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quarta-feira, 1 de maio de 2013

PRIMEIRO DE MAIO

 
 

Salve os trabalhadores da minha terra!

Salve as Marias, Lenas, Rosas e Josés que por aqui não são poucos.

Salve o jardineiro que faz brotar as lindas flores que matizam e enfeitam os jardins de nossas praças, ruas e casas.

Salve o pedreiro que mistura o cimento, levanta paredes construindo lindas residências e imponentes edifícios.

Salve o agricultor que com a sua enxada abençoada fornece alimentos para a população.

Salve o vaqueiro, braço direito da nossa economia, que madruga para abastecer Abaeté, Minas Gerais e o Brasil com o leite abençoado e de alta qualidade.

Salve a cozinheira, a doceira e a quitandeira que com suas mãos de fada encanta os visitantes com doces, biscoitos, sequilhos, tarecos e mais uma infinidade de guloseimas.

Salve o charreteiro, o carroceiro e o peão, personagem caraterístico das nossas ruas e estradas e que tem sempre um causo para contar.

Salve o padeiro, o violeiro e o tocador de sanfona que ainda são muitos e chama a moçada para um arrata pé de primeira.

Salve a lavadeira que me faz lembrar Judite, mulher guerreira que continua mostrando a sua garra no seu terno de congado.

Salve os escritores e contadores de causos que registram e guardam a trajetória dessa cidade centenária e cheia de graça.

Salve a costureira, o alfaiate, o padre e o pastor.

Salve os profissionais da saúde, os funcionários públicos e o professor.

Salve os estudantes, os políticos e os aposentados. . .

Salve o barbeiro, a manicure, o varredor de rua, a vendedora. . .

Salve meu pai, trabalhador incansável que varou noites e mais noites moendo a cana, fazendo a rapadura, cuidando do gado, arando a terra bruta.

Salve minha mãe, trabalhadora e companheira inseparável que passou a maior parte da sua vida transformando a mandioca em polvilho e farinha, fazendo sabão de coco e deliciosas batidas de Santo Antônio.

Salve os abaeteenses, que na madrugada fria ou em noites de lua cheia escrevem  poeticamente o futuro que o nosso ilustre conterrâneo Gilberto chama de nosso centro do mundo.

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