Fonte: Fotos de Ângela Oliveira via facebook
Quando vi essas fotos me deu uma saudade danada dos tempos em que morava na roça e meus pais faziam rapadura e a famosa batida.
Bem no terreiro ficava o engenho de cana-de-açúcar puxado a cavalo ou bois e o bagaço era jogado debaixo de um pé de goiaba e servia de almofada, amortecedor para os pulos desajeitados que eu dava lá de cima da goiabeira.
Papai já não está mais aqui, apenas a saudade da história que construimos juntos, lembranças de uma época em que pequenas coisas faziam a nossa felicidade.
A fornalha grande com as tachas, as formas da rapadura e depois o doce gostoso do melado, das rapaduras e da vida bem vivida e cheia de graça.
Hoje o engenho não existe mais. Ficou apenas a marca do que foi um dia, mas guardo a sua imagem para sempre e junto dela o nosso João da Izefa, caseiro que lidava bem com a garapa e nos protegeu de todos os males.
Nenhum comentário:
Postar um comentário