio<br /><br /><b>MARMOTA</b>: Feio, desengonçado<br /><br /><b>ZOEIRA</b>: Barulho, desordem, confusão<br /><br /><b>REMEDA</b>: Imita<br /><br /><b>ENFASTIAR</b>: Sentir fastio (aborrecimento), enjoar<br /><br /><b>APRUMA</b>: Levanta<br /><br /><b>ARREDA</b>: Sai pra lá, comando para alguém se afastar<br /><br /><b>MONTUEIRA</b>: Monte, muita coisa<br /><br /><b>ASSUNGA</b>: Levanta, suspende (ex. as calças)<br /><br /><b>EMBUTIDO</b>: Engasgado, parar comida na garganta (inserido)<br /><br /><b>ESGANADO</b>: Egoísta, pão duro, quer tudo para sí<br /><br /><b>PIABA</b>: Tipo de peixe encontrado nos rios do Brasil<br /><br /><b>XIQUE XIQUE</b>: Chocalho - brinquedo de criança<br /><b><br />MUNHA</b>: Fazer hora (confusão, bagunça)<br /><br /><b>EMBORCAR</b>: De boca pra baixo, virar (ex. o copo):<br /><br /><b>BAITA</b>: Grande, enorme, imenso<br /><br /><b>ESGULEPADA</b>: Esfomeada, fominha, olho grande<br /><br /><b>ESBAGAÇADA</b>: Arrebentada, esmagada (reduzida a bagaço)<br /><br /><b>FINTAR</b>: Dar o cano, calotear, enganar, lograr<br /><br /><b>PROSA:</b> Conversa, história<br /><br /><b>CIRIRICA</b>: Cupim voador<br /><br /><b>LAMÚRIA</b>: Reclamação, choramingo, lamento<br /><br /><b>PALETÓ</b>: Todo e qualquer tipo de agasalho<br /><br /><b>DEBULHAR</b>: Extrair os grãos ou sementes de<br /><br /><b>ENVERGAR</b>: Curvar, arquear, entortar<br /><br /><b>FUÇAR</b>: Bisbilhotar, sondar, investigar<br /><br /><b>EMENDA:</b> Jeito, conserto (remendo, corrigir, alterar)<br /><br /><b>ARATICUM</b>: Fruta em gomos (articum)<br /><br /><b>PANGÓ</b>: Bobo, lerdo<br /><br /><b>RAPARIGA</b>: Meretriz<br /><br /><b>IMPLICÂNCIA</b>: Pirraça, chatice<br /><b><br />CAPANGA</b>: Bolsa a tiracolo (jagunço)<br /><br /><b>MAMATA:</b> Facilidade, marmelada (algo em que mamam os desonestos)<br /><br /><b>ALGIBEIRA</b>: Bolso<br /><br /><b>EMBIRA</b>: Fibra de bananeira (plantas), usada como cinto<br /><br /><b>EMBIRRAR:</b> Fazer pirraça<br /><b><br />EMPERRAR</b>: Travar, não movimentar<br /><b><br />EMBORNAL</b>: Sacola, saco<br /><b><br />TRETA</b>: Estratagema, manha<br /><b><br />ANDAR DE FASTO</b>: Andar para trás, de costas<br /><br /><b>LAMBANÇA</b>: Bagunça, desordem (que se pode lamber)<br /><br /><b>BREADO</b>: Sujo (vem da palavra brejo)<br /><b><br />LERÉIA</b>: Bagunça, confusão (conversa fiada, inútil)<br /><b><br />ESPINICA</b>: Raspar em partes (pedaços, esbugalhar)<br /><br /><b>TARUÍRA</b>: Lagartixa<br /><br /><b>AH NEM, SÁ (SÔ)</b>: Quando alguém começa a dizer bobagens<br /><br /><b>NEM VER</b>: É uma recusa<br /><br /><b>EMBARAFUSTADO</b>: Dificuldades, problemas, confusão<br /><b><br />FULANO, BELTRANO E SICRANO</b>: Designação vaga de pessoas incertas (nesta ordem)<br /><b><br />GASTURA</b>: Nervoso, incômodo, aflição<br /><b><br />ENFARADA</b>: Cansada da rotina, entediada, enjoada<br /><br /><b>ROLO</b>: Pombo, ave<br /><br /><b>FLECHA</b>: Pipa, papagaio (seta)<br /><b><br />BODOQUE</b>: Estilingue, atiradeira<br /><br /><b>LIGEIRO</b>: Depressa, rápido<br /><br /><b>BARAFUNDA: </b>Bagunça, confusão, desordem<br /><br /><b>INSTIGAR</b>: Incitar, provocar, estimular<br /><br /><b>PERRENGUE</b>: Doente, adoentado (coxo, manco)<br /><br /><b>DESMAZELO</b>: Alfinete de segurança (desleixo)<br /><br /><b>BEIRANDO</b>: Perto, vizinhança, arredores<br /><br /><b>RIDICA:</b> Pão dura, avarento, não partilhar<br /><br /><b>FUTRICA:</b> Fofoca, intriga<br /><br /><b>CRAVO</b>: Papagaio, ave (flor)<br /><br /><b>BITELO</b>: Grande, enorme<br /><br /><b>PELEJA</b>: Dificuldade, batalha<br /><br /><b>CUSTOSO</b>: Levado (que custa caro)<br /><br /><b>ASSOALHO</b>: Piso em madeira<br /><br /><b>CACUNDA</b>: Costas, dorso<br /><br /><b>INVISÍVEL</b>: Grampo de cabelo (que não se vê)<br /><br /><b>DEVERAS</b>: Verdade (a