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terça-feira, 10 de novembro de 2020

FREI CARLOS JOSAPHAT


Por Cristiane Ribeiro
Agradecendo, em nome da família, pela homenagem tão linda e emocionante, transcrevo aqui o texto do provincial Frei José Fernandes Alves, publicado pelo Informativo da Província Frei Bartolomeu de Las Casas – Dominicanos no Brasil, de 09 de novembro de 2020:





FALECEU HOJE O TEÓLOGO DOMINICANO, FREI CARLOS JOSAPHAT
               Goiânia, 9 de novembro de 2020

Frei Carlos Josaphat, que celebrou os seus 99 anos de idade na última 4ª feira e estava hospitalizado há um mês, viveu sua Páscoa hoje às 20:20 horas, em Goiânia, onde morava há dois anos para cuidados especiais com a sua saúde, juntamente com seus irmãos dominicanos no Convento São Judas Tadeu, carinhosamente chamado de “Comunidade Samaritana”.

Nascido na cidade de Abaeté, Minas Gerais, no dia 4 de novembro de 1921, Frei Carlos tinha 10 anos de idade, quando seu pai faleceu e, dois anos depois, foi estudar no Seminário de Diamantina. Seus primeiros estudos de Filosofia e Teologia foram feitos em Petrópolis, RJ. Ordenou-se presbítero no dia 8 de dezembro de 1945 e, logo em seguida, iniciou sua dedicação ao ensino da Teologia, começando pelo Seminário onde estudou, seguindo depois com a mesma missão em Fortaleza e Recife, onde teve o primeiro contato com o educador Paulo Freire.   

Com 32 anos de idade e com 7 anos de ordenação presbiteral, tornou-se frade dominicano, fazendo sua profissão religiosa em 11 de junho de 1953; ele pertenceu inicialmente à Congregação da Missão de São Vicente de Paulo, também conhecidos como lazaristas. Sobre esta Congregação, Frei Carlos assim se expressou: “deles recebi e a eles agradeço minha formação no nível secundário e superior”.

O jovem dominicano, em julho de 1953, parte para a França em vista de aprimorar seus estudos, onde permaneceu por 4 anos; oportunidade em que teve o primeiro contato com alguns dos teólogos que muito contribuíram para a renovação da Igreja Católica e com outras pessoas, cujos pensamentos muito ajudaram na defesa dos Direitos Humanos: Karl Rahner, Congar, Chenu, Jacques e Raisa Maritain, Etienne Gilson e Emmanuel Mounier.

De volta ao Brasil, sempre muito inquieto, antenado e corresponsável com o mundo, com a humanidade e com a Teologia, em fins da década de 50 e início dos anos 60, com o impulso especialmente do Ensino Social do Papa João 23, o frade dominicano engajou-se política e socialmente e, com o apoio da Juventude Universitária Católica – JUC – e da Ação Popular – AP –, lançou o jornal Brasil Urgente, cujo lema era “A verdade, custe o que custar; a justiça, doa a quem doer”.

Este periódico foi fechado pela polícia política da Ditadura, em 1º de abril de 1964. O teólogo já dizia: “é preciso dialogar por cima dos muros”, referindo-se aos dois blocos: capitalista e comunista. Apesar do grande apoio que sempre teve de seus irmãos dominicanos, seus pensamentos e suas atitudes custaram-lhe muitos aborrecimentos, tais como: “Fora padre comunista”, dizia uma pichação anônima na porta da Igreja São Domingos, no bairro das Perdizes, em São Paulo, onde celebrava missas muito frequentadas, em razão de suas homilias.

Nesta época, Paulo Freire e Carlos Josaphat sentiram uma grande convergência aos projetos e ideais de despertar a consciência e a militância em todo o povo brasileiro. O encontro se dava, sobretudo no diálogo entre a ética e a pedagogia libertadora. Frei Carlos, juntamente com dezenas de lideranças sociais e educadores, entre os quais Paulo Freire, Darcy Ribeiro e Frei Mateus Rocha – também frade dominicano –, participou da elaboração de um projeto de educação popular da nova capital federal, a nascente cidade de Brasília. Josaphat afirmava: “a revolução cultural, que era a nossa bandeira, nada tinha que ver com derramamento de sangue. O nosso ideal era difundir a paz e ajudar o povo a crescer na formação, em verdadeira liberdade de pensar, superando a manipulação dos grandes jornais e dos grandes capitais concentrados”.

