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segunda-feira, 9 de maio de 2011

JOAQUINA DO POMPÉU.

Causos surpreendentes de Joaquina do Pompéu contados por adultos e crianças, narrados nos intervalos entre uma ou outra atividade cotidiana. Histórias que despertam sentimentos: diversas histórias picantes, histórias grandiosas, histórias abertas... Histórias que fecundam a imaginação..."
É o que você encontrará neste livro!
(NORONHA, Gilberto Cezar. Joaquina do Pompéu: Tramas de memórias e histórias nos sertões do São Francisco. Uberlândia: EDUFU, 2007. p. 192).

Sobre o autor:

Gilberto Cézar de Noronha nasceu em Abaeté (MG) e até os 15 anos de idade estudou em Poções (município de Paineiras- MG) dividindo os afazeres da fazenda com a descoberta da leitura e da escrita.

Menino tímido, mas com sede do saber, veio para Abaeté onde fez o ensino médio na Escola Estadual “Dr. Edgardo da Cunha Pereira”. Em seguida, cursou Estudos Sociais e graduou-se em História pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras do Alto São Francisco e a partir daí tem atravessado rios e oceanos desvendando personagens e mitos, escrevendo, descrevendo e defendendo a história da nossa região.

Fez mestrado na Universidade Federal de Uberlândia em cujo trabalho vasculhou a vida de Joaquina do Pompéu, a grande dama do centro oeste mineiro do século XIX. O resultado da pesquisa está em seu livro Joaquina do Pompéu: Tramas de memórias e
histórias nos sertões do São Francisco (EDUFU,2007).

Também pela Universidade Federal de Uberlândia defendeu tese de doutorado sobre o Oeste de Minas Gerais com estágio de quatro meses na França pela École de Hautes Études em Sciences Sociales. E foi lá no Velho Mundo, mais especificamente em Paris, que esse jovem abaeteense se encheu de orgulho ao ver que a música sertaneja aprendida com seus pais, desde criança, agradava aos ouvidos também por lá, acompanhada de irreverência e do piano francês. Enfim, pôde experimentar na pele o que defende em seus artigos e em sua tese: de que não é preciso, nem aconselhável, abrir mão de nossas identificações locais para nos sentirmos parte ativa do mundo.

Como um bom mineiro, sem fazer alarde das suas conquistas, Gilberto tem vários artigos publicados em revistas importantes do país e uma infinidade de trabalhos apresentados em várias partes do Brasil, sempre focado na trajetória regional e na problematização das formas como temos escrito e ensinado a história do Brasil.

Além de pesquisador e educador de profissão o nosso conterrâneo é também músico “por distração”, mostrando intimidade com o violão, a flauta e os teclados (de uma velha sanfona renegada ou quem sabe um piano antigo encontrado numa cafeteria de "maison" da
Cité Universitaire Internationale de Paris). Canta e encanta com a simplicidade típica daqueles que segundo ele mesmo de tanto gostar de aprender,descobriram quão pouco a gente sabe.

5 comentários:

Anônimo disse...

Meus parabéns Gilberto!!!
Como podemos adquirir seu livro?
Infelizmente tenho que continuar dizendo que você ainda está nos devendo um livro sobre nossa matriarca TANGARÁ, mas mesmo assim fico feliz por você!
Um abraço
Silvana L. Noronha Santos

MMS Consultoria Educacional disse...

Nós abaeteenses muito nos orgulhamos do nosso conterrâneo Gilberto e eu em especial me orgulho muito, pois tive a oportunidade de traballhar diretamente com ele e aprendi sobretudo que a humildade é a pedra mais preciosa que podemos possuir como ser humano. Fico muito feliz por ele, porém sinto muita falta dos velhos tempos.
Parabéns Gilberto e muito sucesso porque você merece muito mais.

Anônimo disse...

Gostei muito do livro de Gilberto!
Adquiri na Banca de Revistas de Abaeté.
NOta 10, todos deveriam ler...

Minha vida...Brasil/ Portugal disse...

Em minhas pesquisas pelo Google sobre minha matriarca Joaquina do Pompéu, me deparei com o nome do Gilberto. Enfim, consegui q alguém da família comprasse o livro do Gilberto e n vejo a hora de começar a ler. Vivo em Lisboa e quero parabenizá-los por mais uma obra, pelo blog e por existir pessoas q valorizam nossa história. Os mineiros sabem fazer história e o mais importante, lutam para que não seja esquecida! Abraços,
Juliana Maciel

Minha vida...Brasil/ Portugal disse...

Bom dia!
Apesar de minha matriarca ser a Joaquina do Pompéu, gostaria muito que fosse contada a história da Maria Tangará...afinal faz parte de Minas, de nossa história!
No facebook, temos um grupo sobre genealogia Dona joaquina do Pompéu. Apareçam qdo quiser.
Estou também montando minha genealogia no site www.myheritage.com (ou .com.br)
Lá sou Juliana Campos Maciel e tb Genealogia Dona joaquina do Pompéu.
Abraços à todos!