valer, realmente, muito)<br /><br /><b>INZONEIRO: </b>Que faz hora, mole, manhoso<br /><br /><b>BISCA</b>: Pessoa falsa, mau caráter<br /><br /><b>DESENTOADO</b>: Fora do tom, desafinado<br /><br /><b>FASTIO</b>: Tédio, aborrecimento<br /><br /><b>ENFADONHO</b>: Cansativo, tedioso<br /><br /><b>CADUCAR</b>: Prescrever, envelhecer, perder a capacidade mental<br /><br /><b>PEREBA</b>: Abcesso, ferida<br /><br /><b>TAMBORETE</b>: Banquinho de madeira + pele<br /><br /><b>CORTINADO</b>: Cortina de filó para proteção de insetos<br /><br /><b>GUISADO</b>: Mexido, comida misturada, refogado<br /><br /><b>ENFURNAR</b>: esconder-se, ocultar-se<br /><br /><b>BAQUEADO</b> : Aturdido, enfraquecido, caído<br /><br /><b>EMBURRADO</b>: Aborrecido, bravo, amuado<br /><br /><b>MOMO</b>: Dengo, luxo, melindre<br /><br /><b>LUXENTO</b>: Dengoso, momento, manhoso<br /><br /><b>MANEIRO</b>: Leve, que exige pouco esforço<br /><br /><b>MOLAMBO</b>: Pedaço de pano velho, esfarrapado<br /><br /><b>TRELA</b>: Dar confiança, conversar com<br /><br /><b>ESPECULAR</b>: Perguntar, indagar, pesquisar<br /><br /><b>VARAR</b>: Transpor, atravessar (a noite), aparecer<br /><br /><b>ENFEZAR:</b> Irritar, ficar bravo, aborrecer<br /><br /><b>ATURAR</b>: Aguentar, tolerar<br /><br /><b>FILIPE</b>: Fruto que nasce emendado a outro, gêmeo<br /><br /><b>EMPERRAR</b>: Difícil de mover, impedir<br /><br /><b>PITAR:</b> Fumar<br /><br /><b>DE VEZ:</b> Quase maduro (fruta)<br /><br /><b>ENREDAR</b>: Dedurar, entregar, mexericar<br /><br /><b>INHECO</b>: Nojo (insegurança)<br /><br /><b>EMPANZINADO</b>: Empanturrado, encher-se de comida<br /><br /><b>EMPERTIGADA</b>: Empinada, metida, vaidosa<br /><br /><b>METIDA</b>: Vaidosa, soberba, orgulhosa<br /><br /><b>EMPERIQUETADA</b>: Enfeitada, exagerada, espalhafatosa<br /><br /><b>CARREIRA</b>: Corrida veloz, rápido<br /><br /><br /><br /><i><span style="color: blue;">OBSERVAÇAO: Valdenice Gontijo é filha do grande fotógrafo Aníbal Gontijo e contribui constantemente com fotos e informações sobre a nossa cidade. A minha gratidão sempre.</span></i><br /><br /><br /></span></div>
Arrudahttp://www.blogger.com/profile/12818991542234131531noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6281505121596372366.post-19922891373959417362020-03-01T12:55:00.000-08:002020-03-01T14:59:18.413-08:00RUA PADRE MIGUEL VITALArrudahttp://www.blogger.com/profile/12818991542234131531noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6281505121596372366.post-68623099355472114062020-02-09T11:20:00.003-08:002020-03-01T12:54:56.627-08:00RUA GETÚLIO VARGAS EM 1915<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgc_LHgQtslsHv6aKq1WH3rF6ZFrXGp4WzWXV-keSjrgf8DKnH9_FbHLYBngO25R1AvCLiZayXPnpkY9TwSIxkcd7Plv8ULVqz_8bJjmVlXcDc0AWqJYYVE_Sjlv0hrKA_-qm4BmgT1KuY/s1600/_20200209_132024.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1029" data-original-width="658" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgc_LHgQtslsHv6aKq1WH3rF6ZFrXGp4WzWXV-keSjrgf8DKnH9_FbHLYBngO25R1AvCLiZayXPnpkY9TwSIxkcd7Plv8ULVqz_8bJjmVlXcDc0AWqJYYVE_Sjlv0hrKA_-qm4BmgT1KuY/s640/_20200209_132024.JPG" width="408" /></a></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Fonte: arquivo da familia de Marta Nicoli Tavares</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Observe a rua Getúlio Vargas. Nela podemos as duas torres da antiga Matriz, o casarão da esquina e os postes não eram mais no meio da rua.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Observe também o casarão da esquina, calçada estreita e a rua lateral calçada com pedras.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A Igreja de duas torres foi demolida em 1935.