O frade dominicano, “convidado antes da hora, a experimentar outros climas”, viveu na França e na Suíça por 30 anos, oportunidade inclusive em que se reencontrou com o mestre da educação popular, ambos exilados, devido à ferrenha oposição à Ditadura no Brasil. Doutorou-se em Paris com a tese “Ética da Comunicação Social e do Jornalismo”, estagiando inclusive no Jornal Le Monde. Na Suíça, além de professor de Teologia por 27 anos; pesquisador e escritor também em língua francesa, ele atuou na defesa dos Direitos Humanos de trabalhadores estrangeiros, especialmente brasileiros. Em 1977, recebeu a notícia do falecimento de sua mãe, através de um telegrama.

Frei Josaphat voltou ao Brasil em 1994, lecionando Teologia e publicando uma série de livros, sendo uma de suas grandes paixões as causas de Frei Bartolomeu de Las Casas. Sua militância intelectual pode ser sintetizada em pesquisador, escritor, professor e conferencista, cuja centralidade fica por conta de questões teológicas, sociais e éticas, com o recorte de desafios, especialmente da pós modernidade. Ele é autor de 63 livros e de incontáveis artigos.

Na conjuntura de hoje – com as nossas alegrias e os nossos sofrimentos – por fidelidade aos ensinamentos-heranças desta semente mineira, cuidemos de nossa espiritualidade, a exemplo do que ele afirma em seu livro Evangelho e Revolução Social (1962): “a dimensão social é essencial à consciência cristã, sem ela a atitude cristã estará deformada e radicalmente inautêntica; o cristianismo é, ao mesmo tempo, um movimento religioso de procura a Deus e uma sede de Justiça”.

Consumada a história deste frade dominicano, “na docilidade do Espírito”, convido a cada pessoa que tiver contato com este texto a participar do mutirão orante em ação de graças a Deus pela profunda presença humana e teológica de Frei Carlos Josaphat entre nós. 

Ao plantarmos, em Abaeté, o corpo deste nosso irmão muito querido, teólogo, escritor, conferencista, professor emérito da Universidade de Friburgo, professor de nossa Escola Dominicana de Teologia – EDT, do Instituto de Teologia de São Paulo – ITESP – e doutor honoris causa pela PUC de São Paulo, peçamos a Deus que esta semente brote, cresça e produza muitos e inspiradores frutos, para que a humanidade possa verdadeiramente “Crer no Amor Universal” (2001), que é o título de outro de seus livros de Teologia.

Expresso aqui – em nome de uma multidão de gente – a nossa gratidão e nosso carinho a toda a família de Frei Carlos, seus dois irmãos, suas quatro sobrinhas e seus oito sobrinhos-netos. Ele tem uma irmã religiosa e dois irmãos falecidos! Nosso sentimento de gratidão também vai a cada pessoa que teve a graça de conviver com ele, quer em seu serviço de escritor, de professor e de conferencista, bem como àquelas que dispensaram, com tanto carinho, os cuidados à saúde dele.

Celebraremos uma “missa de corpo presente” na Igreja São Judas Tadeu, no Setor Coimbra, em Goiânia, amanhã, dia 10 às 8 horas, após o que o corpo retornará para Abaeté, seu berço natal, onde será celebrada outra Eucaristia, na 4ª feira, dia 11, às 9 horas, seguida do sepultamento, no cemitério local. 

Na fraternura do Reino,
Frei José Fernandes Alves, OP. - Prior Provincial -



ABAETÉ PERDE UM DE SEUS FILHOS ILUSTRES. O NOSSO QUERIDO "PATUREBA".
FREI CARLOS JOSAPHAT PINTO DE OLIVEIRA.
ANTÔNIO ZACARIAS ÁLVARES DA SILVA

Frei Carlos Josaphat Pinto de Oliveira, OP, (Abaeté, 4 de novembro de 1921 - Goiânia, 9 de novembro de 2020), foi um teólogo dominicano brasileiro, professor emérito da Universidade de Friburgo, Suíça, Dr. Honoris Causa pela PUC Pontifícia Universidade Católica de São Paulo em 2014.

