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segunda-feira, 29 de agosto de 2011

O DIAMANTE DO ABAETÉ & OUTROS CONTOS.

Para quem gosta de estudar a história da nossa região vai mais uma dica de leitura: O Diamante do Abaeté & Outros Contos.

O livro fala do famoso diamante do Abaeté que segundo o autor, Rubens Fiúza, nem sequer era do Abaeté.

A pedra encontrada em 1796 e que seria na época a maior do mundo teria levado um grande número de garimpeiros clandestinos em direção aos rios Indaiá e Abaeté.

Mas seria mesmo a maior pedra do mundo? Teria sido encontrada realmente no rio Abaeté? Quem teria encontrado?

O autor, Rubens Fiúza, nasceu na cidade vizinha de Dores do Indaiá em 1923 e se tornou um grande estudioso da história da região.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

BAR CAFÉ DO PONTO.

Fonte: Foto R. Arruda-25/ agosto/2011.
Fonte: Foto Gisa- junho/2010.
Fonte:Foto Valério Gabriel- 1996.

O Bar Café do Ponto está localizado à rua Dr. Antônio Amador- centro de Abaeté- e ponto de encontro para quem vai para as cidades vizinhas ou apenas tomar uma cerveja geladinha.

Conhecido por muitos como o antigo "Bar do Có" hoje é o Bar do Fabinho e está de cara nova para receber os abaeteenses e visitantes.

sábado, 20 de agosto de 2011

CENTRO CULTURAL" DONA JOAQUINA DO POMPÉU"

Hoje, dia 20 de agosto, a cidade vizinha de Pompéu está em festa para a inauguração do "Centro Cultural Dona Joaquina do Pompéu".

O casarão reconstituído nos moldes do original homenageia a grande dama do centro-oeste mineiro cuja história continua sendo contada através dos séculos.

Joaquina Bernarda da Silva de Abreu Castelo Branco Souto Mayor de Oliveira Campos nasceu em Mariana no dia 20 de agosto de 1752 e faleceu em Pompéu em dezembro de 1824.

Era filha de Jorge de Abreu Castelo Branco e de dona Jacinta Teresa da Silva.

De temperamento forte e independente se casa aos doze anos de idade com Inácio de Oliveira Campos com quem teve 10 filhos.

E é a história dessa senhora de nome extenso que agora ganha um espaço através da criação de um museu contendo grande acervo e se tornando um grande marco cultural para a cidade de Pompéu.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

DIA DO HISTORIADOR.

Foi através desse armarinho da bisa Chiquinha que aprendi a guardar as velhas histórias. (Rita Arruda)


Francisca Carolina Álvares da Silva, carinhosamente conhecida como Dona Chiquinha, é a terceira geração de Joaquina do Pompéu.

Filha do Tenente coronel José Luiz Álvares da Silva e de Maria Carolina Álvares da Silva nasceu em Pará de Minas, provavelmente na Fazenda dos Guardas e faleceu em Abaeté no dia 20 de abril de 1941, com 68 anos de idade.

Foi casada com Firmino de Souza Cândido com quem teve 8 filhos.

De família abastada acabou vivendo grandes dificuldades financeiras terminando seus dias perto de sua filha Judith juntamente com seu esposo Firmino.

Já mais velha, se tornou uma excelente doceira, cuja especialidade era o doce da raiz do mamão. O doce era feito em formato de coração e fazia muito sucesso na cidade.

Foi extremamente dedicada à família e aos amigos recebendo deles um carinho especial comprovado nas inúmeras cartas e fotografias que recebia com frequência e arquivava.



Mesmo sem ter estudado soube guardar a sua história e sem saber me ensinou a brincar de historiadora.


"O historiador e o poeta não se distinguem um do outro pelo fato de o primeiro escrever em prosa e o segundo em verso. Diferem entre si, porque um escreveu o que aconteceu e o outro o que poderia ter acontecido". Aristóteles

"O poeta pode contar ou cantar as coisas, não como foram mas como deviam ser; e o historiador há-de escrevê-las, não como deviam ser e sim como foram, sem acrescentar ou tirar nada à verdade". Miguel Cervantes

A Lei n.12.130 de 17 de dezembro de 2009 institui o Dia Nacional do Historiador, a ser celebrado anualmente no dia 19 de agosto sendo a proposta de homenagear esses profissionais da História de autoria do senador Cristovam Buarque.

