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terça-feira, 27 de janeiro de 2015

O QUE OS ABAETEENSES PENSAM DO CARNAVAL?


A questão é a seguinte. Não poderia de maneira alguma acontecer esse carnaval devido à falta de água. O povo não está enxergando o tamanho do problema que estamos passando. Nascentes secando pra todo lado, desperdicio contínuo pela população(lavando carros e passeios o tempo todo). Na zona rural falta ja falta agua, num periodo em que deveria estar sobrando. Acho que o Ministério Publico deveria intervir de maneira ferrenha impedindo essa barbárie, pois enquanto uns poucos sairão com muito, o resto da população que ficará aqui o restante do ano está condenada a pagar um preço muito alto. E que Deus nos ajude, pois se depender desses politicos e justiça, estamos todos ferrador.
(Marcelo Henrique de Almeida via facebook)

A moda agora é economizar água,eu não sei se a prefeitura e a copasa se fazem de cegos ou de bestas mesmo, pois o que mais eu vejo é lava- jatos lavando carros com água tratada na cidade,pra copasa não tem problema eles fazem a leitura e a conta já sai na hora pra pessoa pagar,e fica ai com hipocrisia pedindo o povo pra economizar enquanto as bombas estão só lavando carros o dia todo,fica a dica pra população de Abaeté.
 (Geraldo Magela via facebook)

Uma grande polêmica entre a população é com relação aos riscos de falta de água durante e após a festa. Segundo Antônio Múcio Caetano de Araújo, da Copasa, o consumo de água em Abaeté no carnaval chega a seis milhões de litros de água\dia. “É muita água para um Marmeladinha como o nosso, neste período de seca. Vamos trabalhar 24 horas direto no carnaval e torcer para não faltar água, porque, infelizmente, não há previsão de chuvas, nem de temperaturas mais baixas. Contamos com a conscientização da população, para economizar o máximo possível, evitando qualquer desperdício”, declara.
Ele diz que a Copasa não pode autuar as pessoas por desperdício de água, porque a situação “ainda” não é de calamidade pública. “É complicado, mas o que manda mesmo é a conscientização de cada um”, completa Antônio Araújo.
( http://www.nossojornalabaete.com.br/esta-chegando-o-carnaval-2015/)

 Hoje em dia o carnaval em Abaeté já faz parte da cultura da cidade, é tão esperado por parte de algumas pessoas que chega a ser admirável tal ato. São dezenas de pessoas envolvidas que não se pode querer fazer uma identificação junto a pessoas ou órgãos públicos - privados, carnaval é uma cultura popular, é de todos. A cidade por alguns dias ganha o glamour único, se identificando com o brilho que só ela tem, enriquecido pela beleza de lindas garotas e rapazes tanto da cidade como de visitantes. Portanto esta grande tenda, algo monumental montado no centro da cidade, passa a ser de fundamental importância para a cidade tanto cultural como econômico. E esta grande festa que fascina e encanta existe por levar a felicidade das pessoas, que retribuem com a alegria e o sorriso.
 (Rafael Costa Resende)


A grande questão é que as pessoas só discutem o problema do Carnaval quando o mesmo está para começar. Aí aparecem os palpites (prós e contras), aparecem pesquisas, dados econômicos, argumentos os mais diversos possíveis. Mas não aparece o principal: um debate sério, responsável e com a participação dos diversos segmentos da sociedade, de tal forma a evidenciar um retrato fiel da situação e apresentar soluções que possam minimizar os pontos negativos. Dados amadores e críticas sem uma base sólida só servem para acirrar os ânimos. Temos também que distinguir dois tipos de festa: a popular (pública) e a particular. Parece que essa segunda tem gerado mais críticas que a primeira, principalmente porque ela avança os limites do privado, misturando-se à festa popular, o que torna a discussão ainda mais complexa.
(Warle Francisco de Oliveira)

Um comentário:

Anônimo disse...

Eu acho que a população de Abaeté merece brincar o carnaval como nos velhos tempos. Hoje o que se vê é uma mercantilização, da cultura popular. A população tão sofrida fica excluída deste momento de lazer.
Fim do carnaval abaianado. E volta do carnaval de rua.