Carlos Josaphat nasceu na pequena cidade de Abaeté, no centro do estado de Minas Gerais. Aos 12 anos, deixou a cidade para estudar no Seminário Menor de Diamantina. Posteriormente transferiu-se para Petrópolis, a fim de estudar filosofia e teologia. Foi ordenado em 8 de dezembro de 1945. Entre 1946 e 1950, ensinou no Colégio do Caraça, no Seminário de Mariana e, finalmente, no Nordeste do Brasil, especialmente nas cidades de Fortaleza e Recife, onde conheceu Paulo Freire, de quem viria a ser amigo. 

Ingressou na Ordem dos Dominicanos em julho de 1953. No mesmo ano, partiu para a França, onde permaneceu até o primeiro semestre de 1957. Nesse período, teve o primeiro contato com os grandes teólogos que iriam colaborar na renovação da Igreja - tais como o jesuíta Karl Rahner (1904-1984), e os dominicanos Yves Congar e Marie-Dominique Chenu - e na defesa dos Direitos Humanos - como Jacques Maritain, Etienne Gilson e Emmanuel Mounier. 

Voltando ao Brasil, ainda em 1957, foi encarregado de orientar os estudos e a vida intelectual dos dominicanos no país, tarefa que exerceu até dezembro de 1963. 

Tornou-se conhecido nos anos 1960, por seu engajamento político e social. Com apoio da Juventude Universitária Católica (JUC) e da Ação Popular (AP), fundou o semanário Brasil Urgente, que circulou entre março de 1963 e 1° de abril de 1964. O jornal propagava a militância social e foi alvo de ataque dos católicos conservadores até ter suas atividades encerradas durante o golpe militar de 1964, quando a polícia política invadiu a redação e fechou o jornal. "Fascistas preparam golpe contra Jango!", dizia a manchete da última edição (número 55) do Brasil Urgente "Fora padre comuna", dizia uma pichação anônima na porta principal da Igreja de São Domingos, no bairro das Perdizes, em São Paulo onde o frade celebrava missas muito frequentadas em razão das suas homilias. 

Em dezembro de 1963, Frei Josaphat partiu novamente para a França Continuou, porém, a colaborar com o Brasil Urgente, até o fechamento do jornal. 

Da França, transferiu-se para a Suíça, por ordem do Vaticano e por pressão do núncio apostólico em Brasília, D. Sebastiano Baggio. Nos 30 anos seguintes, não voltaria ao Brasil .
Em 1965, obteve seu doutorado em Paris, com uma tese sobre a ética da comunicação social. Até 1993, foi professor de ética da comunicação no Instituto de Jornalismo e Comunicação Social da Universidade de Friburgo, da qual é professor emérito. 

Em sua vida universitária, seus escritos e conferências a preocupação de Carlos Josaphat se concentra nos problemas sociais, nos desafios éticos da civilização científica e tecnológica e especialmente nas relações entre a ética e o cristianismo diante dos desafios da modernidade e da pós-modernidade.

De volta ao Brasil no segundo semestre de 1994, voltou a lecionar na Escola Dominicana de Teologia, no Instituto Teológico do Estado de São Paulo (ITESP) e em outras universidades do Brasil, além de ter publicado mais de duas dezenas de livros.

Estudioso de Tomás de Aquino, comentou as questões sobre a Justiça da Suma Teológica. Segundo Frei Josaphat, no pensamento de São Tomás, a propriedade privada não é uma concessão à fraqueza humana pois permite ao Homem exercer suas responsabilidades em relação à criação e à sociedade. Mas ela deve resultar de leis justas e de costumes virtuosos por parte da comunidade dos cidadãos, de maneira a escapar a qualquer privatização da moral e a utilizar as riquezas tendo em vista o bem comum.[6]

Outro importante assunto da obra do Frei Josaphat é a vida e obra do também dominicano Bartolomeu de Las Casas. Faleceu, em Goiânia no dia 9 de novembro de 2020, cinco dias após ter completado noventa e nove anos. 
Bibliografia parcial

