E O TREM DE FERRO FICOU NA SAUDADE...

Trilho importado dos Estados Unidos.

Restos de um pontilhão - córrego Beleza

 

Restos de um pontilhão.

Prego usado para pregar o trilho no dormente.

Marco da quilometragem da ferrovia

Fonte: As fotos foram retiradas de um trabalho escolar feito por Bruno Ferreira Lino Fiúza.


“ O s moradores da região estão tristes com a sua saída: além do lado sentimental, há o lado econômico ( 350 pessoas vivem da linha, somente em Martinho Campos), pois as passagens e os fretes são mais baratos do que os dos ônibus e caminhões da nova estrada de rodagem que o governo Federal está construindo.
A saída do trem em Martinho Campos – cidade pequena, comum – não é mais como há dez ou mais anos, quando as moças punham vestido novo para verem os passageiros que vinham de Pompéu e Abaeté ou fazer o “bota-fora” de parentes ou namorados que iam a Pitangui, Divinópolis ou mesmo a Pará de Minas e Belo Horizonte. (...) “

Trenzinho lírico dá seus últimos apitos - Dirceu Soares, revista 3 Tempos.Belo Horizonte, 15 de fevereiro de 1963.

Um pouco da vida de Dirceu Soares

Nasceu em Abaeté no dia 29 de abril de 1936, era filho de João Botelho de Freitas e de Policena Soares de Freitas.

Estudou em Abaeté até o 4º ano primário, depois Pará de Minas e Divinópolis.Depois foi para Santos Dumont continuar os estudos com os franciscano, mas "Deus não o chamou para ser padre".

Foi para Belo Horizonte trabalhar como jornalista no Diário Católico com seu irmão Lúcio.

Em 1965 foi convidado, com mais cinco colegas mineiros, para trabalharem no jornal ESTADÃO. Em São Paulo trabalhou ainda em diversas revistas como Manchete, Alterosa e também no jornal ' Diário Sertanejo'.

Faleceu em São Paulo, no dia 08 de novembro de 1993, deixando uma grande saudade em todos.
(As informações foram fornecidas por familiares em 1997)