A data escolhida é a do nascimento de Joaquim Nabuco (19/08/1849), diplomata, poeta, orador, abolicionista, memorialista e um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras.

O blog parabeniza todos os historiadores!

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

SOMBRAS DO PASSADO.


"Capa e ilustrações de José Bernardo de Freitas Soares."

"Por uma noite tépida e enluarada de setembro, nos últimos alentos do século XIX, chegávamos nós ... na pitoresca chácara Bicoé, subúrbio da cidade."

"Estamos em dezembro de 1925.As plantações de milho, arroz, cana-de-açúcar e tuberosas ostentam luxuriante vegetação como que atestando a fertilidade de nossas abençoadas terras ..."
(Trecho do livro Sombras do Passado)

Joaquim Alves de Andrade (Quinzinho Andrade) nasceu em Abaeté no dia 07 de novembro de 1883.

Casou-se em 1908 com Julieta Cordeiro de Andrade com quem teve 13 filhos.

No livro Sombras do Passado o autor escreve casos e poesias datados em sua maioria da primeira metade do século XX.

Relata o encanto de um casamento de roceiros, emociona com a narração da suas bodas de ouro, descreve o incrível alvorecer na roça, o som contagiante de uma viola afinadinha...

E, principalmente, deixa para nós no século XXI, um pedacinho do século XIX e XX.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

MEMÓRIAS DE UM LAVRADOR E FARMACÊUTICO.

" ... selei o meu cavalo, o Castanho, montei e fui para a Estação do Clarindo, no fim da estrada Oeste de Minas, estrada de ferro Bitolina, e lá tomei o trem para a estação de Abaeté ... "
( trecho do livro de Firmino M. Ribeiro)

O autor do livro, Firmino Matias Ribeiro, nasceu em 1903 no Povoado dos Cristos, subúrbio do Arraial Buriti da Estrada, hoje cidade de Pompéu-MG.

Nas 204 páginas do seu livro de memórias ele narra a sua infância, as dificuldades vividas por sua família além de descrever a sociedade e os costumes da nossa região na primeira metade do século XX.

Através da sua descrição podemos conhecer melhor a vida de um lavrador naquela época, trabalhando primeiro em Pompéu e após o casamento passando a residir no município de Abaeté: Gonçalves, Porto de Pompéu, Riacho das Pedras.

Abandona a enxada se tornando mais tarde um farmacêutico no Junco e no Arraial do Bagre ( Felixlândia).

Sua história tem como cenário o chão abençoado do centro-oeste de Minas Gerais, o lombo dos animais ou os carros de bois como transporte, a travessia do São Francisco através da velha balsa, a vida rural, as doenças comuns da época, o colchão de palha de milho rasgada ... a construção da Br- 040 ligando o nosso estado à nova capital.

domingo, 7 de agosto de 2011

FOTOGRAFANDO ABAETÉ !!!

A pequena torre da capela de São José apontando para o céu azul ...
e a praça que leva o nome do frei querido ... Mário, o franciscano que me batizou.
Janelas, janelas ... janelas enormes ...
muitas janelas voltadas para a rua outrora tranquila.
Janelas da minha terra ... da nossa terra ...
simples , sem malícia, singelas ou ...
puramente belas ...
arqueadas, interessantes ...
guardando a memória de outros tempos ...
exuberantes na forma e na cor ...
ou no romantismo dos velhos tempos ...
paixão dos amantes da história tão esquecida e maltratada.
Fachadas desenhadas com perfeição ...
como um poema numa bela noite de luar.
Janelas hoje protegidas... não deixando espaço para as lindas namoradeiras que antes ficavam a observar o caminhar lento da nossa pequena ' grande cidade'.

Janelas de Abaeté !!!

Fonte: Foto R. Arruda- julho/2011.