De Frei Carlos Josaphat [9]
• Prolégomènes à une Morale de la Penséed’après la Nature et les Conditions Humaines de la Connaissance. La Sainte Baume: Saint Maximin, 1956.
• A justiça social na Bíblia e no ensino da Igreja. São Paulo: Apostilas Pro manuscripto, 1961.
• Evangelho e Revolução Social. São Paulo : Livraria Duas Cidades, 1962.
• Evangelho da unidade e do amor; texto e doutrina do Evangelho de S. João. São Paulo: Livraria Duas Cidades, 1966.
• O sermão da montanha: manifesto de santidade cristã e de promoção humana. São Paulo, Duas Cidades, 1967.
• Estruturas a serviço do Espírito. Reflexões sobre a evolução histórica e a atual reforma das instituições eclesiásticas. Petrópolis: Vozes, 1968. 102p.
• Information et propagande, responsabilités chrétiennes. Paris, Éditions du Cerf, 1968.
• Pour une théologie de la Révolution. Em: Société injuste et Révolution. Colloque de Venise. Aux Éditions Du Seuil, Paris, 1969.
• La crise du choix moral dans la civilisation technique. Fribourg : Éditions universitaires ; Paris : Éditions du Cerf, 1977.
• Hegel et la Théologie Contemporaine - L'Absolu dans l'Histoire? Em: J. L. Leuba; Carlos Josaphat Pinto de Oliveira (Orgs.). Paris, Delachaux & Niestllé, 1977.
• Autonomie : dimensions éthiques de la liberté. Fribourg : Éditions universitaires ; Paris : Éditions du Cerf, 1978.
• Droits de l´homme et discrimination religieuse. Em: Universalité des Droits de l´homme et diversité des cultures. Les Actes du 1er Colloque Interuniversitaire, Fribourg, 1982.
• L’éthique professionnelle des journalistes. Fribourg: Ed. Universitaires de Fribourg, Suíça, 1983. 2a. ed. 76p.
• La dimensione mondiale dell'etica : situazione e futuro del mondo umano : atti dell'XI congresso nazionale dei teologi moralisti, Roma, 2-3 aprile 1985. Bologna : EDB, 1986.
• Éthique de la Communication sociale - vers un ordre humain de l’information et de la communication dans le monde. Fribourg: Éditions universitaires, 1987.
• Homme et femme dans l´anthopologie de Thomas d´Aquin. E Anthopologie théologique et éthique chrétienne. In: Humain a L´image de Dieu. Labor Fides, Genebra, 1989.
• Ethique chrétienne et dignité de l'homme. Fribourg : Editions universitaires ; Paris : Editions du Cerf, 1992.
• Contemplação e Libertação – Tomás de Aquino, Jean de la Croix, Barthélemy de Las Casas. Fribourg : Éditions Universitaires ; Paris : Éditions du Cerf, 1993. Ática, 1995.
• Conceptions Du salut dans Le catholicisme français contemporain. Em: Le salut Chrétien – Sob a direção de Jean-Louis Leuba. Desclée, Paris: 1995.
• Moral, Amor & Humor – Igreja, sexo e sistema na roda-viva da discussão. Rio de Janeiro: Record-Nova Era, 1997. 364p.
• Tomás de Aquino e a Nova Era do Espírito. São Paulo: Loyola, 1998.
• Fé, Esperança e Caridade – Encontrar Deus no centro da vida e da história. São Paulo: Paulinas, 1998.98p.
• O vazio da memória e o raiar da luz dentro da noite in: Luiz Carlos Uchoa Junqueira Filho (org.), Silêncios e luzes: Sobre a Experiência psíquica do Vazio e da Forma. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1998.
• Santas Doutoras, Espiritualidade e Emancipação da Mulher. São Paulo: Ed. Paulinas, 1999.
• Eclesiologia da comunhão e da sacramentalidade, da colegialidade, da participação e do compromisso social in: Zildo Rocha (org.), Helder, o Dom – uma vida que marcou os rumos da Igreja no Brasil. Petrópolis: Vozes, 1999, p. 124-135.
• Paulo Freire, ética e teologia da libertação in: Ana Maria Araújo Freire (org.). A pedagogia da libertação em Paulo Freire. São Paulo: Ed. Unesp, 1999, p. 71-79.
• Direito ao trabalho, exigência primordial da ética social. Convergência. Revista Mensal da CRB Brasil. Rio de Janeiro, maio de 1999 p. 224-238.
• Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Comunhão divina, solidariedade humana. São Paulo: Loyola, 2000. 199p.
• Fe, Esperanza y Caridad – a la luz de la Santísima Trinidad. 2000. San Pablo. Bogotá.
• Las Casas: todos os direitos para todos. Loyola, 2000.
• Crer no amor universal – visão histórica e ecumênica do “Creio em Deus Pai”. São Paulo: Loyola, 2001. 215p.
• A questão de Deus hoje in: Antonio S. Bogaz; Márcio A. Couto (Orgs.), Deus, onde estás? A busca de Deus numa sociedade fragmentada. São Paulo: Loyola, 2001;
• Ética no passado e para o futuro da Vida Religiosa. Convergência. Revista Mensal da CRB Brasil, Rio de Janeiro, outubro de 2001, p. 493-503;
• Evangelho e Diálogo Inter-religioso. São Paulo: Loyola, 2003. 175p.
• A teologia em diálogo interdisciplinar no seio da universidade moderna. In: Religião & Cultura. A crítica do Horror. Departamento de Teologia e Ciências da Religião PUC/SP. São Paulo: Paulinas, 2003.
• Falar de Deus e com Deus hoje, 2004, Ed. Paulus. São Paulo.
• Las Casas: Educator for Life and Liberation. Em: Towards the Intelligent Use of Liberty. Dominican approaches in Education. Hindmarsh, 2004.
• Globalização, religião, mídia e mercado. In: Religião & Cultura. Cristianismo na América Latina e Caribe: (Re)visões. Departamento de Teologia e Ciências da Religião PUC/SP. São Paulo: Paulinas, 2004.
• Suma Teológica de Tomás de Aquino. 9 Volumes. Coord. Geral e Trad. São Paulo: Loyola, 1995-2005.
• Las Casas, Deus no outro, no social e na luta. São Paulo: Paulus, 2005. 94p.
• Único modo de atrair todos os povos à verdadeira religião. De Frei Bartolomeu de Las Casas. Obras Completas. Vol. 1. Coord. geral da trad., introd. e notas de frei Carlos Josaphat e tradução de Hélio Eduardo Lucas, Noelia Gigli. São Paulo: Paulus, 2005.
• (Contribuição) in: Acortar distancias – hijas e hijos de Domingo hacen teologia juntos – Dominican Sisters Internacional ICJPOP. Colección Biblioteca Dominicana, Salamanca. 2005.
• Ratzinger, Chenu e Congar: teólogos pioneiros no Concílio Vaticano II. In: Religião & Cultura. Bastidores da Primavera. Departamento de Teologia e Ciências da Religião PUC/SP. São Paulo: Paulinas, 2005.
• Ética e mídia - liberdade, responsabilidade e sistema. Paulinas, 2006.
• Under the Banner of Bartolomé de Las Casas: Brazilian Dominicans and Social Justice. In: Preaching Justice – Social Ethics in the Twentieth Century. Dominican Publications. Austrália, 2007.
• Humanismo integral e solidário, visando construir uma Civilização do Amor. In: Doutrina Social e Universidade. O Cristianismo desafiado a construir cidadania. Afonso Maria Ligorio Soares e João Décio Passos (Orgs.). São Paulo: Educ/Paulinas. 2007.
• Frei Bartolomeu de Las Casas, Espiritualidade contemplativa e militante. São Paulo: Paulinas, 2008.
• A teologia precisa da Ciência? Transcendência, ciência e sabedoria na cultura de ontem e hoje. In: Teologia e Ciência. Diálogos acadêmicos em busca do saber. Afonso Maria Ligorio Soares e João Décio Passos (Orgs.). São Paulo: Educ/Paulinas. 2008.
• Teologia Patrística: Diálogo com as culturas e inculturações, ontem e hoje. In: Vida Pastoral. São Paulo: Paulus. 2009.
• Ética Mundial, esperança da humanidade globalizada. Petrópolis: Vozes, 2010.
• Liberdade e justiça para os povos da América. Oito tratados impressos em Sevilha em 1552. De Frei Bartolomeu de Las Casas. Obras Completas. Vol. 2. Coord. geral da trad., introd. e notas de frei Carlos Josaphat. São Paulo: Paulus, 2010.
• Utopia, jeito e Humor. Depoimento em: Bernardino Leers, em Plena Liberdade, a sabedoria da vida entra com a tolerância que abraça, suporta e confirma. Ed. Lutador, Belo Horizonte, 2010.
• Teologia e direito na aurora do mundo moderno: Francisco de Vitória e Bartolomeu de Las Casas. In: Teologia e Direito. O mandamento do amor e a meta da justiça. Afonso Maria Ligorio Soares e João Décio Passos (Orgs.). São Paulo: Paulinas, 2010.
• Atualidade: Direitos Humanos: urgência e viabilidade. In: Missões: a missão no plural. São Paulo, Missionários da Consolata, 2010.
• Comunicação e compromisso social. In: Teologia e Comunicação. Corpo, palavra e interfaces cibernéticas. Afonso Maria Ligorio Soares e João Décio Passos (Orgs.). São Paulo: Paulinas, 2011.
• Atualidade: Promover os Direitos Humanos. In: Missões: a missão no plural. São Paulo, Missionários da Consolata, 2011.
• Paradigma teológico de Tomás de Aquino. São Paulo: Paulus/EDT, 2012.
• Sucesso nos Negócios & Realização Humana - Responsabilidade e rentabilidade em debate. São Paulo: Globus, 2012. (em co-autoria com Jacques Pasquier Dorthe).
• Santa Catarina de Sena. Contemplação apostólica e emancipação da mulher. In: Il servizio dottrinale di Caterina da Siena. Nerbini. Firenze. 2012.
• Artigo em: Maritain, a Sabedoria Integral. POZZOLI, Lafayette e LIMA, Jorge da Cunha (Orgs.). Presença de Maritain. Testemunhos. 2ª. ed. Ed. LTr. São Paulo. 2012.
• Vaticano II, a Igreja aposta no amor universal. Com a colaboração de Lilian Contreira. Ed. Paulinas. São Paulo, 2013.
• Tomás de Aquino e Paulo Freire, pioneiros da inteligência, mestres geniais da educação nas viradas da história. Ed. Paulus. São Paulo, 2016.
• O Espírito Santo, no coração e na história do povo de Deus. Loyola, São Paulo. 2017.
• Las Casas e Zumbi, pioneiros da consciência social e histórica na luta pelos direitos dos Índios e dos Negros. Loyola, São Paulo.
Sobre Frei Carlos Josaphat
• Utopia Urgente - Livro-homenagem aos 80 anos de frei Carlos Josaphat, contendo fotos, ilustrações e textos. São Paulo: Casa Amarela / EDUC, 2002. 565 p. Org. por Frei Betto, Adélia Bezerra de Meneses e Thomaz Jensen[3].
• Fogo Amigo - Livro-homenagem aos 95 anos de frei Carlos Josaphat, São Paulo: Ed. Parábola, 2016. Organizado por Lilian Contreira.

