COCO DE MACAÚBA
(Acronomia aculeata)
(Acronomia aculeata)
Nosso popular, abundante e pouco valorizado coco de macaúbas, tem várias
utilidades. Tem vários nomes: bocaiúva, macaíba, cobo baboso, coco de
espinho, etc. Seus espinhos são extremamente agudos e dolorosos daí a
origem do termo “aculeata” que vem do latim, espinho, agulha.
Antigamente era comum a gente ver muitas pessoas carregando nas
cabeças, bacias cheia de cocos de macaúba. Os cocos eram enterrados para
“pubar” , isto é, apodrecer e assim liberar o óleo que era usado no fabrico de sabão caseiro.
O óleo da castanha é utilizado na produção de sabão, margarina e cosméticos. Atualmente está sendo estudado seu uso na produção de bio diesel. A polpa e a farinha são ricas em vitamina A e betacaroteno e podem ser utilizados no fabrico de sorvetes, bolos, pães e doces. Em algumas comunidades, principalmente indígenas, é costume de se usar a farinha da polpa seca e fazer paçoca das castanhas. A madeira pode ser usada na construção de casas rústicas.
Com tantas utilidades nossa simpática macaúba ainda é considerada verdadeira praga por alguns fazendeiros, embora sirva de alimento para gado bovino e porcos.
Quando era criança, os mais antigos diziam que a gente devia evitar o consumo de coco de macaúbas, por ser muito "remoso", isto é provocava espinhas, furúnculos, nascidas, "cabeças de prego"...
Com fundamento ou não, eu adorava um coquinho amarelinho...
O óleo da castanha é utilizado na produção de sabão, margarina e cosméticos. Atualmente está sendo estudado seu uso na produção de bio diesel. A polpa e a farinha são ricas em vitamina A e betacaroteno e podem ser utilizados no fabrico de sorvetes, bolos, pães e doces. Em algumas comunidades, principalmente indígenas, é costume de se usar a farinha da polpa seca e fazer paçoca das castanhas. A madeira pode ser usada na construção de casas rústicas.
Com tantas utilidades nossa simpática macaúba ainda é considerada verdadeira praga por alguns fazendeiros, embora sirva de alimento para gado bovino e porcos.
Quando era criança, os mais antigos diziam que a gente devia evitar o consumo de coco de macaúbas, por ser muito "remoso", isto é provocava espinhas, furúnculos, nascidas, "cabeças de prego"...
Com fundamento ou não, eu adorava um coquinho amarelinho...
CAGAITEIRA NÃO CAI NA POEIRA...
O rifão de nossos avós parece que tem fundamento, nossos belos,
saborosos e desvalorizados frutos já começaram a cair nos terrenos
úmidos pelas titubeantes chuvas que teimam em não "invernar". Mas já é
um bom sinal, as chuvas estão por aqui fazendo "venha". Que venham e
sejam mais do que bem vindas...
Fonte: Texto e fotos de Herculano Vanderli de Sousa.
TAIOBA
(Xanthosoma sagittifolium)
(Xanthosoma sagittifolium)
Nossa popular taioba é também conhecida como: Orelha de elefante, macabo, mangarás, manguarita, taiá...
É muito apreciada em nossa culinária, dizem que em certas fases da lua, ela é imprópria para o consumo, pois o látex de seus talos nessa época "pinica". Possui cálcio, ferro, fósforo, e é rica em vitamina A, sendo indicada para crianças, idosos, atletas, grávidas e mulheres que amamentam.
Há o perigo de consumir por engano a "taioba-brava" planta tóxica, muito parecida com a taioba comum. É usada também com planta ornamental. Certa vez, quando rapazinho, em uma zona boêmia, vi um cidadão nordestino fazendo um galanteio para uma mulher de lá:
"Mulé, tu é mais bunita do que a gota do aruvaio na fôia da taioba"..
É muito apreciada em nossa culinária, dizem que em certas fases da lua, ela é imprópria para o consumo, pois o látex de seus talos nessa época "pinica". Possui cálcio, ferro, fósforo, e é rica em vitamina A, sendo indicada para crianças, idosos, atletas, grávidas e mulheres que amamentam.
Há o perigo de consumir por engano a "taioba-brava" planta tóxica, muito parecida com a taioba comum. É usada também com planta ornamental. Certa vez, quando rapazinho, em uma zona boêmia, vi um cidadão nordestino fazendo um galanteio para uma mulher de lá:
"Mulé, tu é mais bunita do que a gota do aruvaio na fôia da taioba"..
Fonte: Texto e fotos de Herculano Vanderli de Sousa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário