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domingo, 15 de maio de 2011

VIDA... OU FOI SONHO?

Autor do livro: Expedito Justiniano de Noronha.


Natural de Abaeté, Minas Gerais,viveu em Brasília durante 28 anos e,aposentado, mudou-se para Goiânia onde tem duas filhas casadas.


Aprendeu a amar Goiânia que conheceu nos idos de 1961, quando foi transferido do Rio de Janeiro para Brasília.Na capital da República lecionou inglês pela Fundação Educacional do Distrito Federal.

Aposentou-se pelo governo do Distrito Federal onde serviu como Secretário da consultoria Jurídica da Novacap sob direção do Dr. Dario Délio Cardoso.


Foi diretor da Divisão de Documentação e Comunicação da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil- NOVACAP, e secretário redator da Assessoria Técnica da superintendência daquela companhia.

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Nesta postagem apresento mais um escritor abaeteense : Expedito Justiniano de Noronha.
Viveu longe da sua terra natal construindo e escrevendo a sua própria história mas também a de Abaeté.



Agradeço à sua filha Silvana que gentilmente me enviou o material para essa publicação que muito enriqueceu o blog.


segunda-feira, 9 de maio de 2011

JOAQUINA DO POMPÉU.

Causos surpreendentes de Joaquina do Pompéu contados por adultos e crianças, narrados nos intervalos entre uma ou outra atividade cotidiana. Histórias que despertam sentimentos: diversas histórias picantes, histórias grandiosas, histórias abertas... Histórias que fecundam a imaginação..."
É o que você encontrará neste livro!
(NORONHA, Gilberto Cezar. Joaquina do Pompéu: Tramas de memórias e histórias nos sertões do São Francisco. Uberlândia: EDUFU, 2007. p. 192).

Sobre o autor:

Gilberto Cézar de Noronha nasceu em Abaeté (MG) e até os 15 anos de idade estudou em Poções (município de Paineiras- MG) dividindo os afazeres da fazenda com a descoberta da leitura e da escrita.

Menino tímido, mas com sede do saber, veio para Abaeté onde fez o ensino médio na Escola Estadual “Dr. Edgardo da Cunha Pereira”. Em seguida, cursou Estudos Sociais e graduou-se em História pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras do Alto São Francisco e a partir daí tem atravessado rios e oceanos desvendando personagens e mitos, escrevendo, descrevendo e defendendo a história da nossa região.

Fez mestrado na Universidade Federal de Uberlândia em cujo trabalho vasculhou a vida de Joaquina do Pompéu, a grande dama do centro oeste mineiro do século XIX. O resultado da pesquisa está em seu livro Joaquina do Pompéu: Tramas de memórias e
histórias nos sertões do São Francisco (EDUFU,2007).

Também pela Universidade Federal de Uberlândia defendeu tese de doutorado sobre o Oeste de Minas Gerais com estágio de quatro meses na França pela École de Hautes Études em Sciences Sociales. E foi lá no Velho Mundo, mais especificamente em Paris, que esse jovem abaeteense se encheu de orgulho ao ver que a música sertaneja aprendida com seus pais, desde criança, agradava aos ouvidos também por lá, acompanhada de irreverência e do piano francês. Enfim, pôde experimentar na pele o que defende em seus artigos e em sua tese: de que não é preciso, nem aconselhável, abrir mão de nossas identificações locais para nos sentirmos parte ativa do mundo.

Como um bom mineiro, sem fazer alarde das suas conquistas, Gilberto tem vários artigos publicados em revistas importantes do país e uma infinidade de trabalhos apresentados em várias partes do Brasil, sempre focado na trajetória regional e na problematização das formas como temos escrito e ensinado a história do Brasil.

Além de pesquisador e educador de profissão o nosso conterrâneo é também músico “por distração”, mostrando intimidade com o violão, a flauta e os teclados (de uma velha sanfona renegada ou quem sabe um piano antigo encontrado numa cafeteria de "maison" da
Cité Universitaire Internationale de Paris). Canta e encanta com a simplicidade típica daqueles que segundo ele mesmo de tanto gostar de aprender,descobriram quão pouco a gente sabe.

domingo, 8 de maio de 2011

UM DIA MUITO ESPECIAL !!

Mãe é coração, alegria, felicidade... é jardim repleto das mais belas flores.
Flores simples e meigas como você ... pura e divinamente belas para olhos que entendem de amor... enxergam o matiz perfeito da existência.
Fonte: Foto R. Arruda- maio/2011.

Bendita seja você que no frescor dos seus 24 anos se tornou mãe, a minha mãe.

Bendita seja a parteira Zica que cuidou de você e também de mim.

Bendita seja as noites mal dormidas, o carinho desmedido, a cama sempre arrumada, a comida simples e gostosa.

Bendita seja a mão que guiou os meus primeiros passos, adoçou os meus dias às vezes nublados e enxugou as minhas lágrimas.

Bendita seja a oração feita com devoção saída do coração.

Bendita seja a sua simplicidade, o sorriso nem sempre estampado, a palmada bem dada.

Bendita seja você e todas as mães: mães que geraram seus filhos, mães de filhos gerados por outras mães, mães de seus sobrinhos, mas verdadeiramente mães.

Bendita seja você que antes de ser mãe foi filha e soube aproveitar a chinelada acertada e o abraço apertado.

Bendita seja!!!

terça-feira, 3 de maio de 2011

TEATRO DE BONECOS NAS ÁGUAS.

O espetáculo “Os Olhos do Surubim Rei” ( teatro de bonecos nas águas) apresentado pelo Grupo Teatro Kabana encantou crianças e adultos.

As apresentações aconteceram na praça Dr. Canuto ( dias 28/29/30 de abril e 1º de maio) e foram realizadas em uma tenda/teatro com capacidade para 180 pessoas , patrocínio da Arcelor Mittal e apoio da Prefeitura Municipal.

É uma viagem surpreendente nas tradições, costumes, mitos, lendas e histórias encantadoras do Rio São Francisco que está ali tão pertinho e nós não o conhecemos verdadeiramente e às vezes nem o percebemos.

Num mergulho pelas águas encantadas do rio povoado por carrancas e seres mitológicos os bonecos esculpidos em madeira vão revelando os segredos, as belezas e a cultura da população ribeirinha.

O clima de sonhos e mistérios coloridos pela lenda da doce Iati, o rio lindo e largo com suas sinuosas curvas vai sendo revelado e a rica cultura popular ganha brilho por onde passa.

Os bonecos vão deslizando pelas águas misteriosas e lendárias embalados por uma doce e bela melodia executada ao vivo.

Fonte: Foto R. Arruda- abril/2011.

Fonte: Foto R. Arruda- abril/2011.

Fonte: Foto R. Arruda- abril/2011.
Fonte: Foto R. Arruda- abril/2011.
Fonte: Foto R. Arruda- abril/2011.
Fonte: Foto R. Arruda- abril/2011.
Fonte: Foto R. Arruda- abril/2011.
Fonte: Foto R. Arruda- abril/2011.
Fonte: Foto R. Arruda- abril/2011.

As fotos acima mostram os alunos da Escola Municipal "Senador Souza Viana"se dirigindo para a Praça Dr. Canuto.

domingo, 1 de maio de 2011

MARIAS, ROSAS E JOÃOS...

Fonte: Foto R. Arruda- abril/2011.

Neste primeiro de maio quero homenagear a todos os trabalhadores através daqueles que fizeram parte da minha história.

Com saudades me lembro do Zé Nico, Peão, João da Izefa, Orlando da Zeca, Cota, Vicente do Sô Toim Preto... que povoaram a minha infância de sonhos e me deram a oportunidade de ser feliz correndo pelos pastos e estradas da fazenda, brincando de nadar no poço de águas barrentas.

Fonte:Arquivo da família-setembro/1986.

As árvores plantadas com carinho, o chão bem cuidado, a prosa no final do dia, a tacha de melado, a rapadura saindo da forma de madeira, o pilão velho de uso, o jirau com o polvilho secando, farinha de mandioca, sabão de coco macaúba...

Vaqueiros, caseiros, mas acima de tudo amigos.

João da Praxedes, Basilinho, Norberto da Rialina que foi um guerreiro na lida com o gado, na comida gostosa feita no fogão a lenha, no terreiro enfeitado de perus, gansos e galinhas, nos versos declamados enquanto tomava a sua cachacinha.

E o santo Divino que mantinha sempre acesa a luzinha da paz, da serenidade... pronto para executar as mais diversas tarefas.

A Lena, a dona Zefina e a Judite lavadeira com as mãos doloridas e calejadas de tanto esfregar a roupa mas um sorriso capaz de interromper uma guerra.

Genis... Marias e Rosas. Josés e Joãos. Trabalhadores e trabalhadoras. Grandes guerreiros e guerreiras que deixaram a "túia" cheia de arroz, colheram o milho, cuidaram do gado, entregaram a roupa limpa , doaram muito da sua própria vida e mal tiveram tempo para aprender a desenhar o nome.

Hoje vocês partiram para sempre ou apenas partiram para o descanso merecido... Pessoas simples que viveram e vivem com simplicidade, ouvindo uma moda de viola, arriscando um toque de sanfona ...

Vocês são personagens importantes na minha vida.