SEGUIDORES

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

ABAETEENSES EM ORAÇÃO!!!!

Durante três dias abaeteenses foram rezar e jogar água aos pés da cruz- cruzeiro situado na praça Dario Silvestre.

Esse costume vem dos nossos antepassados que faziam isso com muita fé e a chuva vinha para alegrar, matar a sede dos homens e animais, salvar as plantações, dar vida aos nossos córregos e brejos e ao ribeirão Marmelada cujas águas paradas infestam de tristeza e mau cheiro a nossa cidade.

Vem chuva, molhar as nossas matas, acalmar os homens de Deus... vem espantar os pernilongos!!!

ORAÇÃO PARA PEDIR CHUVA

Deus, nosso Pai, Senhor do Céu e da Terra
Vós sois para nós existência, energia e vida
tem compaixão de todos os que sofrem duramente
pela seca que nos ameaça nestes dias.
Escuta com bondade as orações que vos são dirigidas
Fazei cair do céu sobre a terra árida
a chuva desejada a fim de que renasçam os frutos
e sejam salvos homens e animais
Que a chuva seja para nós o sinal
da Vossa graça e da Vossa bênção
AMÉM

 BONS TEMPOS...
Em que a gente escovava os dentes fazendo caretas e mesuras em frente ao espelho...
Em que a gente fazia a barba assoviando e cantando lavando o aparelho de barbear debaixo da torneira...
Em que a gente debaixo do chuveiro cantava imitando Caruso, Pavarotti, Plácido Domingo, Bocelli... Com a água caindo a cântaros...
Em que a gente podia lavar carros com a mangueira aberta e a água escorria pela rua toda...
Em que a gente pulava dentro das pequenas piscinas domésticas e a água saia quase toda...
Nossa única preocupação era conta de água no fim do mês. Agora não, agora a coisa ta braba...Os córregos perenes estão secando, calor infernal, baixa umidade do ar, alta proliferação de pernilongos. Algumas pessoas sem consciência que ainda não se deram conta do grave problema que estamos enfrentando, desperdiçam água, achando que por estarem pagando, podem usar e abusar.
Louvo atitudes de pessoas que estão fazendo “Penitência” para que Deus nos mande chuva.
Quando criança, quando caia uma tempestade orquestrada por relâmpagos, e trovões, a gente jogava um punhado de sal nos fogões a lenha e dizia: “São Jerônimo, Santa Bárbara” para amainar a mesma.
São Jerônimo, Santa Bárbara, mandem chuva mansa e contínua para nós...

(Herculano Vanderli de Sousa)

 

Nenhum comentário: