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quarta-feira, 15 de abril de 2020

FARMÁCIA DO SENHOR ADEDINO E DONA JULIETA


BAR DO CÓ

Bar do Sô Luis, pai das minhas amigas da época de adolescente, moravam na casa do bar e eu não saía de lá.

O bar abria bem cedo e servia o cafe da manhã para quem cedo também levantava ou estava esperando o ônibus. Na porta havia um banco de madeira muito disputado pois eu morava em frente e gostava de ficar ali sentada vendo o ainda pouco movimento da rua.

Tinha um balcão grande com enorme variedade de doces, caçarolas, maria mole e um baleiro giratório com variedades de formatos, cores e sabores. Tinha também uma estufa com coxas de frango, pelotas e variados rebates e para acompanhar uma dose de pinga: lambicada e saboreada sem pressa como meu pai sempre fazia.

Tempos bons que não voltam mais!

Depois do Sô Luis o bar passou por diversos donos como o Osmar, Marquinho, Alaíde mas ganhou fama mesmo foi com o famoso Có e a divertida expressão: aqui não, é la no bar do Có.

Fabinho deu uma repaginada no bar e durante muito tempo foi palco das comemorações do CIA. Eram noites bem animadas.