Referências
1. ↑ Arquidiocese de São Paulo.Região Episcopal Ipiranga [1]
2. ↑ Ir para:a b c O dominicano Frei Carlos Josaphat será cidadão honorário de Brasília. Câmara em pauta, 8 de fevereiro de 2013.
3. ↑ Ir para:a b c d Carlos Josaphat - o frade que incendiou a esquerda. Estadão, 8 de novembro de 2002.
4. ↑ Information et communication : vers une éthique commune. Por Jean Devèze. Communication et organisation, La communication au service de l'information ? Dossier. 8, 1995.
5. ↑ Carlos Josaphat - Frade analisa a crise moral da Igreja e as relações da fé com o mundo moderno. Por Juvenal Savian Filho. Cult, ed 147, junho de 2010
6. ↑ Le vol et le droit de propriété dans l’éthique chrétienne de Thomas d’Aquin. Por Carlos-Josaphat Pinto de Oliveira. COMMUNIO - Revue catholique internationale. XXIII, 3 n° 137 maio-junho de 1998.
7. ↑ Ética, religião e globalização, acesso em 09 de março de 2016.
8. ↑ «Faleceu hoje o teólogo dominicano, Frei Carlos Josaphat» (PDF). Consultado em 10 de novembro de 2020
9. ↑ Bibliografia de Frei Carlos Josaphat
Ligações externas
• A atualidade “incandescente” do Reino de Deus e do Reino dos Fins. Entrevista com Frei Carlos Josaphat. Por Márcia Junges. Instituto Humanitas Unisinos (IHU), 4 de maio de 2013.
• Pacem in Terris. Os 50 anos de uma encíclica e a dimensão social do Evangelho. Entrevista com Frei Carlos Josaphat. IHU, 24 de abril de 2013.
• O salto qualitativo de João XXIII: uma síntese da ética social. Entrevista com Carlos Josaphat. Por Moisés Sbardelotto. IHU On-line 360, Ano XI, 9 de maio de 2011.

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