Dona Fiinha,Dona Efigênia Parteira,Dona Zica e Dona Cacilda.
Na edição de julho de 1998 do Nosso Jornal, o abaeteense Valério Gabriel escreveu divinamente sobre as parteiras, essas grandes mulheres ... verdadeiros anjos de asas invisíveis.
Veja alguns trechos da reportagem:
Veja alguns trechos da reportagem:
Quem são essas santas?
Mãos abençoadas!
Paciência infinita!
Carinho desdobrado!
Desvelo e compreensão.
Trabalhadoras incansáveis.
De dia e de noite, faça calor ou frio,
faça chuva ou sol.
Almas caridosas, seres tutelares.
Mulheres companheiras, na hora
sublime de chegada e de partida.
Ouvidos apurados ao primeiro
vagido, quando se rompe o casulo
e se irrompe a vida.
Fiinha, Zica, Efigênia, Cacilda,
Conceição, Rosa, Carlota e tantas
outras. Estrelas na terra e no céu,
orquestra sob a regência de Deus.
Sonoras, suaves, sábias, bondosas,
etéreas, luminosas guias. Só podem
ser anjos: queridas parteiras,
DOADORAS DE LUZ.
Mãos abençoadas!
Paciência infinita!
Carinho desdobrado!
Desvelo e compreensão.
Trabalhadoras incansáveis.
De dia e de noite, faça calor ou frio,
faça chuva ou sol.
Almas caridosas, seres tutelares.
Mulheres companheiras, na hora
sublime de chegada e de partida.
Ouvidos apurados ao primeiro
vagido, quando se rompe o casulo
e se irrompe a vida.
Fiinha, Zica, Efigênia, Cacilda,
Conceição, Rosa, Carlota e tantas
outras. Estrelas na terra e no céu,
orquestra sob a regência de Deus.
Sonoras, suaves, sábias, bondosas,
etéreas, luminosas guias. Só podem
ser anjos: queridas parteiras,
DOADORAS DE LUZ.
"Já fui atender pacientes de carro, a pé e até na garupa de cavalo. Muitas vezes, no meio da tempestade, a luz apagava, as ruas ficavam cheias de barro, mal conseguia caminhar no meio da enxurrada." (Dona Zica)
"Não havia horário para atender a um chamado, que tanto acontecia durante o dia, de noite, na madrugada, com chuva, frio ou sol, longe ou perto. Na maioria das vezes, saía correndo e a pé. Já passei noites acordada, esperando um nascimento. (...) " (Dona Fiinha)
"... E hoje, quando uma mãe me abraça na rua e me chama de querida, os filhos dizem que são meus netos, eu vejo que valeu a pena e que o amor é que une as pessoas entre si". ( Fiinha)
"Uma vez, um senhor veio me buscar de carroça. Era numa fazenda a uns seis quilômetros daqui.Chegando lá, ele me deixou sozinha com a esposa.Fiquei até o outro dia, e o homem sumiu.Eu tive de vir embora a pé". ( Dona Efigênia )
"Uma vez , no Paredão, atendi a três parturientes numa noite só. Passava dias e noites com elas." (Dona Cacilda)"Não havia horário para atender a um chamado, que tanto acontecia durante o dia, de noite, na madrugada, com chuva, frio ou sol, longe ou perto. Na maioria das vezes, saía correndo e a pé. Já passei noites acordada, esperando um nascimento. (...) " (Dona Fiinha)
"... E hoje, quando uma mãe me abraça na rua e me chama de querida, os filhos dizem que são meus netos, eu vejo que valeu a pena e que o amor é que une as pessoas entre si". ( Fiinha)
"Uma vez, um senhor veio me buscar de carroça. Era numa fazenda a uns seis quilômetros daqui.Chegando lá, ele me deixou sozinha com a esposa.Fiquei até o outro dia, e o homem sumiu.Eu tive de vir embora a pé". ( Dona Efigênia )
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