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>Arrudahttp://www.blogger.com/profile/12818991542234131531noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6281505121596372366.post-79215690385194896422020-02-08T14:14:00.000-08:002020-03-01T12:50:56.257-08:00RUA ANTÔNIO MACHADO DE ANDRADE<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEZojVXIcsD2r84f8v85GM_qtbw6Dp5_BSZckPSsZNnWNP_Ruhd3NKbUg-MLyJ1g1ZcycaUQRpxdRl1OCE5ZxCS5lLOmWAxwxJU5IV9sVKmYr9H0YjVm3w22A9Gzk-T8zGWvcDKoH-VX0/s1600/FB_IMG_1581198962245.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1280" data-original-width="719" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEZojVXIcsD2r84f8v85GM_qtbw6Dp5_BSZckPSsZNnWNP_Ruhd3NKbUg-MLyJ1g1ZcycaUQRpxdRl1OCE5ZxCS5lLOmWAxwxJU5IV9sVKmYr9H0YjVm3w22A9Gzk-T8zGWvcDKoH-VX0/s640/FB_IMG_1581198962245.jpg" width="356" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Antônio Machado de Andrade foi tabelião, casado com Policena Rodrigues de Andrade. Nasceu na cidade de Bambuí e veio morar aqui para ser tabelião se casou e morou aqui o resto da vida.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Fonte: Marta Nicoli Tavares, tataraneta</span></div>
Arrudahttp://www.blogger.com/profile/12818991542234131531noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6281505121596372366.post-29050311883061924282020-02-08T12:34:00.001-08:002020-02-08T12:34:59.213-08:00PRAÇA DARIO SILVESTRE DOS SANTOS<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Foi o Sr Dario Silvestre que colocou uma cruz de madeira onde foram celebradas as primeiras missas.</span>Arrudahttp://www.blogger.com/profile/12818991542234131531noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6281505121596372366.post-69222292340447668572020-02-08T12:34:00.000-08:002020-02-08T12:36:09.648-08:00ANTIGOS INTERNOS DA VILA VICENTINA<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEieuV6UwDgv8ktlLHHkO5BN03K6o7r6Bh2qktsr2u2iM3B0A-iQmEiGAl3m9VYx_BnViwO7JBIxq1SaANhsxKBgsy87CU-Me2upb_toPzn-pExJ1f0VL-ETt88HV8OalS_UOIbRSLRkz1I/s1600/_20200208_164353.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="750" data-original-width="544" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEieuV6UwDgv8ktlLHHkO5BN03K6o7r6Bh2qktsr2u2iM3B0A-iQmEiGAl3m9VYx_BnViwO7JBIxq1SaANhsxKBgsy87CU-Me2upb_toPzn-pExJ1f0VL-ETt88HV8OalS_UOIbRSLRkz1I/s640/_20200208_164353.JPG" width="464" /></a></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Essa é a Madalena. Muito conhecida dos abaeteenses, adorava uma boneca.</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFp9JncQF2ftVKcwhK69vvQezJERfUYdccSzOJR61zQEcKKngjsbl-zdLda_gxxVFpRUkqRjccQXlbO3SF-Fk-c3KcW6nv6tfnzvqXLcvA0JIXFGkmIoWST5qlLdLpTlyV3DUvFeNFYpA/s1600/_20200208_164430.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><img border="0" data-original-height="782" data-original-width="562" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFp9JncQF2ftVKcwhK69vvQezJERfUYdccSzOJR61zQEcKKngjsbl-zdLda_gxxVFpRUkqRjccQXlbO3SF-Fk-c3KcW6nv6tfnzvqXLcvA0JIXFGkmIoWST5qlLdLpTlyV3DUvFeNFYpA/s640/_20200208_164430.JPG" width="458" /></span></a></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O cidadão era José Humberto de Paula, havia amputado as duas pernas, era um grande amigo meu, fazia quadros de santos e eu os venida pelas ruas.(Herculano Vanderli de Sousa)</span><br />
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<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">...mais tarde conseguiu um carrinho motorizado que ele dirigia por toda a cidade.(Geraldo Rosa da Trindade)</span><br />
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<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
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<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Fonte: fotos de Juliana Lopes da Costa via fotos antigas de Abaeté.</span></div>
Arrudahttp://www.blogger.com/profile/12818991542234131531noreply@blogger.com0