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terça-feira, 17 de julho de 2012

ÁGUAS DO PIRAQUARA- RUBENS FIÚZA

A obra de Rubens Fiúza na apreciação do professor Leonídio Ferreira de Oliveira, nome importante da educação abaeteense.

ÁGUAS DA PIRAQUARA repete, não obstante aprofunde, DO SÃO FRANCISCO AO INDAIÁ. Um defeito do autor? Sem dúvida, mas recordemos que se trata de um professor, acostumado a repetir para fixar. Além do mais, repetir é do estilo bíblico. Os evangelistas (ditos sinópticos) repetem-se. Os profetas do cativeiro repetem os livros dos Reis, repetidos nas Crônicas.
O autor, já maduro, se cristaliza. O estilo de contista não deve nada aos melhores do conto histórico. Não mais se concede a fraqueza de rebaixar conterrâneos dorenses; tece, com maestria, a trama das verdades, de maneira que até ao fim não termina senão recomeçando; a verdade histórica toma feições de novela. Não se quer parar. O importante está por vir. Quando se pensa que Inácio se retira definitivamente para seu feudo de Pompéu, lá vem de volta, prisioneiro das tropas de Isidoro. Quando se espera que escravos seus o defendam, seus escravos aclamam Isidoro. O marido de Sinhá Braba esteve por achar a morte aqui mesmo, no Quartel Geral.

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