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quinta-feira, 23 de julho de 2015

GARAPA E RAPADURA.

Fonte: Fotos de Ângela Oliveira via facebook

Quando vi essas fotos me deu uma saudade danada dos tempos em que morava na roça e meus pais faziam rapadura e a famosa batida.

Bem no terreiro ficava o engenho de cana-de-açúcar puxado a cavalo ou bois e o bagaço era jogado debaixo de um pé de goiaba e servia de almofada, amortecedor para os pulos desajeitados que eu dava lá de cima da goiabeira.

Papai já não está mais aqui, apenas a saudade da história que construimos juntos, lembranças de uma época em que pequenas coisas faziam a nossa felicidade.

A fornalha grande com as tachas, as formas da rapadura e depois o doce gostoso do melado, das rapaduras e da vida bem vivida e cheia de graça.

Hoje o engenho não existe mais. Ficou apenas a marca do que foi um dia, mas guardo a sua imagem para sempre e junto dela o nosso João da Izefa, caseiro que lidava bem com a garapa e nos protegeu de todos os males.

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